quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Toques e mimos


Adoro o momento em que o J. acorda e estica as mãozitas para o meu rosto, como se me quisesses decorar os traços.
Ou então é já uma amostra dos muitos miminhos que me vai querer dar….
Se eu desejar muito acontece, certo???
Porque não só os meus filhos que são mimados… Eu também sou uma mãe mimadíssima que se alimenta de beijos, abraços, toques, colos e muitos “mamazita querida…”!
Amo os meus filhos de paixão...

Os riscos da independencia

O M., apesar de muito apegado às pessoas é muito independente e quer fazer tudo sozinho.
Isso dá-nos alguns problemas porque, entre outras coisas, demoramos imenso tempo a vestir e a despir.
Por outro lado, se eu tento ajudar, por ex., a desapertar o botão, isso é seguido de choro com baba e ranho que termina comigo a apertar tudo outra vez e ele a desapertar desde o início. Como isso por demora normalmente o dobro do tempo, tento ter toda a paciência (e tempo) e deixá-lo fazer as coisas que quer e como quer, até porque se tem vontade de aprender, tenho mesmo é de deixá-lo…
Entretanto, também quer ir à casa de banho sozinho, o que está muito bem.
Mas agora, começamos com novas especificidades!
Ontem, por exemplo, já depois de estar na casa da banho, há um bom bocado, bati na porta e perguntei:
- Posso entrar?
Respondeu-me ele:
- não, mamã, não podes! Estou na casa de banho e quero estar descansado!

Ora pois! Como é que isso não me ocorreu????

Só falta dizer-me que quer ir ao cinema sozinho!

Não sabes?!

Hoje, no carro, o P. começou a cantar:
Gosto de ti até à lua…
Gosto até aqui…

Disse-lhe eu: Que música bonita, filho!
- é do Sadê, mãe?
- de quem?
- do Sadê! A Nónó levou o CD do mundo de cartão. Não sabes?


Não, não sabia… mas agora sei!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Todos na cozinha


Ontem estivemos, eu e os meus pintainhos, a cozinhar:
O P. e o M, cada um com o seu avental (de natal), uma forma de alumínio (a que chamei tacho, para dar aspecto de coisa séria), uma batata pequena, alhos, mel, uma colher e uma faca (deles, obviamente), uma luva (para não queimarem as mãos – diziam eles) e uma pega (para pegar melhor nos tachos!).
E com estes utensílios, estiveram ao meu lado, a ver-me fazer bifinhos de frango com recheio de farinheira (sim, porque eu cozinho poucas vezes, mas quando cozinho gosto que seja algo diferente) e a cozinhar o seu bolo de batatas com mel…
E até o J. ajudou, a bater com a colher na sua cadeirinha... Há que incentivar os outros a trabalhar!

Passeio pelo Parque da Cidade

Este sábado fui passear com os meus três príncipes para o Parque da Cidade.
Estava um dia óptimo e fomos com a C. e a sua pequenina B. (pequenina, mas concentrada, que apesar de mais velha que o meu bebé J. apenas um mês já anda sozinha e até esmurra o narizito contra paredes!...), com a Belita e o Jorge (do www.omundodojorge.blogspot.pt) e com a F. (uma querida, como sempre, que me ajudou com o J., a empurrar o carrinho e a dar-lhe leitinho).
Só conhecia a Belita do seu blog, que visito sempre, por isso foi muito bom colocar um rosto nas palavras que leio tantas vezes.
Tive pena de não termos falado mais, mas a verdade é que os miúdos são tão absorventes que passamos grande parte do tempo a olhar para eles, a conversar com eles, a brincar com eles…
Ainda assim, foi muito bom.
Por nós e por eles que se divertiram, brincaram em conjunto, deram comida aos patos, correram, jogaram à bola, ficaram cansados (iupiiiii!!!!)
O Jorge é um doce. Não é verdade que seja muito traquinas(!) É um menino educado, brincalhão e muito falador.
Se eu acho que o P. e o M. falam muito, o Jorge não lhes fica, em nada, atrás. E diz tudo muito bem explicadinho, já com pouca linguagem de bebé. Para além disso, é enorme (não sai à mãe, seguramente) e muito forte!
Um querido.
O P. e o M., no Domingo, diziam que tinham estado a brincar com um amigo, o Jorge, que tinha bolachas…
Pois! Esqueci-me das bolachas e eles tiveram de comer das do Jorge! Mas em contrapartida fui a primeirinha a chegar…
O J., como sempre, muito tranquilo. Um anjo na minha vida….
Sempre muito atento, muito curioso, mas caladinho, muito sereno.
Ri-se com tanta facilidade como se dá. Um miminho, todo ele é um sorriso.
E teria sido quase perfeito, não fosse o caso do P., logo no inicio do passeio, ter feito xi-xi pelas pernas abaixo, tendo ficado com as calças todas molhadas e o J. ter feito um cócózinho até ao meio das costas…
Enfim… Vicissitudes de mãe com três crianças pequenas!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Um quarto filho???? só se fosse tolinha!


