quinta-feira, 11 de novembro de 2010


Falam-me do tempo. Do meu tempo. De como sou apressada com ele. Por ele. De como quero que tudo aconteça rapidamente. Que sou uma rapidinha, basicamente.


Sinto-o, sim. Este meu tempo é quase sempre diferente do tempo dos outros. É um tempo mais breve, mais repentino. São meses em horas que eu quero que seja. Que eu preciso que seja. Porque neste meu tempo, gosto que as coisas aconteçam. Gosto que o melhor que está para vir já cá esteja. Era assim com treze anos, sou assim aos trinta e seis e serei assim sempre, acho eu.

Ou cada vez mais até. Afinal, a cada dia que passa faz mais sentido esta minha urgencia. Como naquel poema do "é urgente o amor". Para mim, é urgente ser feliz. O tempo de que as coisas aconteçam. De que as coisas sejam. E, se nao forem, paciencia. Há-de haver outras. Que aconteçam, que sejam. No meu tempo. Nao por ser o meu, mas porque é o já. É a dádiva do presente que, se se assim, se chama, por algum motivo deve ser.


Quero ser, sim. Quero acontecer. Agora. Porque sim:)

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