terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Danças a cinco à sombra da Lua


Ontem o V. comprou a banda sonora do Mama mia e à noite estivemos os cinco a dançar no quarto.

O M. tem um jeito de dançar muito "na boa", muito à macho e o P. é uma verdadeira estrela, que dança lindamente, com imenso ritmo em todo o corpo. O J. é um bom-bom que dança ao nosso colo, com um riso de orelha a orelha.


Os meus filhos são mesmo meninos alegres, que gostam de cantar, de dançar, de festa... São meninos felizes e eu sou feliz por isso.


Como uma grande amiga minha tem hoje como frase de apresentação no seu messenger:


"que a lua está longe e, mesmo assim, dançar podemos sempre, se quiseres..."

sábado, 27 de dezembro de 2008

Mais um Natal que passou...

O Natal já passou e foi um Natal tranquilo, doce, em familia, como todos os natais devem ser.
Estivemos em casa de uns primos, em Celorico, pelo que o frio foi mais que muito, mas isso também só veio ajudar a que o cenário natalício fosse completo...
Os miúdos mais velhos ficaram encantados com o Pai Natal. Logo que bateu á porta (sim, porque vir pela chaminé não era nada prático) e entrou, o M. começou, muito sério e concentrado, a cantar-lhe a música do Pinheirinho. Uma ternura este meu filho!
O P. perguntou-lhe se podia abrir as prendas (há é que ser pratico) e o J. manteve-se calmo, como é habital.
Agarra-se a tudo para se levantar, corre a casa a gatinhar e brinda-nos com umas palminhas lindas, este nosso bébé lindo.
Foi, sobretudo, um Natal de confirmação. O nosso primeiro natal a cinco, enquanto familia completa.
De resto, os presentes habituais, as mensagens habituais, os amigos e momentos habituais.
E é bom que assim seja. Que tudo se repita. Que o habitual se mantenha habitual. Porque estamos bem e somos felizes assim.
Obrigada Pai Natal!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL!!!!!!!


A Mãe das borboletas tinha este poema do Carlos Drummond de Andrade no blog dela e nao resisti a colocar aqui também.

Há gente que escreve mesmo bem!


Ao Amor Antigo


" O amor antigo vive de si mesmo, não de cultivo alheio ou de presença.Nada exige nem pede. Nada espera, mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas, feitas de sofrimento e de beleza.Por aquelas mergulha no infinito, e por estas suplanta a natureza.


Se em toda parte o tempo desmorona aquilo que foi grande e deslumbrante, a antigo amor, porém, nunca fenece e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança. Mais triste? Não. Ele venceu a dor, e resplandece no seu canto obscuro,tanto mais velho quanto mais amor."


Autor: Carlos Drummond de Andrade



E já agora, porque amanhã é vespera de Natal e muito provavelmente eu, o Papá e os texuguinhos vamos andar muito ocupados na entrega das prendas de Natal, a todos o nosso desejo de Bom Natal.


Que este seja um momento, apenas mais um, para desfrutar da familia com tempo, com serenidade.

Que seja um momento, apenas mais um, para demonstrar o amor que temos uns pelos outros.

Que seja um momento, apenas mais um, para admirarmos o que construimos e desejarmos continuar mais e melhor.


E que seja um momento em que temos a certeza de que muitos mais assim virão!


FELIZ NATAL com muitos abraços e beijinhos ternurentos!!!!!!

A lenda da princesa


Tão tão fácil perder-se o castelo...

tão tão fácil deixar de ser a princesa de um reino encantado...

Podia ser um post sobre o FCp, mas não. è sobre amor de filhos e Pai...


Os meus filhos adoram o Pai. Disso não há dúvida, mas às vezes a ternura e a sensibilidade deles, consegue mesmo comover-me…

Isto a propósito do seguinte:
O V. é portista ferrenho. A minha cunhada, apesar de também ser portista, só para implicar com o V. disse aos miúdos que o Benfica é que é o maior…
Claro que eles, como pequenitos (e crentes, diga-se a verdade!) que são, chegaram a casa a gritar que o Benfica é o maior…
O V. é que não gostou nada da brincadeira e disse-lhes que não era assim, que o Porto é que é bom… enfim, o normal.

