domingo, 13 de janeiro de 2008

Os meus principes estão doentes.
Com tosse, febre e dificuldade em respirar...
Ainda agora foram para a escolinha e já estão doentes! Será que vai ser sempre assim? Logo eles que sempre foram tão saudáveis!
Felizmente hoje já estão melhor. Como diria a G. "as nebulizações são a melhor invenção do século XXI".
Ontem o P. dormiu na minha Mãe (como todos os sábados), mas o M veio dormir a casa, porque estava mais doente e precisava de mais cuidados durante a noite.
A primeira coisa que fez quando chegou a casa, em vez de correr para mim, como costuma fazer, foi dizer-me: Mamo, Mamo... (Mano).
Como se me dissesse que o irmão não vinha.
E eu perguntei: "O quê, querido?
- "Mamo, vovó"
Pois, ficou na vóvó.
Depois liguei para a minha Mãe, para saber do P., e também ele andava a procura do "Mamo".
E hoje, o M, assim que acordou: "Mamo, Mamo"...
Estão tão ligados!
Estão sempre a resmungar um com o outro, mas não se largam. Tenho a certeza de que vão ser grandes amigos!

Ás vezes tenho pena de que sejam dois e não um de cada vez. Porque gostava de poder dar mais atenção a cada um deles. G0stava de não ter de me dividir tanto!
Cada um deles tem tanto para dar; tantos pormenores para descobrir...
Como disse ontem o V., "os dois juntos são como um grande prato de caviar: Há tanto, que não se dá o devido valor. Devia ser servido em pequenas quantidades..."
Claro que nós não gostamos de caviar, mas percebi a ideia e ele tem razão.
Ter dois ao mesmo tempo é tão intenso! é tão tudo!
Claro que é absolutamente fabuloso e não trocava esta minha vida de mãe de gémeos por nada, mas às vezes é demais. Apenas demais. E a dose certa era ter um de cada vez.
Fico tão triste quando se pegam por quererem os dois o meu colo ao mesmo tempo! Ou quando
me querem os dois mostrar livros diferentes! queria poder dividir-me em duas e dar tudo de mim a cada um deles...
É realmente dificil de explicar...
Porque nos outros dias, sinto-me completamente abençoada por esta dádiva. Porque não tenho dúvidas de que foi uma dávida, tê-los na minha vida. Puseram-na de pernas para o ar, mas são o mais precioso da minha vida. Eles e o V. ( e, futuramente o J.) são a minha vida. E estou encantada com ela.
Sou feliz. e todos os dias agradeço por isso.

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