Rita, este post é inteirinho para ti:

Tu fazes lá ideia do que me comoveste com o teu e-mail? com a ternura de me teres procurado para me falares em particular?

obrigada pelas tuas palavras, pelo teu carinho, por me teres feito sentir especial...

Caramba! é poe estas coisas que vale mesmo a pena ter começado este blogue...

Fica a saber que encheste o meu coração!

Sobre a nossa experiencia de visionamento de futebol colectivo...

E fomos.
E, passados 10 minutos de lá estarmos eu só pensava: mas que raio me deu na cabeça para vir com três putos para a baixa?????
O P. a chorar baba e ranho porque afinal nao tinha ido ver o jogo no estádio como supunha (vá-se lá saber porquê), o J. a chorar porque nao tinha vuvuzela, o M. que nao conseguia ver nada para o ecran, e depois era porque estavam cansados ou porque queriam colo ou porque queriam água... irra!
juro-vos que nem compreendo, às vezes, como é que quero mais filhos...
Adiante!
estava tão aborrecida que fomos os quatro para a Macdonalds. Ou seja: Durante a primeira parte do jogo, a MELHOR, estivemos e ver o jogo, literlamente para dentro, a morfar hamburguer, batatas fritas e gelados.
Felizmente, parece que isto acalmou as feras (vai-se a ver e a combinação muitosal/muito açucar até faz milagres) e a segunda parte correu bem.
Encontramos a G. e os seus muchachos e o L., amigguinho da escola com quem se fartaram de brincar.
Conclusão: Como experiencia (primeira e ultima, atendendo ao resultado final do jogo), valeu a pena. nao vi quase nada, mas eles gostaram da festa (muito embora, no final, o P. quisesse mais festa do S. Pedro, agora que o S. João já terminou)
Enfim... venha de lá o Europeu que lá estaremos!

E hoje, dia de Portugal - Espanha, vamos para a Baixa ver o jogo em ecran gigante!
Sim, que isto de ter três filhos homens implica alguns divertimentos masculinos!
Ai, tivessem-me saído umas meninas e íamos as quatro para os saldos... Assim, vamos juntar-nos à confusão, gritar muito e comer hamburgures na Mc donalds!

:)

E agora chamem-me louca. Who cares?

Como já aqui disse outras vezes, gostava de ter ainda mais um ou dois filhos.

Eu, que nunca fiz da maternidade uma essencialidade, de repente dou por mim a pensar que tenho jeito para isto. Gosto mesmo tanto de ser mãe! E acho que mais um ou dois filhos iam encher a medida do meu coração.

É certo que iria destabilizar ainda mais o equilibrio precário da minha vida. Que a minha Mãe diz que desertava (como eu a compreendo, LOL), que eu sei que nao é fácil criar crianças, seja do ponto de vista material, seja do ponto de vista social, que teria milhentos entraves e milhentas criticas, que perderia a pouca vida própria que tenho, que nao seria confortável nem sequer adequado, mas tenho mesmo vontade de ter uma casa cheia de abraços...

E agora, nao posso. Mesmo. no máximo posso permitir aos meus filhos a chegada de um peixinho, de uma tartaruga, de um ratinho ou porquinho da india. Mais que isto, nao posso. Nao agora.

Mas, se um dia puder, quero mais filhos sim. Uma Helena. Um António, talvez. Ou André, nao sei. Teria de pensar nos nomes, agora que já escolhi os três de que mais gosto. Mas sei que ter nos meus braços mais abraços, me faria imensamente feliz...

Há corações que, como bem dizia o meu principe M., têm riachos dentro deles. Rios que, apesar de movimentados e com rápidos, redemoinhos e quedas de água, correm sempre no mesmo sentido.

E depois, há os corações que têm dentro um mar inteiro. Com ondas e correntes de sentidos contrários. Quer-me parecer a mim, que estes são os mais dificeis de acalmar.

Eu, felizmente, tenho um riacho a crescer....

Ontem á noite:

M. - mamã, levas-me ao colo?

Eu (a ver as escadas imensas e os meus pés e costas completamente doridos) - Hum... se quiseres mesmo muito...

M. - quero....

Eu (com o meu bebé já ao colo): - Então aqui vai um principezinho ao colo!

M. - oh, mamã, mas isso é ao contrário. Devia ser o principe a levar a princesa ao colo!

Eu - Pois é, filho, mas aqui em casa é a princesa que dá colinho aos principes!

