Quando era mais nova achava que estava destinada a grandes voos - a fazer a diferença no mundo.
A minha professora primaria costumava dizer-me que eu era uma aluna de craveira excepcional. E todas as outras pessoas à volta, em todas as festinhas de escola e afins me diziam que eu ia longe... e eu acreditei.
Mas de aluna de craveira excepcional na primária, passei a excelente aluna no liceu, a boa aluna na faculdade e a profissional mediana, no meu dia a dia.
Podia ter feito outra coisa qualquer, seguramente. Com as notas que sempre tive podia ter seguido a carreira que me apetecesse, mas dificilmente faria a diferença no mundo.
Porque afinal, sou muito mais terra a terra, muito mais prosaica do que sonhava quando tinha 10 anos.
Sou apenas uma advogada de uma empresa de alguma dimensão, que passa o dia a apagar fogos, mas sem salvar o mundo.
E, mesmo isso, dispensava a maior parte das vezes. Achava muito mais interessante estar em casa a fazer scones, a brincar com os meus filhos, a ter tempo para ir ao ginasio, à pintura e às compras... Como gostava de ser dondoca, a maioria dos meus dias!
E agora, com dois filhos de quase dois anos e um outro a caminho, o que eu gostava mesmo era que a minha professora primária olhasse para mim e, com a mesma fé de outrora me dissesse: És uma mãe de qualidade excepcional!
A minha professora primaria costumava dizer-me que eu era uma aluna de craveira excepcional. E todas as outras pessoas à volta, em todas as festinhas de escola e afins me diziam que eu ia longe... e eu acreditei.
Mas de aluna de craveira excepcional na primária, passei a excelente aluna no liceu, a boa aluna na faculdade e a profissional mediana, no meu dia a dia.
Podia ter feito outra coisa qualquer, seguramente. Com as notas que sempre tive podia ter seguido a carreira que me apetecesse, mas dificilmente faria a diferença no mundo.
Porque afinal, sou muito mais terra a terra, muito mais prosaica do que sonhava quando tinha 10 anos.
Sou apenas uma advogada de uma empresa de alguma dimensão, que passa o dia a apagar fogos, mas sem salvar o mundo.
E, mesmo isso, dispensava a maior parte das vezes. Achava muito mais interessante estar em casa a fazer scones, a brincar com os meus filhos, a ter tempo para ir ao ginasio, à pintura e às compras... Como gostava de ser dondoca, a maioria dos meus dias!
E agora, com dois filhos de quase dois anos e um outro a caminho, o que eu gostava mesmo era que a minha professora primária olhasse para mim e, com a mesma fé de outrora me dissesse: És uma mãe de qualidade excepcional!
1 comentário:
Gostei do teu blog e pretendo começar a lê-lo desde os primeiros posts. Espero que não te importes:)
Quando era mais nova também achava que podia mudar o mundo... Mas hoje sou da opinião que o mais importante não é mudar o mundo num sentido mais amplo mas sim mudar o mundo das pessoas com quem nos encontramos... Dos amigos, da família... E isso sem dúvida que tu fazes e muito bem, pelo menos a julgar pelo pouco que li :)
Beijo
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