Hoje é (ou foi) dia do Pai.
Fiz arroz de tamboril com gambas (!), um bolo que decorei com corações e cantamos os parabéns ao papá cá da casa (os miúdos adoram cantar os parabéns, bater palmas e soprar na vela).
Tudo a preceito, embora muito rápido porque o sono já era muito e eu já tinha aturado birras suficientes, para que o papá tivesse o seu momento.
Sei que para ele não tem sido fácil. Para mim tambem não, mas eu sou mais "adaptável". Para o V., impaciente por natureza, lidar com os tempos de três filhos é, seguramente dífícil.
Por isso, sendo por natureza mais dificil para ele do que para mim, também os seu esforço para ser bom Pai é mais meritório que o meu esforço para ser boa mãe.
Se calhar não é correcto falar em esforço. Ser Pai e Mãe devia ser uma coisa natural... e será, para muitos Pais... Não para nós. Ser Pai e Mãe é, para mim e para o V., uma construção de todos os dias. Um caminho que vamos trilhando com as tais tentativas e erros, esperando errar o menos possível. Um estado que aceitamos de braços e coração abertos - um bocadinho inconscientes é certo (só assim se compreendem três filhos...) - com muita vontade de sermos uma familia.
E somos. Quando olho para os meus filhos e os vejo sorrir tão abertamente, sei que, até este momento, estamos a fazer um bom trabalho.
E por isso, por este traçado conjunto, por esta paternidade tão partilhada, tão vivida, tão activa, obrigada V.!
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