M. - Porquê mamã?

Eu - Porque te adoro, principezinho

M. - Eu também te adoro, minha princesa linda

este meu filho tem poesia dentro dele, é o que é.

Hoje de manhã pesei-me e conclui que engordei.
Ah, pois é: assim logo de manhãzinha, sem nada na barriga colada ás costas, 44,5Kg!
E pus-me a pensar nas maravilhas desta engorda que há anos andava a desejar.
À hora do almoço estava assim com pouco tempo e o que é que decidi comprar para trazer para o escritório? Crepe de frango com queijo extra e profiteroles cobertos de chocolate…
Hum… se calhar, agora que passei a barreira psicológica dos 44 quilos, mais vale não abusar e deixar os profiteroles para momentos muito, muito especiais…
Ou então não :)

Juro-vos que gostava de ser uma mulher mais preocupada com a minha imagem. Daquelas que usam e abusam de cremes e maquilhagens, que sabem de cor marcas e tons de vernizes, tipos de champôs e afins.
É que gostava mesmo de ser assim mais pr’o feminina, estão a ver?
Mas não… vou para a cama quase sempre sem tirar a maquilhagem do rosto, raramente uso mais que rímel e blush, o meu creme de rosto é um de farmácia que, a determinada altura, foi receitado para uma alergia qualquer do meu filho J., não uso hidratantes de corpo, não sei o que é uma exfoliação, pinto as unhas às vezes e raramente no cabeleireiro ... sou uma desgraça total.
A única vantagem que vejo nisso é não gastar dinheiro, mas a sério que tenho pena.
Gostava de poder dizer que sou uma mãe de três filhos, trabalhadora profissional e empenhada e, também, muito cuidadosa com a minha imagem…
Mas a terceira não é verdadeira…
Tenho, isso, sim, sorte com a genética que me permite não engordar, não ter estrias, não ter borbulhas, ter cabelo forte e saudável e uma pele que, apesar de tudo, não resmunga muito dos meus maus tratos… Ai a ver se ganho juizo e passo a hidratar os joelhos e os cotovelos…

E ontem, mais uma vez por volta das duas da manhã, a chamada do M:

- mamã, dás-me um beijinho?

- claro filho

- e um panado e um copo de ágiua também pode ser?

LOL

Bem me queria parecer que este puto nao se alimentava apenas de beijinhos e que era apenas a preparação para pedir algo mais substancial...

Ontem, aí pelas duas da manhã, já depois de um primeiro sono, o M. chamou-me.

- Mamã, dá-me um beijinho...

dei-lhe o beijinho, aconcheguei-o e quando completamente ensonada, já me dirigia para a minha cama:

- E um abraço, mamã. Falta um abraço.

Dei-lhe um abraço muito apertado e ele continuou a dormir.

Um menino muito, muito especial este meu bebé crescido...

O J. , completamente choroso à saida da banheira na qual deixei ainda o P. e o M., satisfeitíssimos a tomar um banho com muita água:

- Oh, mãe, tira o M. da água que ele vai afogar-se e depois vai para o céu....

Mas onde é que estes miudos vão buscar estas coisas???????

Nota: é mais um par de olhos lindos, nao é?

Há lá jardins no Porto mais lindos que os do Palácio de Cristal?

Eu adoro Serralves e o Parque da Cidade, Parque biológico, da Lavandeira e nao sei mais quantos jardins por aí espalhados, mas o Palácio tem um encanto muito especial.

No domingo perguntei aos miudos onde preferiam ir: se á praia se ao Palácio e como a escolha recaiu no jardim, lá regressamos nós ao nosso pequeno almoço domingueiro rodeado de patos, pássaros, galinhas e pavões.

O P. levou um cavalo, o M. a bicicleta e o J. a sua mota e lá andamos a passear e a redescobrir recantos e lagos.

Muito bom este regresso cheio de sol...

Portugal - Coreia

Hoje à hora do almoço, momento de Portugal a jogar. Eu e a G. tinhamos planeado ir ás compritas que isso sim, sobretudo agora que as promoções chegaram, é coisa de gaja. Mas depois, um movimento súbito para irmos em debandada para um café/restaurante/tasca, ver o jogo de futebol. E fazer a festa.
Vamos ou nao vamo, fomos.
E foi giro. Foi mesmo giro. Nao pelo futebol do qual nao percebo rigorosamente nada, mas pelo ambiente. Pelos vivas aos golos (vistos em repetição, depois de nao sei quantas pessoas a gritarem primeiro que nós) e pelas conversas sem jeito nenhum sobre tudo que nao tinha nada que ver com futebol.
Acho até que o unicos comentários sobre futebol foram:
1. ah, sim, o Raul Meireles, visto do pescoço para cima, sem tatuagens, até é bem fofinho...
2. Olha, o Simão marcou um golo. Já vai ganhar mais dinheiro com a publicidade da Mc donald's...
3. Hugo Almeida? quem? Ah, sim, aquele alto que jogou no Porto
4. Então o Deco nao joga?

