Lembram-se daquela história dos homens e das reuniões?
Pois é: Uma vez mais uma reunião com uma dúzia de homens e nenhuma outra mulher no meio...
E, uma vez mais, nenhum homem giro (excluindo os dois que iam comigo, sobre os quais não posso, obviamente pronunciar-me...).
É que entre espanhois e italianos, nenhum se aproveitava! Nem sequer os empregados de mesa durante o almoço... não é justo!
E como se não bastasse, o único do qual eu tinha boa ideia, por ter estado comigo numa reunião anterior e por até me ter parecido interessante, ontem parece-me quse horroros...
Onde é que estava com a cabeça? Devia esta mesmo desesperada... Ou então vesgueta de todo!
Ontem até o cabelo me parecia oleoso!
Enfim... continuo à espera que um dia, só um dia, possa deleitar-me (no emprego, porque em casa já tenho um(!) com um Brad Pitt ou coisa do genero!...
enfim... Tolices de quem dormiu pouco, não levou muda de roupa, e esté com lentes à quase 48 hotras seguidas...
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Momentos de plenitude
Ontem tive de ir em trabalho a Madrid.
E exceptuando o facto de ter de me levantar às 5h, ter adormecido e só ter acordado à hora a que o meu chefe/patrão chegou a minha casa para me apanhar (o que não é muito bom…), a ida nem correu mal.
O problema foi mesmo com a vinda.
Primeiro, cancelaram o voo das sete. Deram-nos a solução de irmos por Lisboa e só depois em outro voo para o Porto e, apesar de ser bem pior chegar às 23h em vez de chegar às 20, já não era muito mal…
Mas afinal já não tivemos lugar nesse voo e tivemos mesmo de ficar a dormir em Madrid.
Ou seja, uma aventura.
O que vale é que hoje cheguei bem cedinho, ainda a tempo de ver os meus três meninos acordarem e de levar os meus príncipes mais velhos à escola.
Ficaram felicíssimos quando me viram, encheram-me de beijos e de mimos e, naquele exacto momento em que estava na minha cama, com os meus três bebés enroscados em mim, senti que nada havia no mundo que me pudesse fazer mais feliz
E mais nada!
E exceptuando o facto de ter de me levantar às 5h, ter adormecido e só ter acordado à hora a que o meu chefe/patrão chegou a minha casa para me apanhar (o que não é muito bom…), a ida nem correu mal.
O problema foi mesmo com a vinda.
Primeiro, cancelaram o voo das sete. Deram-nos a solução de irmos por Lisboa e só depois em outro voo para o Porto e, apesar de ser bem pior chegar às 23h em vez de chegar às 20, já não era muito mal…
Mas afinal já não tivemos lugar nesse voo e tivemos mesmo de ficar a dormir em Madrid.
Ou seja, uma aventura.
O que vale é que hoje cheguei bem cedinho, ainda a tempo de ver os meus três meninos acordarem e de levar os meus príncipes mais velhos à escola.
Ficaram felicíssimos quando me viram, encheram-me de beijos e de mimos e, naquele exacto momento em que estava na minha cama, com os meus três bebés enroscados em mim, senti que nada havia no mundo que me pudesse fazer mais feliz
E mais nada!
terça-feira, 28 de outubro de 2008
E quando é que eu me tornei em dona de casa?????
Outro dia, estava à conversa com uma colega sobre unhas. Dizia-lhe eu que não tinha arranjado as unhas porque não tinha tido tempo. Respondeu-me ela que não era preciso muito tempo, que bastavam uns 10 mts.
Pois, respondi eu. mas ontem à noite estive a fazer compota de maçã.
E de repdente, fez-se luz: quando é que eu decidi trocar arranjar as unhas (que é uma seca, é verdade, mas faz parte das regras elementares de vaidade) pela tarefa de fazer compotas? (que eu até gosto muito...)
Estou mesmo a tornar-me numa dona de casa desesperada...
Pois, respondi eu. mas ontem à noite estive a fazer compota de maçã.
E de repdente, fez-se luz: quando é que eu decidi trocar arranjar as unhas (que é uma seca, é verdade, mas faz parte das regras elementares de vaidade) pela tarefa de fazer compotas? (que eu até gosto muito...)
Estou mesmo a tornar-me numa dona de casa desesperada...
