domingo, 31 de agosto de 2008

Quase a ir de férias!

estamos quase a ir de férias!
Mais umas cinco ou seis horas e vamos para Espanha!
Wish us luck!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Passeios à beira mar


Acho que tenho direito a duas horas por dia, a título de aleitamento durante um ano. Não tenho a certeza, mas acho que é mais ou menos assim. Seja como for, e como não dou de mamar ao J., optei por, em vez dessas horas, tirar uma tarde por semana. Já com o P. e o M: fiz assim e acho que compensa mais. Assim, tenho uma tarde toda para mim (é neste dia que faço compras e afins) e para eles (vamos sempre passear).

Hoje fomos escolher a roupa para o batizado do J., fomos ao parque, comemos tremoços no café (que adoram) e ainda tivemos tempo de ir à praia. Um fim de dia perfeito, com o J. ao colo a rir com os irmãos e com as cócegas que adora!

Claro que depois chegamos a casa e foi o pandemónio, com três putos com fome e sono, todos em simultaneo!... Berreiro, mais berreiro e ainda mais berreiro... Ou seja: O normal dos fins dos dias... Mas pelo menos, temos o final da tarde para recordar!


terça-feira, 26 de agosto de 2008

Seis meses de J.

O J. está com seis meses.
Já come papa, fruta e sopa e olha para o resto da nossa comida como se a quisesse comer também.
Ri-se muito. É muito simpático e adora companhia. Ainda agora esteve comigo e com o V., na sala, a ver televisão e a dar gargalhadas com as nossas brincadeiras.
Gosta muito de televisão e de ar livre, de jardim.
Adora ver os irmãos brincar e ri-se imenso para e com eles.
Quer agarrar tudo, incluindo as nossa caras e já procura muito bem os brinquedos que quer.
Gosta de brincar com o pacote dos toalhetes e plásticos.
Continua a ser muito dificil de adormecer. Quando tem sono não come, chora muito e bate com os pés.
Adora baloiçar-se e faz muita força para ir para o chão.
Continua muito bonito. O meu benjamim.
No Domingo, o V. estava a ver o futebol com as pernas estcdas numa cadeira.
Disse-lhe o M:
- Estás cansado, Pai? muito trabalhinho?????
Onde será que eles ganham esta sensibilidade?

Até a minha Mãe!...

Sábado estive adoentada, com umas dores de barriga bem aborrecidas...
Ao comentar isso com a minha Mãe, disse-me ela:
- Não estás outra vez grávida, pois não?!
- Claro que não, respondi eu.
- Ah, é que se engravidares outra vez eu deserto!

Coitada! não está ser fácil cuidar de três netos ao mesmo tempo...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sonhos


Às vezes penso no que queria para a minha vida quando era uma adolescente com uma capacidade infinita para sonhar.

Nessa altura escrevia tão bem! Lia tanto, sabia tanto mais do que sei agora...

Era uma poeta. Uma romantica. Um pássaro sempre com vontade de abrir as asas e voar.

Penso, agora, nesse pássaro que fui e onde anda ele...

continua cá dentro, acho. Deve ser por isso esta minha alegria, esta minha vontade de cantar e dançar todos os dias em que acordo.

Gosto muito de viver, ponto.

Não há nenhuma razão específica. Gosto porque gosto. Porque agradeço a Deus, todos os dias, o sol, a chuva, os relampagos, a trovoada, o tempo claro, seja o que for. Agradeço por poder vivê-lo. Por poder saboreá-lo.

Sempre gostei muito de vida. De estar viva. continuo a gostar.

Se continuo a sonhar?

oh, sim...

Mas são sonhos mais prosaicos. Sonho com um SPA, em ler um livro descansadinha á beira mar num dia de sol, em ir à Austrália. Em passear com os meus três bebés no jardim, num fim de tarde sem vento. Em trabalhar em part-time. Em ter mais tempo. Em viver no Rio de Janeiro sem o perigo que isso implicaria...

