De Sábado para Domingo, o P. e o M. dormiram, como habitualmente, na casa da minha Mãe.
De manhã foram ao quarto da minha irmã que tinha estado a estudar até tarde e que, pelos vistos, tinha uma série de papéis e livros espalhados pelo chão.
Contou-me a minha Mãe que eles abriram a porta, viram aquela confusão e o M. disse:
- O titi, tanta porcaria no chão! que disparate!...
Olha o miúdo com a mania que é arrumado...
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Tão amigos!
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Punta Umbria
Acho que não cheguei a fazer um balanço das férias.
Pois bem:
conhecem aquela sensação de ir ver um filme de que toda a gente gostou muito e ficamos no fim, desiludidos, porque afinal não era assim tão bom?
No meu caso, foi o oposto: As minhas expectativas estavam tão baixas que só podia correr melhor!
E na verdade, correu tudo muito bem.
O sitio é realmente bonito (bem mais que a Tunisia e bem mais perto), quente, com o mar sempre morno e sem ondas, a areia do mais fino que já vi e com a vantagem de estar a menos de uma hora, de carro, de Portugal.
O apartamente não era nada de especial mas o condominio era muito interessante, pertíssimo da praia, com piscina para adultos e para crianças, jardins e um chiringuito que nos dava muito jeito para almoçar depois da praia.
E a praia ajuda, de facto, imenso, a descansar.
Curiosamente, até tive tempo para ler um livro! Eu que já não lia há tanto tempo...
Claro que fiz mais exercicio do que em quaisquer outras férias (muitas idas à casa de banho com dois meninos em fase de largar a fralda e muito colo), mas no geral gostei muito.
Para o ano, se assim se proporcionar, vamos para lá outra vez.
Quanto ao local, aconselho: Punta Umbria, numa parte chamada Nuevo portil, inserido num parque natural com uma lagoa imensa com flamingos, e um caminho em madeira (ao lado do amr e no meio dos pinhais que é optimo para passear no final do dia, tudo muito organizado, limpo e estéticamente agradável...
Os nossos inicios das manhãs
Digam-me por favor. Quem é que inventou os inicios das manhã????
Não se podem desinventar?
Pelo menos a mim, mãe de três rapazes, estando dois com dois anos e meio, parece-me que deviam fazê-las desaparecer!!!!
Primeiro choram porque têm sono, depois choram porque não querem aquela roupa, a seguir é porque o boneco ficou no quarto. Passado um bocado, porque o boneco não ficou no quarto...
depois não querem o pequeno-almoço. A seguir choram porque querem o xarope, porque eu lhes lavei a cara, porque ralhei por alguma coisa, porque magoei a limpar o nariz...
Finalmente, ralho mesmo porque se sujaram com o iogurte e vamos todos pela porta fora com ranho no nariz, batas sujas, roupa ( a minha) suja e enrugada), eu a ameaçar que não levo no meu carro meninos chorões...
Porquê que não passamos do imediatamente a seguir ao acordar para o momento em que os deixo na escola com um beijo e um xi-coração apertado????
Não está bem! Não está nada bem!...
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Um dia de quase Outono
Ontem tivemos a nossa primeira experiência de castanhas assadas: A minha primeira deste ano, e a primeira do P. e do M., das suas curtinhas vidas...
Fomos comprar sapatos e lá pertinho da Loja estava o senhor das castanhas assadas.
Comprei uma dúzia, repartida por dois pacotinhos feitos de páginas amarelas, um para cada um deles, e depois fomo-nos sentar numa esplanada a disfrutar da surpresa deles.
Expliquei-lhes que estavam quentes, que tinham de tirar a casca e comer depois...
Acho que não ficaram grandes fãs...
Confesso que também não gosto especialmente de castanhas, sejam assadas, cruas ou cozidas. Gosto do cheiro, gosto de as comprar na rua. Gosto de as ver vender e sentir o fumo que anuncia a chegada do outono.
Já uma vez escrevi que sou muito de cheiros. Este é um dos meus favoritos. E quero muito passá-lo aos meus filhos. Gosto de cheiros que trazem memórias agarradas. Momentos impregnados...
Quero que sempre que passem por um vendedor de castanhas se lembrem da nossa cidade, das ruas movimentadas e deste e de outros passeios que demos em conjunto!