E pronto. Pobres dos senhores machos que tentaram ver o jogo connosco e que chegaram ao final para perceberem que, num jogo de futebol, há muito mais que bola para jogar!

E venha o proximo jogo que lá estaremos nós a apoiar a selecção, carago!



Nota final: Os jogadores da Coreia vão ser mortos?????

hoje, ao deixá-los na escola, disse-me uma das auxiliares estagiárias (sim, porque como já aqui referi, uma das grandes vantagens desta escola é ser tb uma escola superior de educação e, por isso, ter sempre imensas estagiárias. Hoje d emanhã, para além da educadora e da auxiliar, estavam mais três estagiárias....) que mais lida com eles que o P. e o M. são sempre meninos muito atentos. Que foram os unicos que sabiam que o S. Pedro vinha depois do S. João e que nao esqueceram os nomes de nenhum dos santos aprendidos. Que têm uma excelente memória.

Ora isto nao me admira nada.

Em primeiro lugar porque quer eu quer a minha mae nos fartamos de cantar musicas dos Santos populares, que eles já sabem de cor. E em segundo lugar porque os meus filhos ficam encantados com histórias de Jesus e Companhia....

Mas é sp bom saber que estão atentos!

mamã tão vaidosa, euzinha!

Antes de uma ida com o V, o M:
- Mamã, vais chorar?
- Não filho, que disparate, claro que não!
- E não ficas triste?
- Não. Fico com muitas saudades, mas não fico triste nem choro porque sei que vocês estão muito bem.

Ah… sempre tão bom vê-los regressar!

E ao ler isto, nao deixo de pensar na musica "Amor Perfeito" da Adriana Calcanhoto

Já uma vez tentei aqui escrever sobre isto mas acho que não fui mt bem sucedida. Hj, ao passar os olhos pelo post da Kitty fane (até faria o link, mas não sei como se faz), apeteceu-me voltar ao tema.
Acredito no amor. Acredito. Tal como acreditava quando tinha 17 anos e encontrei, no V., o meu príncipe encantado. Tivemos os nossos desencontros, bem sei, mas quando casamos, 10 anos depois, sei que estávamos completamente enamorados.
Tive o casamento que quis, com um marido que, em muitíssimos aspectos, sempre esteve muito perto do príncipe mais que perfeito que tinha desejado. Durante 8 anos fui imensamente feliz e, como tal, não poderia nunca deixar de acreditar no amor.
Algures durante o ultimo ano do casamento, voltamo-nos a desencontrar. Podemos apontar milhentos motivos mas que não são, a final, minimamente relevantes. Desencontramo-nos e ponto. Mas, apesar disso, continuei apaixonada. E continuei a acreditar no amor.
Como sabem, o casamento chegou ao fim. Mas isso não fez de mim uma pessoa desiludida com o amor nem com a vida. Como poderia?
O que eu penso é que se encontrei o amor uma vez é porque ele existe certo? E se ele existe, há sempre esperança.
E não, não compreendo as pessoas que, por desilusão, mágoa, desesperança, passam a acreditar que mais vale um “encosto”.
Que, assim como assim, e atendendo à idade e coisa e tal, mais vale contentar-se com o que aparece.
Não…
Continuo a ser tão exigente como era aos 17 anos. Não em termos de pessoa, mas de amor. Não quero nem nunca quis, pessoas perfeitas. Quero é um amor perfeito que, mesmo que preenchido por duas pessoas imperfeitas, faça sentido.
Foi sempre só isso que eu quis…
Eu, que sou tão imperfeita, lá poderia querer outra coisa? Não… de todo!
Quero apenas alguém para quem eu (e só eu) seja suficiente. Para quem eu seja o amor da sua vida e que, sorte das sortes, seja o amor da minha.
Tenho, felizmente, amigas como a Kitty Fane. Bonitas, inteligentes, com bons empregos, simpáticas e independentes. Têm todas mais de 30 anos, mas não se contentam com pouco. Não em relação às pessoas, como disse, mas em relação ao envolvimento. Nenhuma delas está á espera de um Brad Pitt sem Angelina Jolie. Querem apenas um homem sério, bom, inteligente e limpinho (é o mínimo!) que as complete. Com quem a vida faça todo o sentido!
E tenho outras que, ainda não consegui compreender bem porquê, apesar de amarguradas com a situação que vivem, se mantêm nela… igualmente bonitas, inteligentes e independentes mas que, sem eu saber bem como, se deixaram arrastar para situações que as não completam.
Não as julgo. Mas tento dizer-lhes que não é mau estar sozinha.
Se me perguntam a minha opinião muito sincera, é melhor estar acompanhada. Sempre que vou tomar o pequeno almoço à praia e vejo casais com filhos a brincar na areia, não deixo de sentir uma ponta de inveja. Sou companheira, eu. Não um bicho solitário. Gosto de viver junto, se partilhar, de estar acompanhada. E, se pudesse escolher, escolheria o meu casamento quase perfeito de oito anos, temperado com os meus três filhos que adoro.
Não perfilo, portanto, das ideias de pessoas solitárias que preferem a sua independência. Não prefiro nada! Gosto de dependência de amor! Gosto muito de dependência de amor. Mas também sei que estar sozinho não é mau. E que, em face de um amor que não é amor, ou de um amor incompleto ou fictício, estar sozinho é o menor dos males.

