Ontem foi a missa de sétimo dia da minha Avó.
Integrada numa missa absolutamente normal, as emoções foram mais calmas.
E eu estava bem. A dar algum mimo á minha prima A., que continua inconsolável, mas perfeitamente tranquila, apesar das muitas dores de cabeça.
Já no final, dirigiu-se-me o Sr. J., um amigo do meu Pai. Amigo de sempre. Com um ar tão ternurento, tão sofrido... lamentou nao ter estado no funeral, que nao tinha sabido, mas que nao podia faltar à missa. Pela minha avó, por nós, pelo meu Pai.
E, de repente, a minha tranquilidade foi-se. E senti, uma vez mais, a tristeza invadir o meu coração, com torrentes de lágrimas...
As saudades que eu tenho do meu Pai, sabem?
Passaram dezoito anos e eu continuo a nao saber lidar com a falta que ele me faz...
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