E quando me perguntam como é que consigo ter uma vida mais ou menos equilibrada com três filhos, só posso ter uma resposta:
- porque não tenho quatro…

Arre, que às vezes é mesmo complicado!

...


...


...


Ok. ainda assim, confesso que continuo com o desejo de ter mais um filhote daqui a vários (vários!) anos...

oh, mãe, pareces mesmo a Alice no país das maravilhas!

Quando fomos ver o Alice no país das Maravilhas, assumi que o P. e o M. tinham gostado, mas que não tinham percebido grande coisa, nem retido muito da história…
Na verdade, não falaram nem perguntaram nada e como eu tinha lido algures que não se deve tentar explicar o teatro ás crianças (que formarão a sua própria opinião sobre o que vêem), fim de assunto.
Pois ontem, estava eu abaixada ao lado do M. quando ele me brindou com um:
- Oh mãe, pareces mesmo a Alice no país das maravilhas.
Eu, espantada: sim, filho, porquê?
- porque tens uma saia e parece que vais dançar e depois cais e ficas pequenina…

Afinal… sempre esteve atento e percebeu alguma coisa da história….

Pequenos apontamentos da semana

O P., a tentar colocar o cinto nas calças, sozinho, sem conseguir, e sem saber que o estavam a observar:
- Não consigo… estou consumido

Ainda o P., ontem, para mim:
- Acorda para o mundo Mãe!

O QUÊÊÊÊÊ??????????

A culpa só pode ser da minha irmã…

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Conversas matinais

Conversa entre os meus filhos mais velhos, hoje de manhã:
O P para o M.:
- Mano, emprestas-me o teu livro dos piratas?
- Não, mano, é meu. Tu tens o dos bombeiros.
- mas eu queria ler o teu!
- não P., não empresto.
- Tu és mau! Oh mãe, o M. é mau! (em grande choradeira)
Intervenho eu:
- Não é mau, filho, mas foi ele que escolheu o livro. Pede-lhe com jeitinho que pode ser que ele te empreste:
- Dá-me o livro!!! (muito alto e com maus modos).
Diz o M. – Não é assim mano. Pede por favor. E baixo!
P.: - emprestas-me o livro por favor?
O M: - Diz obrigado.
- Obrigado Mano, emprestas?
- Empresto. Mas senta-te no Banco.
E o P. lá se sentou no Banco.
- Agora põe as pernas para fora, viradas para a Televisão.
E o P. lá pôs as pernitas na posição solicitada e voltou a perguntar:
- Emprestas-me o livro, Mano?
- Empresto. Mas vamos fazer uma magia!
E pôs-se a correr, a fugir com o livro na mão.
O P. correu atrás dele: Onde vais mano?
- Vou esconder o livro e tu encontras…
Andaram a correr de um lado para o outro e passado um bom bocado, como já estavam caladíssimos, perguntei:
- Está tudo bem?
Respondeu-me o M.:
- Está tudo muito bem, mamã!
Fui ver o que estavam a fazer e estavam no quarto de brincar, em cima de uma cadeira, a tirar todos os livros da estante e a atirá-los para o chão.

E o livro dos piratas, aquele que ambos queriam, atirado para um canto, sem nenhum deles lhe ligar nenhuma…

segunda-feira, 17 de novembro de 2008


A minha irmã está noiva desde este sábado.

Noiva?????

Como é que de repente ela se fez mulher?
Eu que me lembro de como o rosto dela era perfeito, a boca tão bem desenhada, enquanto a observava, bebé, deitada comigo na cama...

Os dedos do tamanho de ervilhas. Os olhos escuros, sempre brilhantes. O cabelo aos caracóis.

O bebé eleito o mais bonito do infantário... Pudera! Era e continua a ser linda de morrer!

Está mesmo uma Mulher, a frequentar um mestrado e com anel de noivado no dedo!


Minha querida:

És, como sabes, a minha princesa. Quase filha, de tanto amor te tenho. Muito mais que irmã, seguramente.

Já te disse que por isso é que só tenho filhos meninos... porque tu és a minha menina e não preciso de mais nenhuma!

Amo-te incondicionalmente e quero, para ti, toda a felicidade deste mundo e de todos os outros!


Seja com o J. ou com qualquer outra pessoa, com anel de diamantes, de cristais, de plástico ou de papel, o que quero mesmo é que sejas feliz e que continues a espalhar a tua felicidade e alegria de viver lá por casa e arredores!

Beijos, beijos, beijos com muitas estrelas e muitas luas!!!!!

O S. Martinho aconteceu mesmo!


E a festa de S. Martinho aconteceu, efectivamente.

E a história do assador de castanhas também. Com a diferença de que ele não a viveu directamente, porque foi na hora do recreio dos meninos mais crescidos e o P. só assistiu pela varanda da sala...

Mas lá que aconteceu, aconteceu!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

olha-me o míudo com a mania de que é gente!...

Ainda no meio dessa confusão, o V. pegou nas minhas botas (que estavam literalmente no meio do caminho…) e arrumou-as a um canto.
O M., de imediato, comentou:
- Oh, Pai, as botas não são aí! São na despensa! Não sabias???? Palerma!...