E continuo a voar. Mas já não para longe. Voo, todos os dias, para casa. Para dentro de mim.
Voo, todos os dias, na expectativa de ter os meus três principes à minha espera. Voo para perto, para o aconchego das nossas camas, das nossas vidas. Para aquele momento em que me deito ao lado do V., sem nenhum barulho em redor, e saboreamos a raridade desse silencio.

Voo, para o meu lar. O nosso lar.

Sempre fui muito insatisfeita. Nunca me contentei com o menos quando achava que podia ter o mais. Agora, tenho o mais. Não é o perfeito, mas é o meu mais. E agora, sempre que estou com os meus 4 homens, estou completa.

Cheguei, finalmente a casa.




Birras matinais


Como acordam muito cedo (ainda hoje foi às 6.15h) na hora de irem para o escritório do Pai já estão muito birrentos...

Hoje era o M. que estava choroso e birrento já nem sei porquê e que ficou no corredor deitado no chão a chorar.

Eu pedi ao P. que o fosse chamar. Primeiro, começou aos gritos a chamar pelo Irmão (ele no nosso quarto e o M. no corredor). Como o Irmão não vinha, ele foi buscá-lo, mas o M. ainda assim não veio e continuou no chão a chorar.

Então o P., veio ao nosso quarto e disse:

- o mano não vem... está chateado!...


Bebé com febre


O meu bébé João está doente.

Continua com febre e intranquilo. Parece-me também ter dores de barriga, mas não é muito certo...

Acho estranho ser da vacina. A vacina já foi na 4ª feira e apesar de ser normal uma reacção, não me lembro de com o P. e o M. ter durado mais de um dia.

Se não ficar melhor vou com ele ao Médico. A pediatra está de férias mas gosto da clinica pediatrica da Trindade e o eu quero é al´guém que me diga que ele está bem...

Tão bebé o meu querido... E continua bem disposto apesar de doentito...

ESpero que passe rápido!

Pai e filhos


Os miúdos gostam mesmo muito do Pai...

Quarta feira fui às compras e trouxe uma caixinha de chicletes para casa.

Quando o M. e o P. a descobriram, quiseram logo brincar com ela, tirar as chicletes, e perguntar pela milésima vez porque é que não podem comer...

Lá lhes expliquei pela milésima primeira vez que lhes faz mal à barriga, que é perigoso, que só os crescidos é que podem comer, blá, blá, blá...

Depois desta explicação quiseram pôr-me as chicletes todas na boca (que eu fingia comer e guardava), mas oM. ficou com uma na mão.

Disse-lhe eu:

- Não dás à mamã filho?

- Não. A mamã já comeu. Vou guardar esta para o Pai...

Não é uma ternura?????

Em seguida pediu-me um papel, embrulhou a chiclete e continuou na brincadeira, sempre com o embrulhito na mão.

Quando o V. chegou, correu para ele e abriu a mão como quem trazia um presente:

- é para o Pai!


Lindo. Lindo de morrer este meu potinho de mel!....

Palavras novas

Outro dia o P. caiu nas escadas.
Veio a correr e a chorar, disse-me:
- dei um tambolhão, mamã...

E o vocabulário sempre a evoluir!...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008


Hoje, se dormi duas horas, foi muito...

O J. foi ontem à vacina e passou muito mal a noite, cheio de febre e muito inquieto. O P. acordou e não conseguiu adormecer outra vez com o choro do irmão.

O V. tentou levá-lo para a cama com ele mas começou a choramingar que queria dormir comigo e lá fiquei eu na cama com o J. e o P., sempre com medo que o P. caísse ou magoasse o J.

Talvez por não ter sido uma noite fácil, me sinta, hoje, particularmente, em baixo.

As horas de sono fazem falta e as dores de cabeça não ajudam...

Mas não gosto nada de me sentir assim.

Nem vou escrever muito porque não vale a pena.

