sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O carnaval


chegou a nossa casa!


Ontem, quando cheguei a casa, tinha o P. vestido de homem aranha, o M. de homem aranha negro e o J. de homem morcego.

Como é habito, a minha sogra compra as roupas de carnaval para os cinco netos e daí que ontem estivessem entusiasmadíssimos com as vestimentas novas.

Tanto, que foram assim vestidos ao Mcdonald's, para grande gáudio deles e de todos os presentes (LOL).

E hj já me pediram para eu levar as roupas na mala para Lisboa!

Por isso, já sabem amigos Lisboetas: se durante este fim de semana virem uma mãe com três crianças fantasiadas, podem acenar porque SOMOS NÓS!


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Eu, nós e os livros


Se há hábito que existe em minha casa que já existia em casa dos meus pais é a leitura.
É que nós liamos tudo, desde livros “verdadeiros” à revista nova gente , Maria e até bulas dos medicamentos. O lema, em casa dos meus pais era, na verdade, ler.

E eu lia. Muito. Segundo a minha mãe até lhe estraguei muitos livros em criança, ora com sarrabisco ora com páginas arrancadas.
E eu agradeço-lhe profundamente ter-me deixado criar essa intimidade com os livros.
Porque entendo que para gostar de ler é preciso ver nos livros um amigo, um companheiro. É preciso criar-se intimidade, sentir a textura do papel, cheirar-lhe as letras, os desenhos, as histórias, muitas vezes, saboreá-lo (até no sentido literal).

Em minha casa e com os meus filhos, mantive os mesmos hábitos. Temos livros espalhados por todos os cantos da casa, divididos em duas categorias: Os livros deles (infantis) e os meus .
Dos infantis, há ainda os que se podem estragar e aqueles que não se podem estragar, mas TODOS podem ser lidos e tocados.
Dos que se podem estragar há muitos que estão rabiscados, sem páginas, mordiscados, com fita cola, sem pedaços. São os que eu compro precisamente para que entre eles e os meus filhos se crie essa intimidade de que falo.
Depois há os outros (mais caros, quase sempre) que podem e devem ser lidos mas com mais cuidado.
O J., por exemplo, ainda não lhes pode tocar, mas o P. e o M. já têm a consciência do cuidado com tais livros.
E há ainda os livros da mamã quando era pequenina que estão velhos e gastos mas que são a minha paixão. O P. e o M. só agora os descobriram (estavam na prateleira mais alta) mas já perceberam que são especiais para mim e que, por isso mesmo, têm, para eles, um encanto muito particular.
Não sei se é por esta minha relação especial com os livros ou não, mas a verdade é que os meus filhos adoram ler.
Depois do jantar, entre o momento em que vão para a cama (por volta das 20.30) e a hora em que efectivamente adormecem (por volta das 22h) o P. e o M. estão nas suas camitas com muitos livros à volta (ás vezes, seguramente mais de 20), folheando uns e outros até ao sono chegar.
Por definição, eu conto uma história a cada um, todas as noites, mas depois eles contam-se, a eles próprios, milhentas histórias todas as noites.

E fico realmente feliz quando o J, que ainda não tem dois anos se aproxima com um livro na mão e me diz (o que acontece todos os dias): “contas, mãe, contas?”

Proximo fim de semana em Lisboa

E sobre o próximo fim de semana: Vamos para Lisboa! Já vamos amanhã a meio da tarde, para aproveitar mesmo bem e matar muitas saudades da minha maninha querida!

Espero que esteja bom tempo! Apetece-me passear muito, muito, muito, com os meus príncipes em dias de sol!

E, quem sabe, fazer um pic-nic e andar de teleferico na Expo!

Lisboa, wait for us!!!!!

In love


Eu e os meus filhos estamos numa fase de completo enamoramento.


É minha mamã linda, mamazinha querida, mamã minha amiguinha, minha lindinha, gosto tanto de ti, cheiras tão bem, dá-me os teus miminhos, meu amor e até minha tesoura (em versão feminina do tu és o meu tesouro… LOL).

O J. ainda não entra neste esquema de tantas palavras mas abraça-me e diz: “beijinho, mãe, beijinho. Mais outo. E outo!”

Tão lindos!