E é assim. Aprendem e depois querem ensinar-nos a nós…

Coitadinha da cortina!!!!

Ontem o P. e o M. estavam a brincar na cozinha, ou a “fazer macacadas” como eles próprios dizem (expressão retirada de um dos livros que lhes leio à noite). Numa dessas macacadas, foram à janela ver o Pai Natal, tendo “arrancado” a cortina do sítio certo. Comentário do M.
- coitadinha da Cortina, P.!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A festa do S. Martinho

Ontem perguntei ao P. como tinha sido a escola, se tinham festejado o S. Martinho.
Segundo ele:
- foi uma festa com muita gente, muitas pessoas. E estava um homem a assar castanhas.
Disse-lhe eu: - que giro! A mamã também queria ir!
- Não, mamã, era só para meninos pequeninos, as mamãs não podiam entrar...

Tenho de perguntar se houve mesmo festa com assador de castanhas ou se foi só imaginação...

Os micróbios

O M. outro dia estava com uma coisita qualquer na boca, tendo-lhe eu dito para a tirar.
Perguntou-me ele:
- porquê mamã, tem micróbios, tem?

Mais uma que não fui eu que lhe ensinei...

terça-feira, 11 de novembro de 2008


Não posso deixar de dar os parabéns à X., amiga dos tempos de faculdades.

Como o tempo voou desde então... Quem diria que depois de tanto tempo, te poderia dar, aqui, e tão cedo, os parabéns?!


Fico mesmo muito, muito feliz.

Sempre foste um doce. Mereces muito essa felicidade.


Beijos carregados de estrelas!

O meu principe bébé está adoentado. Com febre e diarreias. E parece-me que deve ter algum incómodo na barriga.

Mas a verdade é que ainda assim continua um bébé simpático. Choraminga e faz queixinha mas continua a rir-se e a mostrar os dentes de ratito.

É um menino muito doce, sempre com vontade de agradar, sempre à espera de uma atenção.

Todos os meus filhos são muito ternurentos, muito mimadinhos, muito fisicos nos seus afectos.

E eu cada vez me apaixono mais por cada um deles.

O J., novidade tão recente nas nossas vidas é mais um mimo. Um amor que já não tem mais fim.

Amo-os incondicionalmente, meus pequeninos do meu coração.

linguagem futebolística


A linguagem futebolística dos meus filhos:


chutapé = pontapé


Futegol = futebol


Não se pode dizer que não tenham alguma razão no raciocício...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Parabéns




Hoje o meu Pai faria anos.
Não vou falar dele. Não porque não merecesse, mas porque não consigo nunca o distanciamento suficiente para falar do meu Pai sem chorar, sem sofrer, ainda hoje, com a sua ausência.
E não gosto.
Por isso, apenas para dizer:
Parabéns! Nunca, em tempo ou lugar algum, poderia esquecer-te. Estás sempre em mim.

Sim, sim está bem ou coisas que não se repetem muitas vezes:

Conversa entre os meus filhos mais velhos, hoje pela manhã:
O P. para o M.:
- Mano, emprestas-me o teu livro?
- Empresto, toma.
O P. para mim:
- Olha, mãe, o mano emprestou-me o livro dos dinossauros….
O M. para o P:
- E não dizes obrigada, não, P.?
P: - Obrigada mano!

E era tão bom se eles se entendessem assim mais do que uma vez!...

Musica de Natal


Ainda sobre o Natal:esta é a música que cantam impecavelmente:
Pinheirinho, pinheirinho,
De ramos verdinhos,
P´ra enfeitar, p´ra enfeitar, bolas, bonequinhos
Uma bola aqui, outra acolá,
Luzinhas que piscam, que lindo que está
Vem o Pai Natal, de barbas branquinhas
Traz o saco cheio
De lindas prendinhas
Pai Natal, Pai Natal, que trazes no saco?
Trago lindas prendinhas
Para o teu sapato,
E se te portares bem e se bem fizeres,
Podes levar p’ra casa aquilo que quiseres…

A casa do Pai Natal


O P. e o M. andam encantados com a ideia do Pai Natal e das prendas.
Fazem imensas perguntas, vêm livros sobre o Natal, apreciam caixas de música…
Ontem o P. estava com uma das minhas muitas caixas de música de Natal (uma por cada Natal que passei com o V. desde 1992) e dizia ele, para si próprio:
- O pai natal, na casa do Pólo Norte. Aqui estão as renas e os trenós. E aqui os anjos.
- obrigada pelas prendas Pai Natal!

E ainda não recebeu nenhuma!!!!! Depois é que vai ser agradecer!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

mãe de primeira viagem

Às vezes pareço mesmo uma mãe de 1ª viagem…
Como é que decido dar-lhes o pequeno almoço, já prontinha para sair de casa, sem enfiar um avental????
Claro que houve um espirro do P. e claro que fiquei literalmente “iogurtizada”…
Obviamente que nem mudei de roupa! Paninho molhado em cima do iogurte e lá vim eu, mais uma vez, toda molhada, com manchas, enrugada, enfim… o normal.

Quando será que vou aprender?