Vou esperar que passe.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A história do Menino Jesus


Os miúdos andam numa fase em que querem conhecer tudo sobre Jesus.
Por isso, todas as noites lhes conto a história do menino chamado Jesus, de forma abreviada e de modo a que possam compreender. Claro que vou aditando e retirando elementos ao sabor da imaginação, pelo que a história do Jesus, segundo os meus filhos mais velhos, é a seguinte: Começou o M.:
O bebé Jesus nasceu e chorou.
Acrescentou o P.: Porque não tinha amigos
Disse o M: e tinha fome.
Continuou o M: a mamã Maria deu papinha e o Jesus comeu. Depois andou de burro e caíu.
Continuou o P.: A mamã Maria deu beijinhos e sarou.
Disse o M.: Fez magia.
P: Depois foi brincar para o parque.
M.: no céu, na nuvem. E caíu outra vez.
P. E a mamã Maria deu beijinhos e sarou. E o Jesus brincou com o P., com o mano M. e o mano J. que estava na caixa da areia.
E depois? perguntei eu.
Depois, acabou. repondeu o M.
E é assim que a história do Jesus soa aos ouvidos dos meus bebés.
Ah! e segundo o M. o pai do Jesus não é José. É Joseca....
Sei lá porquê!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Fim de semana em Celorico


Fomos de fim de semana para Celorico, onde vive a minha prima A. e a minha Avó.


Quase parecia que iamos de férias, tanta era a tralha, mas lá nos conseguimos arranjar...



É sempre uma aventura ir com três miúdos, seja para onde for, mas a minha mae e a minh irmã foram comigo e são sempre uma ajuda preciosíssima!...


A não ser assim, não sei como conseguia sair de casa...

Tralhas à parte, foi bom.


Brincamos muito, fomos ao parque, o J. teve muito colo, passeamos, descansamos, saímos da nossa rotina diária.


Foi, sobretudo, calmo. E isso é sempre muito, muito bom!


Depois, o V., que tinha ido de fim de semana ao casamento de um amigo (eu também devia ter ido, ms como era fora de Portugal, não me apeteceu gastar tanto dinheiro em viagens e estadias por causa de uma pessoa que mal conheço...) apareceu de surpresa e isso completou o nosso fim de semana familiar...


Trouxe-lhes uns peluches amorosos e para mim chocolates (que em fartei de comer ontem à noite...) e foi a histeria total.


Os miúdos gostam mesmo muito dele e isso conforta-me a alma. Faz-me bem vê-los juntos. Faz-me bem vê-los juntos e felizes. Porque sempre quis para os meus filhos um Pai presente, amigo, brincalhão. interveniente. Participativo.


Ás vezes até me sinto injustiçada, porque sendo eu muito mais presente, os miúdos não gostam, apesar disso, mais de mim do que do Pai. Mas é um injustiçado bom. De meros ciúmes de mae galinha.


Prefiro, de longe, que os meus filhos amem o Pai tanto quanto a mim. Porque quero que continuem a ter nas carinhas aqueles sorrisos lindos de meninos felizes. De bem com a vida...


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O poder da oração


Ontem fui à reunião de preparação para o baptizado (continuo a escrever com p...) do J.

Fui a uma há menos de dois anos, por isso já sabia o que o Padre ia dizer...

mas ele é realmente simpático e, apesar dos seus 83 anos (ou se calhar por isso mesmo) tem sempre muitas coisas interessantes para dizer.

Uma das coisas que mais me ficou no ouvido, foi a seguinte:

"todos os animais têm a inteligência de que precisam para ser aquilo que são"

E isso deixa-me a pensar.

Por um lado parece que nada é deixado ao nosso livre arbitrio, pelo que, no limite, todos temos desculpa para as nossas burrices (pois se Deus não quis que fossemos mais inteligentes...), mas isso não deixa de ter alguma coisa de confortável... pensar que afinal a falta de inteligência de algumas pessoas tem justificação...

Sei lá!

Não devo ter inteligência suficiente para perceber esses mistérios! Deus não deve ter querido!

De todo o modo pôs-me a pensar nisso. E nisso e noutras coisas interessantes que disse. Não concordo com algumas. Porque, racionalmente, não posso. as gosto da fé que ele demonstra quando fala nelas. Na alegria que tinha no rosto quando disse que Deus gostava muito, muito, muito (até ao infinito) de nós...