Depois dessa experiência (e de terem entornado duas chávenas de leite e de terem bebido outras duas), fomos a um parque de diversões. Um espaço muito interessante para dias de chuva, com divertimentos de bolas, insufláveis, desenhos e campos de futebol cobertos.
Eles gostam muito de lá ir e até agora sempre fui com eles.
Ontem, como passei numa loja que tinha t-shirts do FCP em promoção, decidi ver se eles ficavam sozinhos (com a monitora) enquanto ia escolher as camisolas. E não é que ficaram, muito alegres e entusiasmados?
Estão a ficar tão crescidos!!!
O M. até pediu á monitora para fazer chichi...
Depois fui ainda brincar com eles um bom pedaço e quando viram as minhas sacas das compras, disse-me o M.:
- Eia, uma prenda! Que sorte!
Como se nunca recebesse prendas...
Tão queridos, sempre!
Fomos comprar sapatos e lá pertinho da Loja estava o senhor das castanhas assadas.
Comprei uma dúzia, repartida por dois pacotinhos feitos de páginas amarelas, um para cada um deles, e depois fomo-nos sentar numa esplanada a disfrutar da surpresa deles.
Expliquei-lhes que estavam quentes, que tinham de tirar a casca e comer depois...
Acho que não ficaram grandes fãs...
Confesso que também não gosto especialmente de castanhas, sejam assadas, cruas ou cozidas. Gosto do cheiro, gosto de as comprar na rua. Gosto de as ver vender e sentir o fumo que anuncia a chegada do outono.
Já uma vez escrevi que sou muito de cheiros. Este é um dos meus favoritos. E quero muito passá-lo aos meus filhos. Gosto de cheiros que trazem memórias agarradas. Momentos impregnados...
Quero que sempre que passem por um vendedor de castanhas se lembrem da nossa cidade, das ruas movimentadas e deste e de outros passeios que demos em conjunto!
Depois dessa experiência (e de terem entornado duas chávenas de leite e de terem bebido outras duas), fomos a um parque de diversões. Um espaço muito interessante para dias de chuva, com divertimentos de bolas, insufláveis, desenhos e campos de futebol cobertos.
Eles gostam muito de lá ir e até agora sempre fui com eles.
Ontem, como passei numa loja que tinha t-shirts do FCP em promoção, decidi ver se eles ficavam sozinhos (com a monitora) enquanto ia escolher as camisolas. E não é que ficaram, muito alegres e entusiasmados?
Estão a ficar tão crescidos!!!
O M. até pediu á monitora para fazer chichi...
Depois fui ainda brincar com eles um bom pedaço e quando viram as minhas sacas das compras, disse-me o M.:
- Eia, uma prenda! Que sorte!
Como se nunca recebesse prendas...
Tão queridos, sempre!
terça-feira, 23 de setembro de 2008
As estrelas vaidosas
Durante as férias, por vezes a lua aparecia no céu ainda de dia, sem estrelas.
O M., sempre com os porquês de tudo, começou a questionar-me porquê que a lua já estava no céu e as estrelas ainda não.
Como não faço ideia de qual a resposta correcta, inventei que as estrelas são vaidosas e que estavam atrasadas porque tinham ficado em casa a pentear-se, pintar os lábios, pôr um laçarote, etc...
Ontem, estava eu a prepará-los para irem para a escola, completamente atrasada, e disse-lhes:
- Vamos, filhos, rápido que a mamã está atrasada!
Disse-me o M:
- estás atrasada como as estrelas, mamã?
Pois é! Sou mesmo como uma estrela que até quando se atrasa tem brilho!...
Há que ensinar coisas importantes aos filhos!
Ginástica
O V. inscreveu-se, no Domingo, num ginásio.
à noite, estava eu a preparar o leite do J., disse-me ele, da sala:
- Agora, sim, sinto-me um verdadeiro desportista!
Eu, que não o estava a ver, perguntei:
- Porquê? começaste já a fazer flexões???
- Não! respondeu-me. Estou a ler a revista da Sport Zone!...
Sem comentários!
à noite, estava eu a preparar o leite do J., disse-me ele, da sala:
- Agora, sim, sinto-me um verdadeiro desportista!
Eu, que não o estava a ver, perguntei:
- Porquê? começaste já a fazer flexões???
- Não! respondeu-me. Estou a ler a revista da Sport Zone!...
Sem comentários!
domingo, 21 de setembro de 2008
O Batizado do J.