Eu sei que isto não dura muito… Mas é tão bom enquanto dura! Posso congelar este momentos, posso?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sobre o fim de semana

Este fim de semana foi estranhamente tranquilo, apesar das muitas actividades. Ou por isso mesmo, não sei.
Sei é que que parece que estamos finalmente a encarreirar. Devagarinho, é certo, mas sinto que começamos a sentir-nos bem no nosso espaço, na nossa realidade.
E o tempo bom ajuda tanto!
Começamos, finalmente, a gostar de estar na nossa casa. Eu começo a não sentir tanta necessidade de sair, eles a sentir de necessidade de ficarem.
Por isso, sábado de manhã fui buscá-los bem cedinho a casa do V. e viemos para nossa casa. Estivemos a tomar o peq. almoço, a brincar no jardim e depois fomos ao supermercado a pé.
Fizemos o almoço em conjunto, almoçamos com muita brincadeira pelo meio e, de tarde, fomos ver o Feiticeiro de Oz ( Gostamos todos muito. Apesar do aparente playback, aconselho).
Em seguida fomos ao Guarany lanchar com uns amigos e ainda tivemos tempo de correr à chuva.
No domingo, o P. e o M. tiveram a sua primeira festa de aniversário. Estava um sol lindo e enquanto eles ficaram na festa, aproveitei (e o J. também) para conhecer melhor o percurso do parque biológico de Avintes. Quase 3 kms de muita natureza, muita água e alguns animais (como o toirão da fotografia).
Um passeio que vale mesmo muito a pena.
Depois, já ao final da tarde, fomos ao mar shopping e enquanto o P. e o M. ficaram num parque infantil (marjunior, será?) muito engraçado, com uma monitoras simpáticas e muito competentes, eu e J. fomos fazer umas compras e comer um gelado!
Comprei gelado tb para o P. e para o M., fomos buscá-los e fomos finalmente para casa. Cansados e felizes com o fim de semana bem cheio!

Acho que este ano não será ainda o da estabilização, mas será certamente o da preparação para a estabilidade. De mansinho, mas com consistência.

Já aprendemos a viver nesta nossa realidade. Agora temos apenas de nos sentir confortáveis com ela. Devagarinho lá chegaremos...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Adoro

Quando, logo de manhãzinha, se enrolam os três em mim e os ouço:
és tão lindinha, mamã! Adoro-te!

E eu a vocês, meus tesouros!

J.

O J. está mesmo a ficar crescido.
Hoje liguei para casa e atendeu-me ele o telefone:
- J.?
- Olá, mãe!
- estás bom?
- sim.
- estás a brincar?
- sim.
- com quem?
- os manos. eijinhos!

E foi-se embora...
Crescido e lindo de morrer!

Apresentação




Até hj nunca coloquei aqui fotografias minhas...

Mas considerando que tenho no facebook e que essas tb de acesso ilimitado, a coerencia nao é lá muita...

Enfim. Hj apetece-me e vou colocar. Depois, se me apetecer, tiro outra vez.

Já fez dois anos que vou estando por aqui. Esta é a minha apresentação, na versão mais recente de Dezembro último.

Bjs doces

domingo, 17 de janeiro de 2010

Direito a ser Pai.


Sabes bem que acho que erraste. Que foste estupido, infantil, imaturo e irresponsável.

Que nao soubeste lidar com a nossa realidade de familia numerosa, com os nossos barulhos e faltas de tempo, com o stresse de uma nova casa, um novo filho, um novo emprego, com a falta de charme dos nosso dia a dia. Nao guardo rancor. Mas nao deixo nunca de sentir pena. De lamentar a escolha, o caminho, o nao teres aguentado nada mais que o expectável, o nao teres sabido ou querido ser pai a tempo inteiro.

Apesar disso, tenho mesmo de te dizer que aprecio o esforço que fazes para estares perto deles.

Porque nitidamente nao tens essa vocação. E, tb por isso, esse teu esforço é mais sofrido, mais valioso.

O inicio foi um bocadinho atribulado, de afastamento de nós, lembras-te?

E muito dificil para mim que te vi ir embora nao só de mim mas também deles.

Agora, finalmente, estás com eles.

Podes continuar a nao saber ser pai a tempo inteiro, mas nao abdicas de estar presente.

Jantas connosco duas vezes por semana, dormes com eles à sexta-feira (sugestão tua! nao minha, como quase sempre nestas coisas) e até já passaste o teu primeiro dia sozinho, inteirinho com os três, incluindo almoço!

Nao é fácil, que eu sei. Principalmente para ti, que nao tens esse jeito intuitivo. Mas queres estar com eles e isso faz toda - TODA - a diferença.