Pois. Eu não tenho razão de queixa. Acho que Deus devia estar bem disposto quando me fez nascer neste País, nesta cidade, com os Pais e irmã que me atribuiu, com o marido que escolheu para mim, com os filhos que me deu, com a casa que escolheu para eu viver...

Devia estar mesmo bem disposto! Mas e as outras pessoas que não têm a mesma sorte que eu? Deus também gosta muito muito delas? Então porque é que não escolheu, para elas, uma vida melhor?

Não questionei o Padre sobre isto.

Não era o tempo nem o lugar.

Nem teria, decerto, uma resposta.

A fé não se racionaliza. Tem-se e pronto.

E eu tenho. Tqmbém não a sei explicar, mas tenho. Não posso é, conscientemente, não quaetionar determinados aspectos.


De qualquer modo foi bom. Para relembrar a importância de pequenas coisas.

E depois, o P. J. ainda conseguiu que eu ficasse "responsável" pela minha rua.

Já alguém ouviu falar nisto?

Pois... acho que é uma coisa chamada "cadeia de oração": Uma determinada pessoa fica responsável por, todos os dias, rezar pelas pessoas da sua rua. Assim, ninguém fica sem uma oração...

A minha Cunhada (madrinha do J.) também ficou responsável pela rua dela...


Segundo o Padre J. ninguém sabe o poder de uma oração...

E como eu realmente não sei, não custa nada rezar.



terça-feira, 12 de agosto de 2008

Nostalgia de caracóis

Os miúdos mais velhos (!) cortaram o cabelo.
E de repente, deixaram de ser os meus bebés...
Que saudades tenho dos caracóis daquele cabelitos!
Não devia ser permitido ter filhos que crescem.... Ou então só deviam crescer quando os Pais quisessem...
Claro que é estupido o que acabei de dizer porque o crescimento é sinal de saúde, mas fico com um nó na gargante só de pensar que estou quase a perder dois bebés...
O que vale é que ainda ontem, em conversa, quando lhes estava a explicar a diferença entre os rapazes e as raparigas, me disse o P.:
- O P. não é um rapaz, mamã, é um menino!
Menos mal... já que não se cha um bebé, pelo menos que seja um menino e que o estado de rapaz venha vem longe....

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Outro dia de praia


Sábado fomos outra vez para a praia.
Estava um dia óptimo e, definitivamente a areia conquistou os miúdos.
De novo o carro cheio, a barraca, a geleira, a piscina, a bomba de encher piscina, as mantas, as toalhas, os cremes, os potes, as roupas, as sopas, os brinquedos e não sei quantas mais coisas mas, no final do dia, filhos cansados e com risos sujos nas caritas.
Valeu, mais uma vez, a pena.
Ver-nos, assim - a eles, descontraídos e com caras felizes sujas de areia e , a mim, deitada numa toalha a descansar ainda que por breves momentos - faz valer a pena o sacrificio!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Mais histórias da mangueira


Como já aqui contei, a brincadeira preferida dos miúdos mais velhos é brincarem no jardim com a mangueira. Isto significa que se molham sempre muito e que se riem muito com isso.

Ontem, porém estava menos quente e a àgua mais fria.

O P. pegou na mangueira e molhou o M. que não gostou de ficar todo molhado e começou a chorar...

A seguir, veio ter comigo e muito choros disse-me:

Tou todo enchacádo, mamã!


E o vocbulário dos miúdos não deixa de me surpreender!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pequenas coisas do dia a dia




Ontem à noite percebemos, eu e o V., que o bidé está com uma fuga de àgua.


Percebemos não é a palavra correcta, porque na verdade foi o V. que percebeu.


Eu sou, realmente, muito desatenta em relação a essas coisas da casa. E o V. referiu isso mesmo: que eu não reparo nem dou atenção a essas coisas...


Tem razão. Tem, de facto, razão.


mas, em contrapartida, sei que o M. tem uma nódoa negra nova no peito e um arranhão novo no joelho. Sei que tem borbulhas nas costas que não tinha. Sei que a cicatriz do P., na sobrancelha, está com umas espinhitas pequeninas e que tem um sinal novo na perna esquerda. Sei que no novo corte de cabelo que os meus filhos mais velhos têm, o M. ficou com alguns cabelitos a mais no pescoço. Sei que o J. anda com cieiro e que já não tem o rabito vermelho. Sei que todos têm de cortar as unhas.