Ontem foi o batizado do J. e o aniversário do seu sétimo mês.
Está lindo de morrer e continua um bebé muito calmo e simpático.
Gosta de dançar (já dá a mãozita e abana o corpo), gosta de brincar ao cu-cu, tem dois dentes, continua quase sem cabelo, palra imenso, ri-se muito, especialmente com os irmãos, adora colo, mimos, aconchego...
É um doce, um comilão e só faz birra para dormir.
Ontem, como não podia deixar de ser, portou-se lindamente, adormeceu a meio da cerimónia e o resto do tempo esteve bem disposto.
É, verdadeiramente um principe, mais um dono do meu coração.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
O J. já tem dois dentes!
O meu principe J. já tem dois dentitos!
Já há mais de um mês que ameaçavam sair, mas foi um processo complicado...
Agora, finalmente, saíram e ele está ainda (se possível), mais bonito.
O meu pintainho mais novo, mais sereno, mais tranquilo, mais anjinho, também está a crescer!
Já há mais de um mês que ameaçavam sair, mas foi um processo complicado...
Agora, finalmente, saíram e ele está ainda (se possível), mais bonito.
O meu pintainho mais novo, mais sereno, mais tranquilo, mais anjinho, também está a crescer!
Onde vamos?
O P. tem, agora, duas perguntas recorrentes:
1ª: onde vamos, mamã?
2ª Vamos a pé?
Esta segunda é que me preocupa...
Se já agora me pergunta se vamos a pé, o que será do exercício futuro?
Só falta dizer-me claramente que quer ir de carro...
1ª: onde vamos, mamã?
2ª Vamos a pé?
Esta segunda é que me preocupa...
Se já agora me pergunta se vamos a pé, o que será do exercício futuro?
Só falta dizer-me claramente que quer ir de carro...
Passeio à Isla magica
Já com as férias quase a terminar, hoje fomos à Isla Magica.
Pode parecer loucura ir com três miúdos tão pequenos a um parque temático, mas não correu mal...
É como aquela história de irmos ver um filme de quem todos nos disseram muito bem e depois, acabamos por sair desiludidos.
Aqui foi exactamente ao contrário! com expectativas baixas, tudo parece correr melhor...
E os meus principes são, realmente, uns heróis.
Chegamos antes do meio dia e só viemos embora às 18h, e nestas seis horas em que só paramos 20 minutos para almoçar, o P. e o M. nunca pediram colo, nunca se queixaram, nunca choraram, nunca pediram nada... Uns autenticos meninos crescidos! O J., por seu lado, outro herói. Esteve tranquilo como sempre. Sem chorar, sem resmungar, sem exigir.
Três perfeitos homenzinhos!
De resto, o M. fez xi-xi num dos divertimentos, numa espécie de roda gigante em miniatura, tendo começado literalmente a chover xixi à medida que a roda subia...
Mas isso são apenas acidentes de percurso.
O que ficam são as memórias, os risos, o tempo bem passado, a alegria nas carinhas larocas e, claro, o nosso próprio divertimento!
Quase, quase a terminar, e já com saudades...
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Declarações de amor
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Outras frases para não esquecer
I) Perguntou-me o M., a olhar para o guarda-sol na praia:
- Posso fechar o guarda-chuva do sol, mãe?
II) O P., com a parte de cima do meu bikini na mão:
- é para tapar os teus umbigos, mãe?
- não filho, é para as mamocas da mamã...
- para os umbigos das maminhas, mãe?
(pois... não podem ser assim tão pequenos, certo?????)
III) O M.:
- Vais facar o queijo, mãe?
(Leia-se: cortar com a faca...)
IV) Agora os nomes que o M. inventa para chamar ao P:
Macau, cambau, macai...
E quando eu lhe digo para chamar o irmão pelo nome, ele chama-o:
- oh, menino...
E o mais estranho é que o P. se dá por qualquer um desses nomes ou outros que o M. invente...
Imaginação fértil!...
- Posso fechar o guarda-chuva do sol, mãe?
II) O P., com a parte de cima do meu bikini na mão:
- é para tapar os teus umbigos, mãe?
- não filho, é para as mamocas da mamã...
- para os umbigos das maminhas, mãe?
(pois... não podem ser assim tão pequenos, certo?????)
III) O M.:
- Vais facar o queijo, mãe?
(Leia-se: cortar com a faca...)
