Quando era mais nova e me imaginava grávida, sempre pensei que seria uma grávida sofredora, muito receosa.
Afinal, fui uma grávida sempre muito optimista. se calhar precisamente por ter passado por duas gravidezes complicadas, não tive oportunidade de ser negativa...
Mas a verdade é que muita coisa podia ter corrido mal. E mais verdade ainda é que muitas vezes corre.
Hoje, ao olhar para um desses casos, para uma gravidez que não correu tão bem como devia e para uma situação que nenhuns pais deviam passar, mais uma vez não pude deixar de agradecer a Deus pelos meus filhos. Pelos Anjos perfeitos e saudáveis que tenho hoje ao meu lado; Por não ter de tomar decisões impossíveis de imaginar...
Quando o P. rachou a cabeça, o meu mundo foi completamente abalado. Senti-me a morrer por dentro, num exagero que não é comum em mim. Sou por norma bastante racional até em termos de sentimentos, mas esse não consegui controlar.
Com um exagero estúpido que não conhecia em mim, sei que senti que o meu coração se partia em mil pedaços.
E quando liguei ao nosso amigo que o transportou até ao Hospital (eu sei que devia ter sido eu, mas estava em cuecas no meio da rua com o P. nos braços cheio de sangue e o M. em casa, sozinho a chorar desesperado. A minha solução foi mandar na frente o P. com quem tinha o carro mais a jeito, vestir-me, entregar o M. à minha sogra e ir a correr noutro carro atrás deles) e ele me disse que o P. estava a ser visto em neurocirurgia (pelos visto é normal, mas eu não sabia), o meu mundo acabou. Chorei desalmadamente e rezei com toda a força que tinha para que nada de mal lhe acontecesse.
Felizmente, foi só uma rachadela de cabeça sem importância, apesar dos cinco pontos e da cicratiz mal feita e ele continua saudável e lindo como sempre, mas foi um golpe emocional muito grande...
Por isso, não quero nem imaginar se algo de mais complicado lhes acontecesse.
Não sei se teria a força de vontade necessária para seguir em frente; se conseguiria encontrar um sorriso onde quer que fosse. Ainda que fosse por qualquer um deles.
Consigo lidar bem com qualquer situação, excepto com problemas de saúde, seja de que tipo for.
É um handicap, eu sei, mas não consigo evitar. Forma-se um nó no peito, na barriga, no cérebro, que não consigo ultrapassar...
Por isso, e por todos os outros motivos, só desejo com todas as minhas forças que Deus proteja os meus meninos de todos os males.
Afinal, fui uma grávida sempre muito optimista. se calhar precisamente por ter passado por duas gravidezes complicadas, não tive oportunidade de ser negativa...
Mas a verdade é que muita coisa podia ter corrido mal. E mais verdade ainda é que muitas vezes corre.
Hoje, ao olhar para um desses casos, para uma gravidez que não correu tão bem como devia e para uma situação que nenhuns pais deviam passar, mais uma vez não pude deixar de agradecer a Deus pelos meus filhos. Pelos Anjos perfeitos e saudáveis que tenho hoje ao meu lado; Por não ter de tomar decisões impossíveis de imaginar...
Quando o P. rachou a cabeça, o meu mundo foi completamente abalado. Senti-me a morrer por dentro, num exagero que não é comum em mim. Sou por norma bastante racional até em termos de sentimentos, mas esse não consegui controlar.
Com um exagero estúpido que não conhecia em mim, sei que senti que o meu coração se partia em mil pedaços.
E quando liguei ao nosso amigo que o transportou até ao Hospital (eu sei que devia ter sido eu, mas estava em cuecas no meio da rua com o P. nos braços cheio de sangue e o M. em casa, sozinho a chorar desesperado. A minha solução foi mandar na frente o P. com quem tinha o carro mais a jeito, vestir-me, entregar o M. à minha sogra e ir a correr noutro carro atrás deles) e ele me disse que o P. estava a ser visto em neurocirurgia (pelos visto é normal, mas eu não sabia), o meu mundo acabou. Chorei desalmadamente e rezei com toda a força que tinha para que nada de mal lhe acontecesse.
Felizmente, foi só uma rachadela de cabeça sem importância, apesar dos cinco pontos e da cicratiz mal feita e ele continua saudável e lindo como sempre, mas foi um golpe emocional muito grande...
Por isso, não quero nem imaginar se algo de mais complicado lhes acontecesse.
Não sei se teria a força de vontade necessária para seguir em frente; se conseguiria encontrar um sorriso onde quer que fosse. Ainda que fosse por qualquer um deles.
Consigo lidar bem com qualquer situação, excepto com problemas de saúde, seja de que tipo for.
É um handicap, eu sei, mas não consigo evitar. Forma-se um nó no peito, na barriga, no cérebro, que não consigo ultrapassar...
Por isso, e por todos os outros motivos, só desejo com todas as minhas forças que Deus proteja os meus meninos de todos os males.
1 comentário:
Gostei muito de te ler
mil beijinhos
paula
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