Sei de cor os meus filhos. Reparo, todos os dias, nas pequenas mudanças do seu rosto e corpo. Estou atenta a todos os pormenores, a todos os sinais, a todas as suas necessidades.


Realmente, não reparo muito nas mudanças e problemas da casa, mas isso não me incomoda minimamente,


A minha prioridade é outra. A minha vida é outra. E isso faz, para mim, toda a diferença.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Trabalhar em mês de Agosto


Como é possível que o espirito de férias nos atinja quando não estamos de férias?
Não sei. Mas o certo é que o meu estado de alma durante o mês de Agosto é completamente incoerente.
Por um lado, acho o mês bestial para trabalhar: O telefone toca menos, há menos solicitações, tenho tempo para ver algumas questões com mais calma, não há transito (boa!), posso sair mais cedo... Só coisas boas.
Por outro, vontade de trabalhar é coisa que não existe...
Então se todo os resto do mundo está de férias, como é que o meu corpo e mente hão-de querer trabalhar? Gostavamos mesmo (eu, o meu corpo e a minha mente) de estarmos numa esplanada, a ler um livro, com os filhos todos na praia, a brincarem e sem chatearem a mãe (hummm... que sonho bom...) e com o marido ao lado a ler o jornal (sim, porque livros, não é lá com ele!)...

E só me apetece cantar: "oh, trabalho vai-te embora...." (gostava de saber mais, mas não sei. Só conheço o inicio da música e, para este efeito, é mais que suficiente!).

A marmelada e os meninos gulosos


Só para dizer que os meus filhos mais velhos descobriram a marmelada.
Não é coisa que eu use muito lá em casa, mas tenho sempre no frigorífico, até porque a minha sogra faz sempre na altura dos marmelos e a minha Mãe também tem.
Outro dia, descobriram, provaram e ficaram fãs.
Pudera, é tão doce!
E agora, mal vêem a caixinha, pedem logo: mamelada, mama!

Tenho de tirar isso de casa, senão lá se vão os dentes!

Eu e os sinais (ou queratoses)

Fui, outro dia, fazer um check up a todos os sinais do meu corpo.
Ou antes: fui ao dermatologista porque percebi que, depois desta ultima gravidez, tinha muitos mais sinais do que aqueles de que eu me lembrava.... Para além disso, são daqueles com relevo e como eu gosto muito de andar por aqui e as coisas más não acontecem só aos outros, fui ver o que se passava.
O certo é que percebi que esses sinais que me preocupavam, afinal não são verdadeiros sinais mas queratoses (acho que que foi isto que a médica disse...) e que não têm mal nenhum.
Em contrapartida, viu todos os restantes sinais do meu corpo e descobriu que tenho um no dedo do pé(!) que devo retirar. Por nada em especial mas porque é de muito dificil vigilância...
Enfim, ainda bem que era uma médica que deve perceber das inconstâncias da depilação feminina, porque senão assustava-se...

e sempre deu para:
a) gastar dinheiro;
b) aprender (ou não) a palavra queratoses;
c) conhecer a CUF de Matosinhos
d) arranjar uma desculpa para uma nova intervenção cirurgica (será que é com laser???? Ou tenho mesmo de retirar cirurgicamente a porcaria do sinal que está tão quietinho desde que me lembro de ser gente?????)

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sentimento de inter ajuda




Os meus filhos mais velhos dividem um grande sentimento de inter-ajuda.
Sempre que um não consegue alguma coisa, pede ao outro para o ajudar.
Normalmente é o P. que pede ajuda para tarefas mais fisicas. É verdade que o M. parece efectivamente ter maior destreza fisica mas acho que este fluxo tem duas razões de ser: Por um lado, o M. adora ajudar. Ser ele a fazer as coisas, a segurar, a arrumar, a dizer, a levantar, a conseguir.
Por outro, o P. gosta que lhe façam as coisas, pelo que assim é mais fácil para os dois.
Ainda agora, com as novas cadeiras no carro, sempre que o carro pára, ouço o P:
- Oh, mano, ajuda o P. a tirar o cinto!
E o M. desaperta o seu cinto e o do irmão, feliz por poder ser útil e um menino crescido.