IV) Agora os nomes que o M. inventa para chamar ao P:
Macau, cambau, macai...
E quando eu lhe digo para chamar o irmão pelo nome, ele chama-o:
- oh, menino...
E o mais estranho é que o P. se dá por qualquer um desses nomes ou outros que o M. invente...
Imaginação fértil!...
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Pérolas das férias do M.
I) Perguntei eu ao M.:
- Precisas de fazer xi-xi, filho?
- Não, mãe! O xi-xi está guardado no pilau...
II) O M., depois de fazer cócó na sanita:
- Estás feliz, mãe? O M. fez um gande poio...
(... um grande quê???????)
III) Andam os dois, o P. e o M., com a mania irritante de cuspirem para o chão.
Um dia destes, apanhei o M. precisamente a cuspir para o chão.
perguntei-lhe eu:
- O que foi isso, M.?
Um agôto (leia-se "arroto), mamã...
- Precisas de fazer xi-xi, filho?
- Não, mãe! O xi-xi está guardado no pilau...
II) O M., depois de fazer cócó na sanita:
- Estás feliz, mãe? O M. fez um gande poio...
(... um grande quê???????)
III) Andam os dois, o P. e o M., com a mania irritante de cuspirem para o chão.
Um dia destes, apanhei o M. precisamente a cuspir para o chão.
perguntei-lhe eu:
- O que foi isso, M.?
Um agôto (leia-se "arroto), mamã...
sábado, 6 de setembro de 2008
O riacho
Ontem, ao passarmos pelo Rio Guadiana, disse o P.
- Olha Mãe, um riacho!
mas onde é que le aprendeu essa palavra?????
- Olha Mãe, um riacho!
mas onde é que le aprendeu essa palavra?????
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Como irão os meus filhos pensar em mim?
Tenho uma pergunta para todos os Pais/mães (actuais/potenciais) que visitam este blog: como gostariam que os vosso filhos pensassem em vós?
Eu, por mim, gostava que os meus filhos pensassem em mim como um ser humano completo. Que conseguissem ver, em mim, para além da minha dimensão de Mãe.
Sei que pode parecer estranho mas eu própria gosto de pensar em mim como sendo muito mais que mãe e gostava que os meus filhos percebessem isso.
Porque se há pessoas que nascem com a capacidade inata de serem mães (ou pais) - e que eu invejo profundamente! - não é o meu caso.
Nunca tive por ambição de vida ser Mãe.
Ser Mãe foi uma consequencia natural do meu crescimento, do meu amadurecimento e da vontade de eu e o V. alargarmos a nossa família, mas nunca foi uma ambição, um objectivo.
Hoje sinto-o como um estado de alma, como um cheiro impregnado na pele, mas ser mãe é, para mim, sobretudo, uma aprendizagem diária. Um esforço diário. Não no sentido de sacrificio, obviamente, mas no sentido de tentar fazer o melhor que posso.
Sigo muito o meu coração, mas também converso, partilho, leio, procuro orientações de quem sabe mais que eu.
tento ser uma boa mãe. E se não sou melhor não é porque não queira ou porque não tente. é simplesmente porque não sei.
E gostava que nesta minha constatação, nesta minha falta de capacidade materna inata, nesta minha imperfeição, os meus filhos percebessem o meu ser.
Que percebessem que para além de mae sou mulher, sou pessoa. bem disposta, alegre, de bem com a vida. Que gosta de ler e de ver filmes. Que gosta do cheiro dos pinheiros e do mar. Que adora viajar. Que gosta de ter tempo para ela. Para namorar. Para estar com outras pessoas.
Que gosta de trabalhar. Que precisa do seu espaço, da sua vida para além dos filhos.
E que isso não faz da mãe uma pior mãe. Faz da mae um ser humano.
É assim que eu quero que eles pensem em mim: como uma Mãe que gostava de ter vida com eles e para além deles. E que, nesse além deles, eles estavam, apesar disso, sempre presentes.
Quero que pensem em mim como pessoa. Que existe para eles, mas não por eles.
Fará isto, de mim, uma mãe pior????
Provavelmente...
Mas sou uma mãe imperfeita e assumo-o. Que seja. Só quero que, apesar disso, os meus três principes sejam felizes!
Eu, por mim, gostava que os meus filhos pensassem em mim como um ser humano completo. Que conseguissem ver, em mim, para além da minha dimensão de Mãe.