E que isso não nos faça desacreditar no amor e na pessoa perfeita que, não o sendo por si só, o será sempre para nós.

ontem, o M. a olhar para o meu pingente cruz:

- oh mamã, que anjo tão lindo tens ao pescoço!

Sim, tambem acredito no Pai Natal

Eu também acredito no Pai Natal, sabes?

E em ti também:)

Ah... e ele, apesar de deitadinho na lua, nao está a dormir! está a apenas a descansar:)

olhos de alma

Olhem que olhos mais lindos!

Faltam aqui os do J., mas fica para outra foto. Os castanhos do M., os verdes do P.

Juro-vos que quando olho para eles, para esta felicidade que deles imana, me sinto a pessoa mais sortuda do mundo.

Os meus tres principes, os meus tr~es amores, a minha vida.

Viva o facebook!

Nao sou propriamente uma fã do facebook.
Com a ajuda da F. criei uma página, coloquei umas fotos, vou aceitando convites de amigos e pouco mais.
Durante uns tempos fartava-me de jogar na farmville, mas passado o entusiasmo inicial, passam-se meses sem que eu actualize seja lá o que for.
E, no entanto, gosto muito de ter esta forma de contacto. Porque vou descobrindo amigos que já nao via há muito tempo. quase todos amigos de faculdades. Organizam-se jantares, debatem-se trmas, partilham-se eventos, reencontram-se pessoas.
Como a minha amiga M., com quem nao estou há, seguramente, mais de seis anos. Só nos descobrimos no ultimo ano da faculdade, mas ficamos com uma ternura muito grande uma pela outra. Tanto que até fui passar férias com ela e com a familia a Moledo, num desses anos. Tinha mesmo muitas saudades dela...
E agora, por causa do facebook, marcamos almoço para esta semana!
Estou mesmo feliz por isso. Mesmo.
Adoro reencontrar pessoas de quem gosto. E, só por isso, o facebook vale a pena!

Bidu

Yupi!!!!!
Tenho noventa seguidores!
Oh, Kris, sê muito bem vinda!
Alegraste muito o meu dia:)

E parabéns pelo teu blogue e pelo teu Bidu lindo!

As mães nao morrem

O M., muito agarrado ao meu pescoço:

_ oh mamã querida, nunca te vou largar e nunca te quero perder!

Eu:

Eu também nunca te vou largar, meu amor. E nunca me vais perder!

Ele, depois de uns minutos de silencio:

- Mamã, e quanto tu morreres eu vou ficar sozinho?

Eu:

- as mães nao morrem, meu querido....

(tão feio mentir às crianças, nao é? mas um dia vou explicar-lhe que, efectivamente, as maes nao morrem... deixam o seu corpo terrestre e transformam-se em anjos que vivem nas nuvens e continuam bem agarradinhas ao pescoço dos seus filhinhos lindos)

Cores

Ontem tive a casa cheia de cores.

depois de ir lanchar a casa da minha cunhada (dizem os livros juridicos que é ex-cunhada, mas eu sei bem que os livros do coração sabem muito mais que isso:)) e de os meus filhos terem lá ficado um bocadinho a brincar, trouxe-os de volta a casa com 3 primas a reboque (duas verdadeiras e uma "emprestada").