Isso passou-se já há imenso tempo, mas hoje de manhã, conversavam o P. e o M:
P. Oh maninho, eu sou do Porto e tu és do Benfica, está bem?
M. Não, mano. Eu também sou do Porto, porque o papá não gosta do Benfica…

Digam lá se há uma declaração de amor mais linda e sincera que esta?

Não há um dia que passe em que não deixe de acrescentar uns pozinhos mais de amor ao amor já de si infinito que sinto pelos meus três bebés!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Bombons



Ontem à tarde estivemos a fazer bombons. E ficaram muito bons, pois claro!
A quem interessar saber, aqui vai o “modus operandis”:
Essencial: Uma forma de silicone (pode ser própria para bombons ou para cubos de gelo)
O resto é extremamente fácil:
Derreter o chocolate em banho maria, juntando pedacinhos de nozes, amêndoa (usei amêndoa triturada) ou outros.
Depois verter o chocolate para as forminhas, enchendo até metade e levar ao congelador por 15/20mts para solidificar.
Em seguida, retirar do congelador, colocar em cima de cada metade de bombom o recheio escolhido (eu usei cerejas em calda nuns casos e nutela nos outros) e por cima do recheio o resto do chocolate derretido.
Esperar que solidifique um bocadinho mais e estão prontos a comer!

Uma delícia! E uma excelente ideia (digo eu…) para ofertas de Natal (eu, no meu caso, vou oferecer às educadoras dos miúdos e à senhora que faz o transporte na carrinha).

Já agora:
Para jantar fiz beringelas recheados no forno. Um dia destes coloco aqui a receita. Também é muito fácil de fazer e fica com excelente aparência e sabor.

Porque há dias assim e outros nem tanto

Há alturas, como ontem à noite, em que eu penso que as coisas estão finalmente ficar sob controle.
Vesti o pijama aos três, deitei o P. e o M. nas suas camas e, eu com o J. ao colo (o V. ainda não tinha chegado), e eles sentados nas suas camitas, estivemos a fazer teatro. Eu era a carochinha e eles eram os animais que iam escolhendo e que me iam dizendo que queriam casar comigo.
Confesso que nesse momento achei que tudo estava a melhorar.

E de repente, hoje de manhã, não, ninguém me ofereceu flores e eu não tinha “impulse”, mas deram-me cabo da cabeça… Porque se pegam imenso, porque tiram tudo do sitio, porque querem mexer no que não podem, porque estou sempre a dizer “não podes fazer isso” não batas no teu irmão”, não arrastes isso pelo chão”, “fecha a torneira” “não te molhes” “anda tomar banho” “não podes comer rebuçados logo pela manhã”, “não podes mexer nas tomadas”, “não podes mexer no computador” “anda vestir-te”, “está quieto, deixa mudar-te a fralda”
Irra!!!!!! Até eu me canso de me ouvir!
E mais uma vez a sensação conhecida: Não, não tenho nada sob controle! Eles é que continuam a controlar-me a mim e à minha vida! Um dia destes crescem um bocadinho mais e deitam-me pela varanda abaixo!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

NÃO!!!!!! Nada de matar esperança de Mãe!


Enquanto estava no médico à espera, peguei numa Pais e Filhos já muito antiga e reli um artigo que já li milhentas escrito por uma mãe com três filhas, todas mais velhinhas que os meus meninos todos.
E dizia ela que a parte mais fácil da maternidade é quando os filhos são bebés. Que depois tudo piora….
A sério? Será possível?
Porque continuo com a esperança de que a minha vida melhore. Não que não seja boa, porque é, mas mais calma. Mais tranquila. Com mais tempo. Com mais silêncio.
Desejo com enorme afinco as festas de aniversário para a qual todos os meus filhos serão convidados, os sábados em que todos eles fiquem a dormir na minha mãe, as tardes em que todos irão para casa de amigos. Ou simplesmente as horas que passarão a brincar em conjunto, sem birras, sem choros e sem reclamarem a minha presença de cinco em cinco minutos…
Será que isto não vai chegar?
Por favor, NÃO me digam que não!
Porque eu adoro os meus filhos. ADORO de paixão. De pele, de olhos, de mimos, sem explicação possível. Amo com todo o meu corpo, com todo o meus saber amar. Mas… que falta sinto, tantas vezes, de silêncio. De dormir, uma noite que seja, sem acordar pelo menos umas dez vezes. De não ter de esperar pela noite para tomar banho e ainda assim não estar completamente descansada porque um deles pode chamar. De ir ao cinema. De ir comer um gelado a um domingo à tarde à praia com o V. sem crianças barulhentas e ranhosas de choro, atrás….
Isso não vai acontecer???????
Esse meu momento não vai chegar?????
Tem de chegar. Tem mesmo! Até porque sei, de uma certeza mais que certa, que quando esse momento chegar, quando estiver a saborear um pedacinho desse gelado de morango com cobertura de chocolate quente, vou olhar para a praia e vou pensar: Era tão bom se os meus pintainhos estivessem aqui ao nosso lado…