Sei que pode parecer estranho mas eu própria gosto de pensar em mim como sendo muito mais que mãe e gostava que os meus filhos percebessem isso.
Porque se há pessoas que nascem com a capacidade inata de serem mães (ou pais) - e que eu invejo profundamente! - não é o meu caso.
Nunca tive por ambição de vida ser Mãe.
Ser Mãe foi uma consequencia natural do meu crescimento, do meu amadurecimento e da vontade de eu e o V. alargarmos a nossa família, mas nunca foi uma ambição, um objectivo.
Hoje sinto-o como um estado de alma, como um cheiro impregnado na pele, mas ser mãe é, para mim, sobretudo, uma aprendizagem diária. Um esforço diário. Não no sentido de sacrificio, obviamente, mas no sentido de tentar fazer o melhor que posso.
Sigo muito o meu coração, mas também converso, partilho, leio, procuro orientações de quem sabe mais que eu.
tento ser uma boa mãe. E se não sou melhor não é porque não queira ou porque não tente. é simplesmente porque não sei.
E gostava que nesta minha constatação, nesta minha falta de capacidade materna inata, nesta minha imperfeição, os meus filhos percebessem o meu ser.
Que percebessem que para além de mae sou mulher, sou pessoa. bem disposta, alegre, de bem com a vida. Que gosta de ler e de ver filmes. Que gosta do cheiro dos pinheiros e do mar. Que adora viajar. Que gosta de ter tempo para ela. Para namorar. Para estar com outras pessoas.
Que gosta de trabalhar. Que precisa do seu espaço, da sua vida para além dos filhos.
E que isso não faz da mãe uma pior mãe. Faz da mae um ser humano.
É assim que eu quero que eles pensem em mim: como uma Mãe que gostava de ter vida com eles e para além deles. E que, nesse além deles, eles estavam, apesar disso, sempre presentes.
Quero que pensem em mim como pessoa. Que existe para eles, mas não por eles.
Fará isto, de mim, uma mãe pior????
Provavelmente...
Mas sou uma mãe imperfeita e assumo-o. Que seja. Só quero que, apesar disso, os meus três principes sejam felizes!
confiança
É impressionante como os filhos confiam em nós.
Outro dia estava num restaurante com o V. e o J. quando estava a dar um jogo de futebol, com muito barulho e muitos gritos por parte de muitos assistentes (entre os quais, claro está, o V.).
O J. é um miúdo muito sensível, muito assustadiço com barulhos estranhos, por isso, sempre que ouvia uma onda de gritos de homens histéricos, punha-se a olhar muito sério para mim, na dúvida, claramente à espera de um sinal, de um conforto meu.
Eu dizia-lhe que estava tudo bem, que não tinha mal, e ele continuava sereno.
Mas tive a nítida sensação de que se eu nada dissesse, desatava a chorar.
E esta é, verdadeiramente, uma responsabilidade avassaladora!
Outro dia estava num restaurante com o V. e o J. quando estava a dar um jogo de futebol, com muito barulho e muitos gritos por parte de muitos assistentes (entre os quais, claro está, o V.).
O J. é um miúdo muito sensível, muito assustadiço com barulhos estranhos, por isso, sempre que ouvia uma onda de gritos de homens histéricos, punha-se a olhar muito sério para mim, na dúvida, claramente à espera de um sinal, de um conforto meu.
Eu dizia-lhe que estava tudo bem, que não tinha mal, e ele continuava sereno.
Mas tive a nítida sensação de que se eu nada dissesse, desatava a chorar.
E esta é, verdadeiramente, uma responsabilidade avassaladora!
Estou farta de xixis e cocós!!!!!
Ainda não chegamos a meio das férias e já sei qual vai ser a grande recordação que delas vou levar: casas de banho.
Sim, porque esta história de ter dois filhos a tirar a fralda em simultâneo tem muito que lhe diga!
Apesar de estarmos neste processo deste Julho, apostei nestes quinze dias para resolver em definitivo esta questão (de preferência numa casa que não a minha, não fossem acidentes de percurso - leia-se: xi-xis n0 chão... - acontecer).
E tem corrido bem. Hoje, por exemplo, não houve nenhum xixi ou cócó fora da sanita (ou buraco na areia bem perto do mar...).
Mas é cansativo!
Passo o dia a correr, ora com um, ora com outro, para a casa de banho e a ouvir a frase: mãe, quero fazer xixi/cócó!