Espero que pela vida fora continuem amigos e que incluam o J. nessa amizade tão deles. E que sempre se apoiem como uma verdadeira familia.

Miminhos


Domingo, vinhamos no carro, e o J. estava a choramingar.
Perguntou-me o M.
- O J. está a chorar, Mãe? poquê?
- Porque tem sono.
Imediatamente a seguir, começaram, o P. e o M., a cantar-lhe uma canção. Sem que eu tenha sequer sugerido...
- "nana, nana, j...(inho), nana, nana, não chora..."

E isto com verdadeiro ritmo de canção de embalar...

Mimos tão bons que me aquecem o coração e me fazem (quase...) esquecer as paredes da sala, de um branco imaculado, riscadas com a antena dos seus pequenos rádios (sim, aconteceu ontem e sim, são terroristas todos os dias...)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Bebes para sempre


Todos os dias incho com orgulho dos meus filhos. Da sua beleza, do seu mimo, da sua forma de falar, de brincar, de abraçar, de crescer.
Todos os dias uma descoberta, uma palavra nova, uma pergunta que demonstra mais curiosidade do que eu seria capaz de esperar, uma expressão que eu ainda não conhecia, apesar de lhes conhecer o rosto de cor.
E, todos os dias também, sinto saudades dos bebés que vou perdendo. Se, à noite, quando os deito, não me abraçam e dão um beijinho, fico triste. Sinto-me orfã. Não sou completa sem aquelas maozinhas à volta do meu pescoço...
Dizia-me ontem o meu sogro:
- Os seus filhos são mesmo bonitos. Mais uns vinte anos e vai ter um sarilho em casa...
Pois! São lindos, de facto. E vão ser, se tudo correr como imagino e desejo, pessoas bem formadas, generosas, de bem com a vida, felizes.
E isso, atrai muito mais que a beleza exterior que, se continuar como agora, vão também ter de sobra.
Não quero pensá-los crescidos. três homens lindos a passear-me pela casa. Gosto de pensar neles bebés. Meninos de pernas rechonchudas e mãos sapudas. Sorriso franco e palavras meio ditas...

AMO os meus bebés- Amarei os meus meninos, os meus rapazes, os meus homens. E serão sempre, sempre, os meus FILHOS.

Loft com vista para o mar


O P. e o M. nunca gostaram muito de praia. Especialmente o P., logo que punha os pés na areia começava a choramingar e nem lhe passava pela cabeça sujar as mãos...
O ideal mesmo era piscina: àgua de sobra, relva, e nada de areia...
Como tenho excelentes memórias de praia e não quero que os meus filhos façam parte da geração piscina (se é que isso existe!), no sábado resolvi fazer um dia de praia à moda antiga:
Alugamos uma barraca, levei uma manta, piscina, bomba para a encher, uma geleira com comida (onde se incluía sopa...), potes... enfim! só faltou mesmo o frango assado e o arroz num tacho embrulhado em jornal...
O certo é que o miúdos adoraram.
Passaram o dia bem dispostos, lambuzaram-se de areia até a comerem, ficaram molhados, sujos e cansados.
Correu bem.
Quase não ralhei com eles uma única vez (acho que só quando eram mesmo bebes é que isso aconteceu...), pediram sempre para fazer xi-xi, não tive de andar atrás deles para ver se se magoavam, um descanso.
O J. também esteve sempre bem, apesar de não ter saído da barraca e de não ter conseguido dormir com o barulho do vento a bater na lona da barraca (o eterno problema das praias do norte...).
O V., apesar de tabalhar, foi "pic-nicar" connosco à hora do almoço e ainda conseguimos ter um bocadinho de dia familiar perfeito.
Próximo sábado, se o tempo permitir, passeio a repetir. Com estadia marcada num loft com vista para o mar.