segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Por muito que queira, nao consigo deixar de chorar.
Cancro é uma palavra má. que doi no corpo e na alma. que mata o sorriso e a alegria. e que, só por existir, cria lágrimas nos olhos de quem a sente.
Eu acho, muito honestamente, que a minha vida já foi suficientemente afectada pela maldade que a palavra encerra. Mas, vá-se lá saber porquê, parece que nao.
E pessoas de quem gosto muito continuam a sofrer horrores à sua mão.
Bem sei que nao é propriamente a minha vida a afectada... que sou egoísta por o pensar... que a vida de quem fica doente é que é realmente invadida pelas metásteses da merda duma palavra que muitas das vezes mata. mas nao é mesmo por mim que fico triste... é pelas pessoas de quem gosto tanto, tanto...
quem me dera que isto fosse para longe...
É que já sofremos todos o bastante, sabem?
já era de pôr um ponto final...
e por entre palavras de alento e olhares de encorajamento, a raiva... já chega, está bem?
DESTA VEZ VAI SER DIFERENTE!
Cancro é uma palavra má. que doi no corpo e na alma. que mata o sorriso e a alegria. e que, só por existir, cria lágrimas nos olhos de quem a sente.
Eu acho, muito honestamente, que a minha vida já foi suficientemente afectada pela maldade que a palavra encerra. Mas, vá-se lá saber porquê, parece que nao.
E pessoas de quem gosto muito continuam a sofrer horrores à sua mão.
Bem sei que nao é propriamente a minha vida a afectada... que sou egoísta por o pensar... que a vida de quem fica doente é que é realmente invadida pelas metásteses da merda duma palavra que muitas das vezes mata. mas nao é mesmo por mim que fico triste... é pelas pessoas de quem gosto tanto, tanto...
quem me dera que isto fosse para longe...
É que já sofremos todos o bastante, sabem?
já era de pôr um ponto final...
e por entre palavras de alento e olhares de encorajamento, a raiva... já chega, está bem?
DESTA VEZ VAI SER DIFERENTE!
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Este fim de semana foi um fim de semana de teatro com a "menina do mar". Giro, a valer muito a pena.
E da chegada do Natal. fizemos a arvore, colocamos uma estrela nova no topo (escolha do M.), o P. colocou as luzes, o J. colocou algumas das bolas, e todos pusemos os chocolates e demias bolas, bonecos e afins.
Ficou gira a arvore, digo eu. Gosto mesmo muito do Natal. Montei, para além da arvore a nossa "aldeia de natal", com todas as caixas de musica que fomos juntando ao longo dos ultimos anos e que cada vez é mais dificil de encaixar:)
Um bom domingo este.
Cheio de momentos felizes e de tradição. Antecipamos um bocadinho a chegada do natal, é certo, mas temos já os nossos corações inundados desta magia tão particular...
E da chegada do Natal. fizemos a arvore, colocamos uma estrela nova no topo (escolha do M.), o P. colocou as luzes, o J. colocou algumas das bolas, e todos pusemos os chocolates e demias bolas, bonecos e afins.
Ficou gira a arvore, digo eu. Gosto mesmo muito do Natal. Montei, para além da arvore a nossa "aldeia de natal", com todas as caixas de musica que fomos juntando ao longo dos ultimos anos e que cada vez é mais dificil de encaixar:)
Um bom domingo este.
Cheio de momentos felizes e de tradição. Antecipamos um bocadinho a chegada do natal, é certo, mas temos já os nossos corações inundados desta magia tão particular...
Sobre a educação
A tarefa de educar é difícil
Percebo, por isso, quão mais confortável é nada dizer. Não pensar. Não fazer. Não se preocupar.
Percebo e algumas vezes (poucas, mas algumas ainda assim), apetece-me desistir.
Naqueles dias em que até de mim me canso, em que me ouço dizer não e não e mais não e me vejo a tomar decisões difíceis e incómodas, era tão mais fácil desistir.
Educar dá trabalho. E dores de cabeça, e faz-me, tantas vezes, doer o corpo e a alma.
Queria saber tudo de cor. Queria ter nascido a saber ser mãe. Queria ter alguém que me dissesse, com segurança absoluta: vai por ali. E eu ia…
Porque é tão mais dificil decidir. Escolher qual o caminho…
E sempre com a sensação de que o tempo passa e é agora que podemos intervir. É agora que podemos encaminhar. É agora que podemos ajudar a natureza e dar um empurrãozinho na formação de adultos sério, equilibrados e felizes.
Tenho a sorte de ter três meninos doces e bons. Doces e meigos e inteligentes. Mas não tenho a veleidade de achar que são perfeitos. Claro que não são. Não são os mais inteligentes, nem os mais bonitos nem os que dançam e cantam melhor, nem os mais organizados, nem os mais limpinhos (de longe, aliásJ) nem os mais obedientes, nem os mais nada…
Mas são meninos bons. E são os meus meninos. Que nasceram de mim e vivem agora em mim. E que, não tendo a sorte de terem uma mãe perfeita (Deus Meu… quão imperfeita sou eu enquanto pessoa e enquanto mãe…), têm pelo menos uma mãe que se preocupa. Que não é, nunca, omissa. Que toma decisões, que diz não, que encaminha, que tenta encontrar soluções.
Que luta todos os dias para encontrar o equilíbrio entre mãe amorosa e mãe educadora, entre mãe liberal e mãe que impõe limites…
oh… seca… tão mais fácil se eu fosse perfeita…
Percebo, por isso, quão mais confortável é nada dizer. Não pensar. Não fazer. Não se preocupar.
Percebo e algumas vezes (poucas, mas algumas ainda assim), apetece-me desistir.
Naqueles dias em que até de mim me canso, em que me ouço dizer não e não e mais não e me vejo a tomar decisões difíceis e incómodas, era tão mais fácil desistir.
Educar dá trabalho. E dores de cabeça, e faz-me, tantas vezes, doer o corpo e a alma.
Queria saber tudo de cor. Queria ter nascido a saber ser mãe. Queria ter alguém que me dissesse, com segurança absoluta: vai por ali. E eu ia…
Porque é tão mais dificil decidir. Escolher qual o caminho…
E sempre com a sensação de que o tempo passa e é agora que podemos intervir. É agora que podemos encaminhar. É agora que podemos ajudar a natureza e dar um empurrãozinho na formação de adultos sério, equilibrados e felizes.
Tenho a sorte de ter três meninos doces e bons. Doces e meigos e inteligentes. Mas não tenho a veleidade de achar que são perfeitos. Claro que não são. Não são os mais inteligentes, nem os mais bonitos nem os que dançam e cantam melhor, nem os mais organizados, nem os mais limpinhos (de longe, aliásJ) nem os mais obedientes, nem os mais nada…
Mas são meninos bons. E são os meus meninos. Que nasceram de mim e vivem agora em mim. E que, não tendo a sorte de terem uma mãe perfeita (Deus Meu… quão imperfeita sou eu enquanto pessoa e enquanto mãe…), têm pelo menos uma mãe que se preocupa. Que não é, nunca, omissa. Que toma decisões, que diz não, que encaminha, que tenta encontrar soluções.
Que luta todos os dias para encontrar o equilíbrio entre mãe amorosa e mãe educadora, entre mãe liberal e mãe que impõe limites…
oh… seca… tão mais fácil se eu fosse perfeita…
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