Nem sabia que era possível ter tanta vontade de fazer xi-xi! Onde é que vão buscar tanta àgua? Deve ser a que bebem da piscina...
Certo é que pensei que o Pai ia ajudar mais nesta fase... Não devia ser ele a segurar no pilauzito dos miúdos e explicar-lhes que se abana no fim????
Pois! mas como os miúdos ainda confundem xi-xi com cócó, ele tem medo que saia sólido em vez de liquido e deixa para a mãe a tarefa de descobrir...
Assim sou eu que tenho as surpresas!!!!
Espero bem que estes quinze dias sejam suficientes! Já estou farta de segurar e limpar! E em dose dupla é demais!
Ainda ontem estavamos no meio de uma festa em Ayamonte quando se lembraram que queriam fazer xi-xi. Claro que não havia nenhuma casa de banho perto... como proceder????
Na falta de livros de instruções (que eu bem agradecia...), puxei os calções aos miúdos no meio da rua e lá foi xi-xi para o buraco das àguas pluviais...
Vai dar mais ou menos ao mesmo, certo?
e
Espero que não se apanhem coimas por fazer xi-xi na rua (e na areia da praia...)
Sim, porque esta história de ter dois filhos a tirar a fralda em simultâneo tem muito que lhe diga!
Apesar de estarmos neste processo deste Julho, apostei nestes quinze dias para resolver em definitivo esta questão (de preferência numa casa que não a minha, não fossem acidentes de percurso - leia-se: xi-xis n0 chão... - acontecer).
E tem corrido bem. Hoje, por exemplo, não houve nenhum xixi ou cócó fora da sanita (ou buraco na areia bem perto do mar...).
Mas é cansativo!
Passo o dia a correr, ora com um, ora com outro, para a casa de banho e a ouvir a frase: mãe, quero fazer xixi/cócó!
Nem sabia que era possível ter tanta vontade de fazer xi-xi! Onde é que vão buscar tanta àgua? Deve ser a que bebem da piscina...
Certo é que pensei que o Pai ia ajudar mais nesta fase... Não devia ser ele a segurar no pilauzito dos miúdos e explicar-lhes que se abana no fim????
Pois! mas como os miúdos ainda confundem xi-xi com cócó, ele tem medo que saia sólido em vez de liquido e deixa para a mãe a tarefa de descobrir...
Assim sou eu que tenho as surpresas!!!!
Espero bem que estes quinze dias sejam suficientes! Já estou farta de segurar e limpar! E em dose dupla é demais!
Ainda ontem estavamos no meio de uma festa em Ayamonte quando se lembraram que queriam fazer xi-xi. Claro que não havia nenhuma casa de banho perto... como proceder????
Na falta de livros de instruções (que eu bem agradecia...), puxei os calções aos miúdos no meio da rua e lá foi xi-xi para o buraco das àguas pluviais...
Vai dar mais ou menos ao mesmo, certo?
e
Espero que não se apanhem coimas por fazer xi-xi na rua (e na areia da praia...)
Os amigos de Jesus
Como sempre, antes de dormirem, querem uma história.
A do Jesus continua a ser uma das preferidas.
O M. hoje começou a contar-me a parte dos amigos...
perguntei-lhe eu:
- E o Jesus foi brincar para onde?
- Para o Céu.
- Com quem?
- Com os anjinhos!
A do Jesus continua a ser uma das preferidas.
O M. hoje começou a contar-me a parte dos amigos...
perguntei-lhe eu:
- E o Jesus foi brincar para onde?
- Para o Céu.
- Com quem?
- Com os anjinhos!
Férias a meio
Pois então já levamos cinco dias de férias!
E, honestamente, tem sido bastante mais calmo do que eu supunha...
A praia tem sido um sossego, um amigo de várias horas que nos permite descansar...
Temos ido para a praia de manhã, os três comem lá a sopa (sim, porque não prescindo da sopa...) e vimos depois, por volta das 13.30/14h, para o chiringuito almoçar.
O P. e o M. comem sempre um gelado (vão bem habituados...) e depois vamos para a piscina até às 15.30 (hora do fecho...). Vimos para casa descansar (dormem os três uma sesta!!!) e ao final do dia voltamos à piscina ou passeamos, conforme as vontades.
O certo é que á noite estão tão estoirados que têm dormido até ás 9/9.30h, coisa absolutamente inédita!