O M. tem varicela

O M. está com varicela.
Hoje de manhã, ao vesti-lo, reparei numa borbulha na pernoca. ia colocar pomada mas decidi investigar a fundo as costas e a barriga e descobri montes de pipoquinhas, bem cheiinhas....
Fui logo com ele ao médico e não há dúvida varicela!
O que não deixa de ser estranho, considerando que o P. já teve varicela há dois anos (também mais ou menos pelo Natal) e o M., na altura, não foi contagiado... eu até pensei que ele tinha criado imunidade...
Mas o certo é que, infelizmente, não criou. Está com varicela das grandes e agora, muito provavalmente vai ser o J. a seguir.
Liguei à minha Mãe que me disse que o J. está muito choquinho, choroso...
A ver vamos... Realmente, pior que um filho com varicela, só dois com varicela!
Em contrapartida, pelo menos assim podia tê-los todos juntos, porque nesta fase em que ainda não sei se o J. foi contagiado, não o posso ter muito perto do M.

E a logistica para ter três filhos separados, não é fácil!
O J. está em casa; o P. foi para a escola (com algum custo, porque os meus filhos mais velhos estão muitissimo ligados) e o M., depois do médico, foi para o escritório com o Pai.

Mas à noite, que posso fazer? Posso tentar que nao se juntem muito, mas estão todos na mesma casa, na mesma cozinha...
Para além disso, ainda hoje de manhã, quando acordaram, foram todos para a mesma cama brincar...

Enfim! São os riscos de ter muitas crianças...
Espero que passe rápido e com poucas marcas (o P. ficou com uma marquinha minuscula bem na pontinha do nariz...)

Exceptuando a varicela, propriamente dita, o M. está bem. Quando o deixei o escritório do Pai ia a cantar: "varicela, varicela, o M. tem varicela..."
Por isso, continua bem disposto e muito cantor...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pai Natal e seus amigos


Os miúdos andam numa imensa excitação com o Natal, com a ideia do Pai Natal e de poderem (acham eles) escolher os presentes que querem.

Todas as revistas que apanham com brinquedos, lá começam a folhear e a escolher brinquedos.

Ontem, nas suas fantasias, o M. era o Pai natal (com gorro e tudo), o P. o duende (ou a rena), o J. anjo, o Pai a Maria e a Mãe o Jesus (?!).

Sendo o M. o Pai Natal, o P. lá lhe ia pedindo presentes:

- Maninho Pai Natal, os meus presentes?

- estão na carrinha!

- eu quero um piano que dança!

- está na carrinha!

- e tu que queres?

- eu quero uma guitarra para tocar violão...



(!?)



A única certeza é que querem instrumentos musicais!

Saltos de grande artista

O P., hoje de manhã, vinha a correr e caiu no meio do chão, com um salto bem aparatoso. Em vez de chorar, começou a dizer para si mesmo:
- O P. caiu! Que artista! Urra! Urra!

Quem manda dormir durante o dia????


Ontem fomos almoçar a Santa Catarina.
Enquanto passeávamos, passamos por um senhor que estva a dormir, num daqueles bancos espalhados ao longo da rua.
Logo que o viu, disse-lhe o M. em altos berros:
- Acorda senhor! Acorda! Já é dia! Não podes dormir! Acorda!!!