Inicio de conversas natalícias
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Homens giros ao poder!!!
Tive mais uma reunião com uma série de machos.
E só tenho duas perguntas:
1º: Porque é que só muito raramente encontro mais mulheres?
2º Porque é que não me calham homens giros?
Ah, afinal tenho uma 3ª:
Porque é que da única vez que me calhou um miúdo giro, ele tinha tiques esquisitíssimos que só me davam vontade de rir?
Não é justo!
E só tenho duas perguntas:
1º: Porque é que só muito raramente encontro mais mulheres?
2º Porque é que não me calham homens giros?
Ah, afinal tenho uma 3ª:
Porque é que da única vez que me calhou um miúdo giro, ele tinha tiques esquisitíssimos que só me davam vontade de rir?
Não é justo!
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Perdemos, definitivamente, a inteligência ao longo do crescimento...
Ontem fomos lanchar e os meus meninos mais velhos viram numa montra um donut. Perguntaram-me o que era e eu lá respondi que era um donut.
Hoje de manhã, o P. estava a ver um panfleto do Continente, que também tinha Donuts. Disse-me ele:
- Olha mamã, o bolo que eu vi ontem!
É certo que não se lembrava do nome do bolo, mas já sabe utilizar e compreender o conceito “ontem”.
Fico sempre admirada com a capacidade de aprendizagem dos miúdos!
Outro dia o M. estava a tentar tirar a tampa de um iogurte e pelos vistos estava difícil de conseguir.
Virou-se para a minha Mãe e perguntou:
- Ajudas-me a eliminar isto, vóvó?
Onde é que eles vão aprender estas palavras?????
Hoje de manhã, o P. estava a ver um panfleto do Continente, que também tinha Donuts. Disse-me ele:
- Olha mamã, o bolo que eu vi ontem!
É certo que não se lembrava do nome do bolo, mas já sabe utilizar e compreender o conceito “ontem”.
Fico sempre admirada com a capacidade de aprendizagem dos miúdos!
Outro dia o M. estava a tentar tirar a tampa de um iogurte e pelos vistos estava difícil de conseguir.
Virou-se para a minha Mãe e perguntou:
- Ajudas-me a eliminar isto, vóvó?
Onde é que eles vão aprender estas palavras?????
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Dificuldades de educação
Tenho muito poucas certezas em relação à educação dos meus filhos. E muitas, muitíssimas dúvidas.
Confesso que leio pouco sobre isso. Um bocadinho da revista de “Pais e Filhos” e não há tempo para mais. Apesar disso, tento conversar sobre outras mães, recolher experiências, ouvir histórias…
Continuo com dúvidas.
Sobre o momento de tirar a chupeta, o momento de tirar a fralda, o momento de ir para a escolinha, qual a melhor escolinha, que actividades frequentar, quando castigar, se e quando dar uma palmada, quando dizer não, quando dizer sim, quando ceder, quando ser inflexível, quando deitá-los sozinhos na cama, quando deixar a luz de presença ligada, quando deixar escolher a roupa, quando ensinar regras de convívio social…
Sei lá! São tantas as dúvidas que se vão acumulando no dia a dia que nem sei.
Mas, como em todos os outros aspectos da minha vida, tenho algumas certezas: Podem não ser correctas, mas são as minhas certezas. E é apoiada nelas que tento manter o difícil equilíbrio do meu dia a dia.
Tenho, por ex., a certeza, de que os miúdos precisam de regras. Quase tanto como de mimos. Precisam de regras e de rotinas. E tenho a certeza de que se não fossem as rotinas que já fui criando, não conseguia sobreviver um dia…
A verdade é que quando as rotinas falham, tudo se torna mais difícil.
Exemplo disso é o P.
Até agora, ficava na escola com a maior vontade e satisfação. Bastou um dia de doença em que o deixei ficar em casa, para que percebesse que é possível ficar em casa. E que é bom ter a atenção toda e mimos e brincar com os brinquedos dele durante todo o dia. Percebeu isso, e desde esse dia (semana passada), chora sempre que o deixo na escolinha. Porque não quer, porque quer ficar em casa, porque está doente e quer dormir…
Claro que passados 5 minutos já nem se lembra, mas esta quebra na rotina diária abalou a tranquilidade do retorno á escola…
Outra certeza que tenho é a de que só posso impor regras e ser inflexível se der muito mimo em troca. Os miúdos só aceitam as minhas imposições se, em troca, lhes fizer outras cedências. Por isso, dou muito mimo, muito colo, muito amor e cedo em muitos aspectos do nosso dia a dia, naqueles aspectos que acho que não são assim tão importantes, para que possa ser inflexível nos outros aspectos que acho que são realmente importantes.