O J. sempre cheio de calma e serenidade, com excepção das birras (verdadeiras e enoooormes) de sono.
Adorou a areia, o mar, a piscina... está sempre pronto a espreitar, a experimentar, a conversar, a participar!
Mais um verdadeiro tesouro para as nossas vidas!
shiiiiuuuuuu!....
Agora o segredo:
1º: a praia, que já contei atrás.
2º: a minha mãe veio connosco...
E, honestamente, tem sido bastante mais calmo do que eu supunha...
A praia tem sido um sossego, um amigo de várias horas que nos permite descansar...
Temos ido para a praia de manhã, os três comem lá a sopa (sim, porque não prescindo da sopa...) e vimos depois, por volta das 13.30/14h, para o chiringuito almoçar.
O P. e o M. comem sempre um gelado (vão bem habituados...) e depois vamos para a piscina até às 15.30 (hora do fecho...). Vimos para casa descansar (dormem os três uma sesta!!!) e ao final do dia voltamos à piscina ou passeamos, conforme as vontades.
O certo é que á noite estão tão estoirados que têm dormido até ás 9/9.30h, coisa absolutamente inédita!
O J. sempre cheio de calma e serenidade, com excepção das birras (verdadeiras e enoooormes) de sono.
Adorou a areia, o mar, a piscina... está sempre pronto a espreitar, a experimentar, a conversar, a participar!
Mais um verdadeiro tesouro para as nossas vidas!
shiiiiuuuuuu!....
Agora o segredo:
1º: a praia, que já contei atrás.
2º: a minha mãe veio connosco...
Presunção e água benta cada qual tem a que quer!
Ontem a Minha Mãe pediu ao P. para fazer qualquer coisa que ele fez.
Disse ele em seguida: - O P. é muito querido!
Disse ele em seguida: - O P. é muito querido!
Mensagens de Amor
Perguntei eu ao M:
- Gostas da mamã?
- Góto.
- Muito ou pouco?
- Muito.
Perguntei de seguida ao P:
- E tu, P., gostas da mamã?
- Góto.
- Muito ou Pouco?
Pensou um bocadito e respondeu: tanto!
- Gostas da mamã?
- Góto.
- Muito ou pouco?
- Muito.
Perguntei de seguida ao P:
- E tu, P., gostas da mamã?
- Góto.
- Muito ou Pouco?
Pensou um bocadito e respondeu: tanto!
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Shambaiá!
O nosso grito de guerra é, nesta momento: "Shambaiá!"
Não sei porquê...
Sei que os meus filhos mais velhos, quando não sabem o que dizer, dizem: Shambaiá!
Sempre li que muitas vezes os gémeos desenvolvem um código de linguagem próprio, atrasando, algumas vezes, a linguagem dita normal, mas até agora não senti isso.
Pelo contrário, falam lindamente e nunca os ouvi falar em código. A única expressão "estranha" que têm é mesmo essa...
E como até é bem engraçada, agora, em situação de festa ou outro do género, dizemos todos: Shambaiá!
Assim, podemos todos participar do mesmo código...
Não sei porquê...
Sei que os meus filhos mais velhos, quando não sabem o que dizer, dizem: Shambaiá!
Sempre li que muitas vezes os gémeos desenvolvem um código de linguagem próprio, atrasando, algumas vezes, a linguagem dita normal, mas até agora não senti isso.
Pelo contrário, falam lindamente e nunca os ouvi falar em código. A única expressão "estranha" que têm é mesmo essa...
E como até é bem engraçada, agora, em situação de festa ou outro do género, dizemos todos: Shambaiá!
Assim, podemos todos participar do mesmo código...
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
carros ao contrário
Ontem à noite, uma das nossas historinhas (já vamos em quatro histórias para cada um e o J. ainda não pede nenhuma...) era sobre os bombeiros.
Numa das imagens, apareceu um carro virado ao contrário.
Disse o P.:
Olha, mãe! Uma carro de pernas para o ar!
corrigiu o M.: pernas não, de rodas para o ar, mano!
se já me admirei com a primeira observação, imaginem com a segunda!
Numa das imagens, apareceu um carro virado ao contrário.
Disse o P.:
Olha, mãe! Uma carro de pernas para o ar!
corrigiu o M.: pernas não, de rodas para o ar, mano!
se já me admirei com a primeira observação, imaginem com a segunda!
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