Outro dos estragos das nossa férias são as noites.
Como em férias dormíamos todos na mesma cama, agora voltarem a dormir a noite toda na cama deles tem sido uma luta...
Uma luta até mais comigo do que com eles porque na verdade, não são nem muitos chorosos nem muito rezingões.
São meigos. E é com essa meiguice que me dizem: "quero dormir na outra cama. Na cama da Mamã..."
Depois chamam-me várias vezes, mas nunca para reclamar. Pedem um beijo ou um abraço, ou que aconchegue a manta, mas sem choros, sem grandes dramas.
E é precisamente essa a razão da minha luta.
Porque sempre fui e continuo a ser defensora do coslepping. Os miúdos não dormem connosco por uma questão de espaço, de comodidade, de temperatura corporal, sei lá. Não dorme connosco porque era fisicamente impossível ter cinco pessoas na mesma cama e nós agora somos cinco!
Por isso, num dia tão bom como qualquer outro, algures em Janeirol creio, decidi que iam passar a adormecer e a dormir na cama deles.
Assim se fez e correu lindamente. Histórinha, beijoca, luz de presença e soninho....
Mas agora, querem sempre voltar à minha cama. Sem choro. Apenas com meiguice. Por isso, é fácil dizer-lhes que não. Que aquela é a cama deles, que a mamã dorme com o papá, e eles ficam sossegados até adormecerem. E por isso é tão, tão dificil o meu coração dizer-lhes que não. A minha vontade (e sei que a do V. também) é pegar neles e enrolá-los no nosso corpo, abraçá-los enquanto dormem, segredar-lhes mimos ao ouvido...
Nunca o faço. Porque racionalmente entendo que estaria a andar para trás num processo muito bem encaminhado. Não pelo coslepping, de que sou adepta, mas pela perda de comodidade, de intimidade, de espaço.
Pena que o coração nem sempre acompanhe o que a cabeça racionaliza...
Como em férias dormíamos todos na mesma cama, agora voltarem a dormir a noite toda na cama deles tem sido uma luta...
Uma luta até mais comigo do que com eles porque na verdade, não são nem muitos chorosos nem muito rezingões.
São meigos. E é com essa meiguice que me dizem: "quero dormir na outra cama. Na cama da Mamã..."
Depois chamam-me várias vezes, mas nunca para reclamar. Pedem um beijo ou um abraço, ou que aconchegue a manta, mas sem choros, sem grandes dramas.
E é precisamente essa a razão da minha luta.
Porque sempre fui e continuo a ser defensora do coslepping. Os miúdos não dormem connosco por uma questão de espaço, de comodidade, de temperatura corporal, sei lá. Não dorme connosco porque era fisicamente impossível ter cinco pessoas na mesma cama e nós agora somos cinco!
Por isso, num dia tão bom como qualquer outro, algures em Janeirol creio, decidi que iam passar a adormecer e a dormir na cama deles.
Assim se fez e correu lindamente. Histórinha, beijoca, luz de presença e soninho....
Mas agora, querem sempre voltar à minha cama. Sem choro. Apenas com meiguice. Por isso, é fácil dizer-lhes que não. Que aquela é a cama deles, que a mamã dorme com o papá, e eles ficam sossegados até adormecerem. E por isso é tão, tão dificil o meu coração dizer-lhes que não. A minha vontade (e sei que a do V. também) é pegar neles e enrolá-los no nosso corpo, abraçá-los enquanto dormem, segredar-lhes mimos ao ouvido...
Nunca o faço. Porque racionalmente entendo que estaria a andar para trás num processo muito bem encaminhado. Não pelo coslepping, de que sou adepta, mas pela perda de comodidade, de intimidade, de espaço.
Pena que o coração nem sempre acompanhe o que a cabeça racionaliza...
1 comentário:
A mim custou-me muito por a minha filha a dormir na caminha dela, e a caminha dela fica ao lado da minha. Mas tem de ser.
Bj
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