Não sei se funciona. Não sei se é a melhor forma de educá-los. Mas sei que quando lhes ralho ou me zango, continuam a querer o meu colo, a querer o meu apoio. A minha Mãe costuma dizer que é “quanto mais me bates, mais gosto de ti”, mas a verdade é que isso me dá algum conforto para seguir em frente com esta lógica. Porque espero que eles percebam que os meus ralhetes não diminuem em nada o meu amor. Apenas o fortalecem porque faz parte da educação que quero para eles.
Sei lá!
Se ser mãe fosse inato, provavelmente não teria estas dúvidas. Tudo aconteceria naturalmente, sem ter de pensar nisso…
Como não é (pelo menos para mim), tenho de pensar. De repensar. De tentar fazer o melhor. E, ainda assim, com uma grande margem de erro…
Confesso que leio pouco sobre isso. Um bocadinho da revista de “Pais e Filhos” e não há tempo para mais. Apesar disso, tento conversar sobre outras mães, recolher experiências, ouvir histórias…
Continuo com dúvidas.
Sobre o momento de tirar a chupeta, o momento de tirar a fralda, o momento de ir para a escolinha, qual a melhor escolinha, que actividades frequentar, quando castigar, se e quando dar uma palmada, quando dizer não, quando dizer sim, quando ceder, quando ser inflexível, quando deitá-los sozinhos na cama, quando deixar a luz de presença ligada, quando deixar escolher a roupa, quando ensinar regras de convívio social…
Sei lá! São tantas as dúvidas que se vão acumulando no dia a dia que nem sei.
Mas, como em todos os outros aspectos da minha vida, tenho algumas certezas: Podem não ser correctas, mas são as minhas certezas. E é apoiada nelas que tento manter o difícil equilíbrio do meu dia a dia.
Tenho, por ex., a certeza, de que os miúdos precisam de regras. Quase tanto como de mimos. Precisam de regras e de rotinas. E tenho a certeza de que se não fossem as rotinas que já fui criando, não conseguia sobreviver um dia…
A verdade é que quando as rotinas falham, tudo se torna mais difícil.
Exemplo disso é o P.
Até agora, ficava na escola com a maior vontade e satisfação. Bastou um dia de doença em que o deixei ficar em casa, para que percebesse que é possível ficar em casa. E que é bom ter a atenção toda e mimos e brincar com os brinquedos dele durante todo o dia. Percebeu isso, e desde esse dia (semana passada), chora sempre que o deixo na escolinha. Porque não quer, porque quer ficar em casa, porque está doente e quer dormir…
Claro que passados 5 minutos já nem se lembra, mas esta quebra na rotina diária abalou a tranquilidade do retorno á escola…
Outra certeza que tenho é a de que só posso impor regras e ser inflexível se der muito mimo em troca. Os miúdos só aceitam as minhas imposições se, em troca, lhes fizer outras cedências. Por isso, dou muito mimo, muito colo, muito amor e cedo em muitos aspectos do nosso dia a dia, naqueles aspectos que acho que não são assim tão importantes, para que possa ser inflexível nos outros aspectos que acho que são realmente importantes.
Não sei se funciona. Não sei se é a melhor forma de educá-los. Mas sei que quando lhes ralho ou me zango, continuam a querer o meu colo, a querer o meu apoio. A minha Mãe costuma dizer que é “quanto mais me bates, mais gosto de ti”, mas a verdade é que isso me dá algum conforto para seguir em frente com esta lógica. Porque espero que eles percebam que os meus ralhetes não diminuem em nada o meu amor. Apenas o fortalecem porque faz parte da educação que quero para eles.
Sei lá!
Se ser mãe fosse inato, provavelmente não teria estas dúvidas. Tudo aconteceria naturalmente, sem ter de pensar nisso…
Como não é (pelo menos para mim), tenho de pensar. De repensar. De tentar fazer o melhor. E, ainda assim, com uma grande margem de erro…
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Família numerosa
Quase oito meses de J.- para não esquecer
O meu bebé J. está tão lindo!
