Depois de um interregno de uma semana, voltaram ontem ao Colégio e tudo correu bem. Hoje, ficaram bem de novo. Sem dramas, sem choros, sem até jás complicados.
Não sei se é por ser outra vez novidade ou se já se habituaram...
Ontem, quando o V. os foi buscar, estavam a brincar com outros meninos e as educadoras dizem que já não andam sempre atrás um do outro, muito embora tenham de manter contacto visual.
Cá em casa continua igual. Sempre a pegarem um com o outro, sempre a perguntarem um pelo outro.
Até a dormir, quando acordam a meio da noite ,a primeira pergunta é sagrada:
- mamo?
- está a dormir aqui ao lado filho.
E então depois:
- mamã? A mamã está aqui.
Pai? - o o papá também está aqui.
E então voltam a dormir.
Como se a nossa cama fosse o nosso reino e o mundo só fizesse sentido quando estamos os quatro a dormir juntos...
Eu e o V. já não temos grande consistência na forma como lidamos com as noites a quatro.
Ás vezes, só queriamos uma noite sossegada, em que dormissem a noite toda sem virem para a nossa cama; mas na maioria das vezes, somos nós que os deixamos ficar e lhes damos beijinhos enquanto dormem...
São tão quentinhos, tão anjinhos!
Benditos americanos com as suas teorias do coslepping para não nos sentirmos culpados!
Ainda semana passada estava a ler sobre o assunto num artigo da Pais e Filhos que dizia que há estudos que provam que as crianças que são deixadas a chorar para aprenderem a dormir sozinhas, aprendem, efectivamente, mas á custa de algum sofrimento... por outro lado, filhos que dormem com os pais são mais felizes e confiantes no futuro!
Na verdade, quero que os meus filhos percebam que sempre que chorem, vão ter a Mãe por perto para os confortar. E se isso fizer deles crianças mimadas, who cares?
Desde que isso signifique que são meninos com muitos miminhos, que seja. São mesmo meninos com muitos miminhos, que adoram dar abraços e beijinhos, que riem muito, que brincam, que dançam, que cantam imenso, que são felizes!
Não se estragam crianças com mimo. Esta é a minha certeza.
Isso não implica, obviamente, falta de limites ou de regras, mas uma coisa não invalida a outra, antes se complementam. Acho que é preciso que se sintam muito amados para perceberem a necessidade de limites e que os aceitem, sem grandes imposições...
Que durmam connosco, que sejam mimados, que sejam felizes!
1 comentário:
Eu sou completamente a favor do cosleeping e só o fiz até aos 3 meses, porque deixámos de conseguir dormir bem com o calor.
Ele passava toda a noite aos pontapés e acordava todo transpirado e eu ficava igual, mas toda negra. lol
Agora estou a tentar pô-lo no quarto dele para ver se dorme melhor, mas todos os dias vem parar à nossa cama.
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