A mais velha, a B. do meu coração, está uma menina crescida. 12 anos que, em corpo e tamanho não parecem menos de 16, com conversas sobre escola, namorados e afins.

Gosto de falar com ela. de senti-la crescer. de a ter proximo e poder dizer-lhe que, tenha ela as dúvidas que tiver, os pensamentos que tiver, deve sempre falar comigo. Eu sei que ela sabe isso, mas tenho tendo reforçar-lhe a ideia de que sou amiga dela e que pode sempre contar comigo. Como sou a tia mais nova e assim com um estilo fisico/roupa que ela acha o máximo, sou também a tia preferida (dela e das amigas:)). conversamos bastante e até combinamos que a levo comigo ao cinema á noite,um destes dias.

Está muito querida...

A outra, a C., a maria-rapaz de sempre. uma verdadeira companheira para os meus filhos. Um doce de menina que os meus filhos adoram...

A I., prima das minhas sobrinhas, também um amor. 11 anos muito crescidos, muito responsável e atenta, também prima por afinidade.

Depois, fizemos o jantar em conjunto.

Como nao foi nada planeado, pusemos uma pizza no forno, uma lasanha no microndas, salsichas no fogão e ainda aquecemos massa com carne do dia anterior:)

Uma verdadeira miscelanea, num quase pic-nic completamente improvisado.

E, quanto mais penso nisso, mais percebo que a minha vida cores e ruído de fundo nao faz o menor sentido!

Mas também gosto

assim, em português.

Gosto

muito desta frase. de como soa em espanhol. E de como é estranho que a falta se diga desta maneira.

Gotas de Orvalho

Ah, ainda nao dei as boas vindas à minha nova seguidora - Gotas de Orvalho: Sê bem vinda nova amiga! É um prazer receber-te aqui nesta nossa casinha de estórias!...

oh p'rá minha carinha de felicidade!

então nao é que, muito provavelmente, quase quase de certeza, a minha irmã estará em breve de regresso ao Porto?

Que bom, que bom....

Finalmente tudo a encaminhar-se:)

Desenho para recordar - III

E finalmente o do J.

Sem legendas :)

Desenho para recordar - II

E aqui o desenho do M., da mesma altura: Com um homem, uma mão (a dele) e duas aranhas (LOL)

Desenho para recordar - I

Desenho do P., feito no sábado, em Serralves.

Aquela coisa verde que, a mim, me parece um chapéu é :" então, mãe? é um avião com uma asa mais comprida que a outra porque uma delas estás partida!"

Mãe de fábrica

Há dias em que me sinto uma mãe numa linha de produção. Como ontem, por exemplo, depois do banho que demos ao carro:
1º tirar a roupa a filho 1, tirar a roupa a filho 2, tirar a roupa a filho 3;
2º enfiar o filho 1 na banheira, dar banho , tirá-lo da banheira, enrolá-lo numa toalha e levar para cama;
3ª enfiar o filho 2 na banheira e repetir o procedimento até o levar ao colo para a cama;
4º enfiar, finalmente o filho 3 na banheira, repetir tudo uma vez mais e tirá-lo de lá com muita dificuldade.
Ponto de situação: três putos molhados em cima da minha cama.
5º: vestir pijama ao filho 1
6º vestir pijama ao filho 2
7º vestir pijama ao filho 3
8º levar filho 1 às cavalitas para a cama;
9º pegar no filho 2 ao colo e levá-lo para o mesmo sitio;
10º pegar finalmente no filho 3, tb ás cavalitas e colocá-lo na sua cama;
11º contar história ao filho 1
12º contar historia ao filho 2
13º contar história ao filho 3
14º beijinho a cada um dos filhos, em cada um das suas camas e

Ufffff! Enfiar-me a mim na banheira para descansar….
Imediatamente a seguir:mãaeeeeee! Tenho fominha…. Quero comer!

E começa a linha de produação outra vez a funcionar

LOL

Ontem, quando chegamos a casa, deu-me assim um daqueles meus repentes e bora lá limpar o meu carro.

É que estava absolutamente nojento desde a viagem de ida e volta ao Algarve. Mas tão nojento, tão nojento que nao havia um pedacinho de vidro dianteiro sem um cocózinho ou sangue de mosquito...