A dias de fazer oito meses já demonstra bem a sua personalidade:
É um doce, muito meigo e simpático. como diz a minha prima A. vê-se que é um bebé feliz, com uns olhos sempre muito brilhantes e alegres.
Gosta muito de companhia e de colo. Gosta de estar de pé no chão. Já se senta, mas gosta pouco. Quando o sentamos tem tendência para se deitar de gatas para chegar a tudo o que pode.
Gosta de brinquedos, mas prefere as coisas do dia a dia: colheres, taças e afins.
Come muito bem a sopa e a papa, mas não aprecia muito fruta, o que definitivamente me stressa...
Já é teimoso: Quando lhe queremos dar uma comida que não gosta, faz birra e põe as mãos na frente(!)
Não gosta de limpar o narizito e não gosta de soro no nariz.
Também não aprecia xaropes.
Continua muito birrento para adormecer: chora, bate com os pés e com as mãos e arranha até adormecer.
Não adormece sozinho. Nunca termina a noite na cama dele, passando invariavelmente para a nossa.
Ri-se imenso com os irmãos.
Adora cócegas e cu-cus.
Palra muito, desde que acorda até se deitar.
É muito bonito e está sempre bem disposto.
Outro principe no meu caminho. Outro milagre na minha vida.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
O meu bebé P., o meu principe loiro de olhos verdes (ou cor de biscoito, como pensa), está doente.
No sábado passado foi o M. que passou o dia a vomitar, esta noite foi o P.
Um dos problemas de ter mais que um filho é precisamente esse: as doenças passam rapidamente de uns para os outros.
Apesar disso, não está muito aborrecido. Apenas com mais miminho do que é costume.
Claro que, neste estado, não o mandei para a escola, mas o M. ressentiu-se disso.
Hoje, de manhã, fomos os dois para a garagem, para eu o ir levar à escola.
disse-me ele.
- Estamos tão sozinhos, mamã!
respondi-lhe eu: - e não gostas de estar sozinho com a mamã?
- não! falta o P.!
Tão amigos estes meus bebés lindos!
No sábado passado foi o M. que passou o dia a vomitar, esta noite foi o P.
Um dos problemas de ter mais que um filho é precisamente esse: as doenças passam rapidamente de uns para os outros.
Apesar disso, não está muito aborrecido. Apenas com mais miminho do que é costume.
Claro que, neste estado, não o mandei para a escola, mas o M. ressentiu-se disso.
Hoje, de manhã, fomos os dois para a garagem, para eu o ir levar à escola.
disse-me ele.
- Estamos tão sozinhos, mamã!
respondi-lhe eu: - e não gostas de estar sozinho com a mamã?
- não! falta o P.!
Tão amigos estes meus bebés lindos!
terça-feira, 14 de outubro de 2008
baba de Mãe
Hoje, quando os deixei no colégio, perguntei à educadora se estava tudo bem com eles, ao que ela me respondeu:
Tudo óptimo, mãe (e lá deixei eu de ter nome…). A mãe tem muita sorte por ter dois meninos assim tão queridos. Logo dois e tão crescidos…. São mesmo muito queridos.
E eu com baba até aos tornozelos….
Tudo óptimo, mãe (e lá deixei eu de ter nome…). A mãe tem muita sorte por ter dois meninos assim tão queridos. Logo dois e tão crescidos…. São mesmo muito queridos.
E eu com baba até aos tornozelos….
O que eles aprendem connosco
Ontem, perguntei eu ao M.:
M., onde está o brinquedo do mano?
Resposta dele: - não tenho ideia nenhuma mamã.
Ainda o M., já na cama:
estava eu a dizer-lhe para ficar quieto, quando ele me replicou na mesma moeda:
- está quieta nas minhas pernas, mamã!
em seguida parou, olhou para mim e perguntou:
Posso dizer esta palavra, posso, mamã???
M., onde está o brinquedo do mano?
Resposta dele: - não tenho ideia nenhuma mamã.
Ainda o M., já na cama:
estava eu a dizer-lhe para ficar quieto, quando ele me replicou na mesma moeda:
- está quieta nas minhas pernas, mamã!
em seguida parou, olhou para mim e perguntou:
Posso dizer esta palavra, posso, mamã???