O que vale é que o pobre homem nem seguer o ouviu...

A joaninha orfã


O P. a brincar com uma joaninha de madeira:
- Coitadinha…. Está sozinha! Não tem paizinhos nem mãezinhas….

Vai chover, vai!


Ontem, vínhamos de carro, já a começar a ficar escuro. Disse o P:
- Está a ficar escuro, mamã!
Disse o M. em seguida:
- vai chover, mamã!
- perguntei eu: Vai, filho, porquê?
- está escuro e tem nuvens no céu… vai chover, vai….

O M. e a sua mania de ser "paizinho"

O M. tem, nitidamente, espírito de paizinho…. Aqui vão algumas conversas dele para os irmãos:
Para o P., depois deste lhe ter tirado algum brinquedo:
Olha para mim, mano! Estás a ver –me a rir? Estás?
Estou a falar a sério!....

E para o J:
Oh, bebé, estás a fazer asneiras!
Isso não é bonito!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Parabéns ao Rei

O V. ontem fez anos. E como prenda de aniversário resolvi oferecer-lhe uma estadia na Serra da estrela, a dois.
Portanto, é aqui www.casasdaspenhasdouradas.pt que estamos, com neve a perder de vista.
Tem, aliás, tanta neve, que à porta do nosso quarto, que dá para um terraço, temos mais de um metro de neve. Tudo envolto em branco e silêncio.
Já queriamos vir cá ano passado, mas a minha gravidez de risco impediu, na altura, um passeio tão longo, pelo que agora foi o momento certo.
O V. adorou, sobretudo pela completa surpresa que foi.
O que mais nos custa é, sem dúvida, estar longe dos nossos pintainhos. Mas saber que estão bem (sem a minha Mãe e a minha Irmã isto não seria possível - Obrigada de coração, por isto e por tudo o resto!) alivia as saudades.
E, de resto, é importante estarmos juntos. Neste silêncio, nesta contemplação. Neste namoro que raras vezes é possível.

Parabéns homem da casa e rei deste nosso reino de fantasia! Nem sempre a nossa vida é perfeita, mas acho que é o mais perfeito que conseguirímos em toda a nossa vida.
E a verdade é que, o que começou com uma simples coincidencia de falta de vicio de café e cigarro, originou uma história bem longe de ter fim.
Neste reino de fantasia, pontuada por momentos bem reais, esta é a nossa estória. Com um rei, uma rainha e três principes, numa casa de encantar.
Parabéns meu Rei!
Amo-te. Sabes bem que sim.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

encontro com o Pai Natal

Uma coisa que acho delicioso nos meus filhos é o encanto com que recebem um presente. Seja o presente que for, encaram-no sempre como um tesouro.
Durante este fim de semana fomos a um centro comercial e encontramos um Pai Natal. Tiramos uma fotografia e ele deu-lhes um chupa.
Comentário deles: - que sorte! uma prenda do Pai Natal!
E à pergunta sobre o que queriam para o Natal, o M. respondeu: Uma viola e o P.: um piano. Ou um burro (?).
Depois ainda disse o M.: E uma viola pequenina para o J.!

(Pois claro! Já que o irmão não sabe pedir, pede ele!)

Ter tudo

O facto de os meus filhos serem meninos perfeitos, com saúde, é uma benção que nunca vou poder agradecer suficientemente bem a Deus.
E todos os dias encaro essa benção como o aspecto mais positivo da minha vida. Tenho muitos outros mas, se outros não houvesse, só por esse já estaria grata.
Porque não concebo a ideia de os ver sofrer, seja fisica ou psicologicamente. Mesmo quando lhes ralho ou lhes dou uma surrita, nunca os deixo adormecer sem lhes dizer o quanto os amo, sem lhes dizer que o ralhete também é amor, que é necessário ao seu crescimento. Mas dói-me ainda assim.
E pensar que podiam sofrer com um problema de saude, ou até com a incompreensão e ignorância dos outros, assusta-me muitíssimo.
Uma das coisas que me comoveu, no tal teatro a que fomos assistir, foi ver dois meninos que também participaram nas histórias e que tinham problemas. E comoveu-me pensar no sofrimento que os Pais passaram e na alegria que estariam nesse momento a sentir.
comoveu.me olhar para trás de mim e perceber que uma mae e uma avó estavam a chorar. decerto seriam a mãe e a avó de um desses meninos. E quis muito chorar com elas. Dizer-lhes que as admiro. A elas e aos seus meninos. E que, apesar do sofrimento, valeu a pena. Que estavam de parabéns.
Nao disse nada. Mas quis muito fazê-lo. E fiquei, para mim, com a sensação de plenitude que tantas vezes tenho quando olho para os meus tres bebés. com a certeza de que tenho muita, muita sorte e que, tendo saúde (eu, o V., os meus três bebés e a nossa familia mais próxima), não posso, nem me é permitido, pedir mais nada. Tenho tudo. Tudo. E só por egoísmo ou estupidez é que, por vezes, posso ansiar mais. mais o quê?
Tenho tudo. E isso, é, realmente, Tudo.