Acho que só lavei um carro meu uma vez, desde que tenho carro. Até acho que foi mesmo antes do meu casamento porque o emprestei a uns primos que só tinham uma carrinha e achei que ficava mal emprestá-lo taaaaaaaão sujo.

E repeti a proeza ontem, se bem que a ajuda de três rapazotes lindos e amorosos faz toda a diferença!

Eles os três adoraram.

Molharam-se por inteiro, indo directamente da rua para a banheira, mas estavam mesmo contentes!

E agora, a minha esperança, é que eles continuem a gostar muito e que, no futuro, eu já me possa sentar apenas a assistir:)

Serralves em festa - again

Para quem nao sabe, este fim de semana foi o "Serralves em festa": 48 horas ininterruptas de abertura de Serralves ao público, com muita animação, multiplas actividades e muitas, muitas, muitas (e mais ainda) pessoas.
Adoro.
E gosto muito que Serralves seja no Porto e que esta iniciativa se concretize todos os anos.
Nós passamos lá o sábado. Armei-me de farnel às costas e lá fomos para o pic-nic habitual. Os miudos estavam, como sempre, encantados. brincamos muito, andamos mais ainda, participamos em algumas actividadese até tiramos uma fotografia num cadeirão que ficou absolutamente deliciosa.
E, como se tudo isso nao bastasse, tivemos ainda encontros com amigos muito queridos que partilharam o nosso dia.
Muito, muito bom.
E, felizmente, para o ano haverá mais!

Nota: Também há feira do livro. Já fomos e já fizemos as nossas compras :)

À custa de quase sete dias passados inteiramente na piscina (e passeios na praia), voltei de férias moreninha.

Com um ar saudável e feliz que se adequa, perfeitamente, ao meu estado de espirito.

Outro dia a Sofia, num comentário que me deixou (Ob.!) dizia que, olhando para o inicio deste blogue se percebia que já dei vários passos no caminho da serenidade.

E tem tanta razão!

Outro dia fiz o mesmo. Olhei para os meus posts passados. E, confesso até que, por momentos, pensei em apagar algumas daquelas memórias. De mágoa, de ressentimento, de fragilidade e desiquilibrio. Tudo sentimentos que nao gosto em mim.

Mas, por outro lado, nao faz sentido. Nao faz sentido algum esquecer ou apagar uma etapa tão decisiva na minha vida e na vida dos meus filhos.

Tive mágoas, sim. Que passaram. Tive momentos de maior desiquilibrio também. Mas é com esses momentos que se aprende.

Como sempre digo aos meus bebés quando caem: "Nao faz mal cair. O importante é levantar-se a seguir. Há o momento de choro, pela dor do cair, mas é colocar água e andar em frente..."

Sempre foi assim que encarei a vida. Será sempre assim que a viverei.

E, entretanto, aprendi.

Acho que sou, hoje, uma pessoa melhor. Mais atenta aos outros. Mais de coração aberto às pessoas. Mais amiga. Mais disponível. Com mais vontade de partilhar, de estar presente, de viver num contínuo estado de bem com a vida, com os outros e com a minha consciencia.

Ainda tenho um caminho a seguir, naturalmente. Nao se passa incólume por uma mudança abrupta de conceitos, de planos, de expectativas. Mas sinto que o caminho está, cada vez mais, a fechar-se. E, eu, a chegar lá.

Amargura nao tenho. O meu coração está limpo de sentimentos menos positivos. Mágoas, também já nao. O que me move é a certeza de que posso ser feliz. De que sei e quero muito ser feliz. Num enquadramento necessariamente diferente, mas apenas isso - diferente.

Num cenário de um outro castelo, de uma outra princesa (porque ilusões nao tenho de que possa ser, alguma vez, a mesma pessoa que era), sempre com os mesmos príncipes.

Porque tenho a certeza mais que segura que, os quatro juntos, somos mesmo super-heróis.

E, também por isso, somos e estamos mais que felizes:)

Bebés?!

Hoje, na hora de deixar o P. e o M. na sala, já com os pés meio cá fora, disse-lhes:
- até logo meus amores bebés....
E, já com a porta fechada, ouvi uma voz de menina, muito admirada:
- oh professora, a mae dos gémeos chamou-os de bebés!
Caramba! aA miudas são mesmo tramadas! e os miudos muito mais ingénuos durante muito mais tempo ....
Vai daí, voltei para trás e:
- desculpem, meus queridos, a mamã enganou-se. Até logo, meus amores crescidos!

Ai, ai ai a minha vidinha...