Alice no país das maravilhas - depois
E lá fomos nós ver o Alice no País das maravilhas.
A sala não é muito grande mas estava cheio e uma confusão à entrada para comprar bilhetes de última hora.
Felizmente tinha comprado bilhetes pela Internet e acabou por ser mais rápido, mas não deixa de ser impressionante como tantos pais vão com os seus filhos ver teatro.
Estavam lá muitos miúdos (creio alís, que só vi adultos a acompanahar crianças) mas a peça também se via muito bem por adultos. Tinha gostado ainda que não fosse acompanhar o P. e o M.
Quanto a eles, não sei bem. Acho que gostaram, mas não se manifestaram muito. Estiveram o tempo todo muito atentos. Sem nada perguntar, sem nada dizer. Apenas bateram palmas no momento de o fazer e cantaram os parabéns quando tal lhes foi pedido. De resto, o M. esteve sempre ao colo do V. e o P. sentado na sua cadeira, quase sem respirar.
Entendo isso como um sinal positivo.
Quando os levei aos concertos para bebes os músicos disseram que os miúdos que mais ligavam ao concerto eram aqueles que estavam muito atentos e ouvir e não os que mais dançavam ou batiam palmas a acompanhar…
Bom, assumindo esse pressuposto como correcto, realmente gostaram muito!
Seja como for, foi uma boa primeira experiência, que me motivou a levá-los mais vezes. Vou ver qual o próximo (e com custo mais ou menos acessível) que anda por aí e depois aviso!
A sala não é muito grande mas estava cheio e uma confusão à entrada para comprar bilhetes de última hora.
Felizmente tinha comprado bilhetes pela Internet e acabou por ser mais rápido, mas não deixa de ser impressionante como tantos pais vão com os seus filhos ver teatro.
Estavam lá muitos miúdos (creio alís, que só vi adultos a acompanahar crianças) mas a peça também se via muito bem por adultos. Tinha gostado ainda que não fosse acompanhar o P. e o M.
Quanto a eles, não sei bem. Acho que gostaram, mas não se manifestaram muito. Estiveram o tempo todo muito atentos. Sem nada perguntar, sem nada dizer. Apenas bateram palmas no momento de o fazer e cantaram os parabéns quando tal lhes foi pedido. De resto, o M. esteve sempre ao colo do V. e o P. sentado na sua cadeira, quase sem respirar.
Entendo isso como um sinal positivo.
Quando os levei aos concertos para bebes os músicos disseram que os miúdos que mais ligavam ao concerto eram aqueles que estavam muito atentos e ouvir e não os que mais dançavam ou batiam palmas a acompanhar…
Bom, assumindo esse pressuposto como correcto, realmente gostaram muito!
Seja como for, foi uma boa primeira experiência, que me motivou a levá-los mais vezes. Vou ver qual o próximo (e com custo mais ou menos acessível) que anda por aí e depois aviso!
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
continuação da nossa aventura com as fraldas
O P. já dorme sem fralda. Esta noite, como eu demorei a responder-lhe, até se levantou ele da camita para ir à casa de banho.
O M. continua com a sua fraldita, apesar de me perguntar sempre se está com cueca.
Eu digo-lhe que vai dormir com uma semi-cueca e que quando ele quiser pode começar a dormir sem fralda… mas estou a ver isso um bocadito longe…
É que ele faz muito xixi e ainda hoje acordou com o pijama molhado.
Enfim… Estou a tentar encarar isso com naturalidade e a tentar que o M. também entenda que é normal cada menino ter o seu ritmo próprio.
Preocupam-me sempre muito as comparações. Preocupam-me sobretudo que eles se ressintam com elas.
Vamos indo e vamos vendo…
O M. continua com a sua fraldita, apesar de me perguntar sempre se está com cueca.
Eu digo-lhe que vai dormir com uma semi-cueca e que quando ele quiser pode começar a dormir sem fralda… mas estou a ver isso um bocadito longe…
É que ele faz muito xixi e ainda hoje acordou com o pijama molhado.
Enfim… Estou a tentar encarar isso com naturalidade e a tentar que o M. também entenda que é normal cada menino ter o seu ritmo próprio.
Preocupam-me sempre muito as comparações. Preocupam-me sobretudo que eles se ressintam com elas.