Mais um dentinho do J.


O meu principe J. já tem mais um dente. Não foi fácil para este sair, mas finalmente, está cá fora e o meu bebé passou de bidente a tridente!

Continua lindo, com um riso maior que a carita laroca.

põe tudo na boca, agarra tudo o que pode, dá a volta e senta-se sozinho. Quer gatinhar, mas só anda para trás, agarra-se ao berço e fica de joelhos. Adora estar de pé, mas ainda não dá sinais de querer andar (se for como os irmãos, só lá para os 15 meses...), diz "cá-cá...", "pa-pá" e muitos outros grunhidos pouco identificáveis.

Adora puxar os cabelos e brincar. Gosta muito de cócegas, de beijos e mimos, gosta muiiiiiito de colinho, de ver os irmãos brincar, é um doce. Um doce mesmo. Que só se transforma em diabinho para adormecer.... Arre que nunca vi igual!


É um principe. Lindo e ternurento, como só os principes verdadeiros (das histórias de encantar) sabem ser!

Mais cozinhados com cheiro a natal

Sexta-feira à tarde, depois da escolinha, estivemos a fazer biscoitos.
Comprei umas forminhas de árvore de natal e pusemos todos (excepção do J....) as mãos na massa.
Mais uma vez adoraram cozinhar e foi com muito orgulho que à noite disseram ao Pai: - Fizemos biscoitos de natal, papá. Queres experimentar, queres? É muito bom!

Danças e contradanças

Ontem à noite, depois do jantar, convidou-me o P.:
- Anda dançar comigo, mamã!

E dançamos, dançamos, dançamos, e dançamos!

"Conta-me histórias

Fomos ao teatro ver “conta-me histórias”.
Foi muito engraçado, com histórias interpretadas por crianças para crianças, com muita música, movimento e animação.
O P. e o M. gostaram muito. Mesmo. Participaram nas histórias (eram muito interactivas, com perguntas direccionadas ao público), pediram mais e nos dias seguintes contaram-me a história à sua maneira.
Mal se lembram da história do Capuchinho vermelho e também não falam muito na do “João e da Maria”. A que os encantou foi, sem dúvida, a da carochinha e do João Ratão.
Cantam as músicas, brincam ás personagens (o P. diz que o M. é a carochinha e que ele é o João Ratão. O M. diz que não pode ser porque não é menina:
- não vês, mano? Não pode ser! Não tenho gancho. Nem laços na cabeça. Nem pombinha… - assim, combinaram que o M. é o João Ratão pequenino e o P. o João Ratão grande), pedem-me para cantar a música da carochinha…
Gostaram mesmo muito e fico sempre muito feliz por saber que lhes podemos alargar os horizontes. Acredito que as crianças precisam de estímulos, para crescerem saudáveis e de mentes abertas. Estímulos a todos os níveis, mas decerto que o teatro, a música e a pintura são alguns deles.
Ainda bem que lhes podemos proporcionar esses estímulos e que eles apreciam!

Elogios de filhos contam?!

Outro dia, como estava a chover e eu dificilmente tenho mãos para agarrar em três filhos e num guarda-chuva, pus um chapéu de chuva na cabeça. Comentário do M.:
- que gira, mamã!

- eu sabia que havia de valer a pena ter filhos rapazes!!!!