Vamos indo e vamos vendo…
Alice no país das maravilhas
Vamos ver o “Alice no País das Maravilhas”, do Filipe La Feria.
Já há demasiado tempo que não fazemos nada com os miúdos que implique algum acréscimo de cultura…
Acho que a última vez foram os concertos para bebés e isso já aconteceu no verão do ano anterior, por isso, está na hora.
Li outro dia que crianças de 2 anos já são capazes de entender teatro e que idealmente não devemos passar o tempo todo a tentar explicar-lhes a história, e estava realmente com vontade de os levar ao teatro.E sendo este teatro com música, acho que vão gostar. Não sei quanto tempo demora nem se aguentarão o tempo todo, mas vou tentar.
Têm de começar a familiarizar-se com outras realidades.
Ainda outro dia passámos numa galeria e o P. parou á porta, olhou para dentro e disse-me, muito encantado:
Olha, mamã, tantos desenhos!
São miúdos muito atentos e curiosos. Espero mesmo que gostem!
Já há demasiado tempo que não fazemos nada com os miúdos que implique algum acréscimo de cultura…
Acho que a última vez foram os concertos para bebés e isso já aconteceu no verão do ano anterior, por isso, está na hora.
Li outro dia que crianças de 2 anos já são capazes de entender teatro e que idealmente não devemos passar o tempo todo a tentar explicar-lhes a história, e estava realmente com vontade de os levar ao teatro.E sendo este teatro com música, acho que vão gostar. Não sei quanto tempo demora nem se aguentarão o tempo todo, mas vou tentar.
Têm de começar a familiarizar-se com outras realidades.
Ainda outro dia passámos numa galeria e o P. parou á porta, olhou para dentro e disse-me, muito encantado:
Olha, mamã, tantos desenhos!
São miúdos muito atentos e curiosos. Espero mesmo que gostem!
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Discurso da inveja feminina
Há muitos dias em que me lembro da P.
Não se já falei dela aqui mas é, sem dúvida, uma figura incontornável do meu imaginário…
A P. é uma antiga colega de trabalho que eu sempre admirei e invejei!
Porque a P., fossem oito da manhã ou cinco da tarde, estava sempre com um aspecto impecável….
A roupa sem uma ruga, nem um cabelo fora do lugar, a pintura sem manchas, o baton com o brilho certo, tudo nela parecia sempre acabadinho de arranjar….
Vá lá! Como é que ela conseguia? Pior que isso? Porque é que mulheres como ela existem????
Não é justo!
Ainda hoje, estava a estacionar o carro, antes de uma reunião com oito homens, na qual eu devia estar, pelo menos, minimamente apresentável, e lembrei-me dela.
Eu, com a saia completamente enrugada (e, vim a descobrir tarde demais, com umas manchitas brancas), a camisa preta cheia de pêlos do casaco cor de rosa que decidi vestir por cima, o cabelo que apesar de arranjado na segunda-feira já precisava de novo arranjo, já quase sem blush de tanto beijo molhado que levo logo de manhã cedo à saída da escolinha…
Não é justo!
As mães deviam ter um estatuto diferente. Deus devia ter-nos concedido a capacidade de parecermos sempre perfeitas, apesar de não estarmos…
Essa capacidade não caiu obviamente no meu cesto, quando Deus andava a distribuir qualidades….
Mas tenho pena. Tenho mesmo pena.
Não se já falei dela aqui mas é, sem dúvida, uma figura incontornável do meu imaginário…
A P. é uma antiga colega de trabalho que eu sempre admirei e invejei!
Porque a P., fossem oito da manhã ou cinco da tarde, estava sempre com um aspecto impecável….
A roupa sem uma ruga, nem um cabelo fora do lugar, a pintura sem manchas, o baton com o brilho certo, tudo nela parecia sempre acabadinho de arranjar….
Vá lá! Como é que ela conseguia? Pior que isso? Porque é que mulheres como ela existem????
Não é justo!
Ainda hoje, estava a estacionar o carro, antes de uma reunião com oito homens, na qual eu devia estar, pelo menos, minimamente apresentável, e lembrei-me dela.
Eu, com a saia completamente enrugada (e, vim a descobrir tarde demais, com umas manchitas brancas), a camisa preta cheia de pêlos do casaco cor de rosa que decidi vestir por cima, o cabelo que apesar de arranjado na segunda-feira já precisava de novo arranjo, já quase sem blush de tanto beijo molhado que levo logo de manhã cedo à saída da escolinha…
Não é justo!
As mães deviam ter um estatuto diferente. Deus devia ter-nos concedido a capacidade de parecermos sempre perfeitas, apesar de não estarmos…
Essa capacidade não caiu obviamente no meu cesto, quando Deus andava a distribuir qualidades….
Mas tenho pena. Tenho mesmo pena.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
E durante este fim de semana....
I)
Disse eu para o M.:
- Tira os dedos do nariz, M.!
- É só um dedo mãe!
Quem me manda não ser específica?
II)
- Tira os dedos do nariz, M.!
- É só um dedo mãe!
Quem me manda não ser específica?
II)
Os meus cunhados têm um cão. Um pastor alemão amoroso, de quatro meses, ainda muito tímido…
Depois de terem ido lá lanchar, à noite perguntei-lhes eu:
- E então, queridos, o que é que o Zorro faz?
Resposta imediata: - Cocó na relva da Tia A.!
Depois de terem ido lá lanchar, à noite perguntei-lhes eu:
- E então, queridos, o que é que o Zorro faz?
Resposta imediata: - Cocó na relva da Tia A.!
Imaginação fértil
Um dia destes fomos à praia e encontramos uma família com a mesma composição da nossa –coisa rara.
Um casal de gémeos, com cerca de 3 anos e um bebé de 8 meses.
Conversa puxa conversa, comentou a mãe dessa família:São todos tão giros! E têm todos olhos azuis!
Respondi eu: Por acaso não. Só o J. é que tem olhos azuis. Virei-me para o P. e perguntei:
- Mostra lá, P., de que cor são os teus olhos?
- cor de biscoito!
A sério? E tu M., de que cor são os teus olhos?
Cor de laranja, mamã!
Se assim o dizem, que seja!
Um casal de gémeos, com cerca de 3 anos e um bebé de 8 meses.
Conversa puxa conversa, comentou a mãe dessa família:São todos tão giros! E têm todos olhos azuis!
Respondi eu: Por acaso não. Só o J. é que tem olhos azuis. Virei-me para o P. e perguntei:
- Mostra lá, P., de que cor são os teus olhos?
- cor de biscoito!
A sério? E tu M., de que cor são os teus olhos?
Cor de laranja, mamã!
Se assim o dizem, que seja!
O Lobo mau
O problema de ter crianças com consciência automobilítica
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
xi-xis nocturnos
Os meus filhos mais velhos são mesmo diferentes um do outro!
neste momento o P. já não se esquece nunca de pedir para fazer xi-xi e já reclama comigo por eu lhe colocar fralda á noite.
De facto, até me acordou esta noite às 02.30h/ às 04.30h e às o6.30h para o levar à casa de banho (o que até era escusado... ).
em contrapatida o M. ainda se esquece de vez em quando e continua a fazer muito xi-xi na fralda durante a noite. Claro que de manhã me diz:
- foi a nanar, mamã! Posso ir aos carrosséis?!
E fica muito triste quando lhe digo que tem as cuequitas molhadas...
Confesso que não sei como tirar-lhe a fralda durante a noite... o miúdo faz tanto xi-xi... parece-me que não vai ser fácil! Durante o dia está consciente e é fácil controlá-lo, mas á noite...
Enfim... aceito sugestões!
neste momento o P. já não se esquece nunca de pedir para fazer xi-xi e já reclama comigo por eu lhe colocar fralda á noite.
De facto, até me acordou esta noite às 02.30h/ às 04.30h e às o6.30h para o levar à casa de banho (o que até era escusado... ).
em contrapatida o M. ainda se esquece de vez em quando e continua a fazer muito xi-xi na fralda durante a noite. Claro que de manhã me diz:
- foi a nanar, mamã! Posso ir aos carrosséis?!
E fica muito triste quando lhe digo que tem as cuequitas molhadas...
Confesso que não sei como tirar-lhe a fralda durante a noite... o miúdo faz tanto xi-xi... parece-me que não vai ser fácil! Durante o dia está consciente e é fácil controlá-lo, mas á noite...
Enfim... aceito sugestões!
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