Confesso que a primeira vez que quiseste dormir com eles, nao gostei muito. Senti o meu espaço ameaçado, a minha prioridade invadida, senti uma espécie de:" então no tempo mais dificil fugiste e agora que já estão mais calminhos é que os chamas? Isso lá é justo?" mas sei que é um direito que tu e eles têm. De se amarem, de se partilharem, de criarem intimidades. Nao te disse, naturalmente, uma unica palavra que nao tivesse sido " evidentemente que sim". Deixei o meu desconforto de lado, preparei-os o melhor que pude, fiz, da ida deles contigo, uma festa. Uma aventura com uma mala cheia de brinquedos e de objectos pessoais. Fui buscá-los eu no dia a seguir, para que percebessem que era consensual, um processo natural e com o qual eu também me sentia bem.
Voltaram felizes. Que tinham brincado e dormido com o papá.

E eu, apesar de com uma pontinha de ciume, feliz por eles. Por ti também. Por vocês nao se terem perdido. Por tu tentares - e conseguires -, ser um pai melhor agora. Um pai mais presente, apesar de tudo.

Preferia, como sabes, que tivesses conseguido ser, para eles, um pai sempre presente. Um pai a tempo inteiro como eu sou. Mas, nao o tendo conseguido, ao menos que seja bom quando voces estão juntos e que eles percebam que são queridos por nós dois.

São felizes os nosso meninos, sabes?

Sem dramas, sem traumas, sem mágoas. Amados. Infinitamente amados. Conseguimos que esta separação fosse, no entender deles, natural. Têm dois pais que se gostam, que são amigos, que partilham um amor infinito por eles.
Acho que quero apenas que saibas que estou orgulhosa por estares agora a tentar nao fugir a esta dificuldade, como fugiste a outras.

E fico, sobretudo agradecida.

Sei que nao o fazes por mim. Que o fazes por ti e por eles, mas agradeço-te tanto... Porque a minha unica preocupação é, como sabes, que eles sejam felizes. E, sem ti, nunca o seriam deste modo tao completo.


Obrigada!

Novo telemóvel

Quem é que diz que só os homens é que ligam a gadgets?

Que feliz que eu ando com o meu novo E71! tao lindo, tao lindo!...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Podes repetir, por favor?

Hoje de manhã em conversa com o P, enquanto o lavava, como faço todas as manhãs:
- oh, mãe, queria mais água no bidé…
- deixa-te disso, filho, a água dá perfeitamente.
- mas, mãe, não vês que eu tenho o pilau grande?
- sim, mas não é assim tão grande (já com enorme vontade de rir)!
- por acaso até é. É assim mesmo grande como o do Pai!

(e aqui, vou abster-me de comentários, LOL)

A crescer

E eis que ontem:

Os meus príncipes trouxeram o primeiro convite para uma festa de aniversário: não neste, mas no outro fim de semana, no parque biológico de Avintes…

Snif, snif… estão a ficar crescidos!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Porque a sua familia continua a ser familia dos meus filhos (e também a minha)


Ontem, dp do jantar, fui a casa dos meus sogros, levar a prenda atrasada de aniversário ao meu sogro e a prenda de anos de casamento (atrasada também) aos dois.
Faço questão que os meus filhos, apesar da separação, mantenham absoluto contacto com família paterna, que têm direito a isso!
E assim, todas as terças e quintas feiras lancham em casa dos meus cunhados, com a minha cunhada, a minha sogra e as primas (quando não estão em aulas), às quartas feiras vão para o escritório dos avós, e muitas vezes vou eu lá a casa ou vão os meus filhos almoçar/jantar com eles.
Porque a separação é entre o casal e não entre a família.
Os meus sogros, a minha cunhada, as minhas sobrinhas e a minha Tia G. (tudo do lado do V.) adoram os miúdos e esta adoração é recíproca. Nunca seria capaz de os afastar! Muito pelo contrário sou eu que muitas vezes incentivo o contacto. Porque todas as crianças têm direito a uma família e os meus filhos têm, felizmente, uma família alargada, que gosta muito deles e que os faz sentirem-se felizes, amados e perfeitamente integrados.
E, muito sinceramente, mesmo para mim, continuam a ser a minha família. Porque, reitero, a minha separação foi do V., não da família dele, que sempre me tratou lindamente e de quem eu gosto profundamente.
E, ainda que não me tratasse bem, desde que o fizesse aos meus filhos, para mim isso seria suficiente.
Como já aqui disse repetidas vezes, todas as mágoas que eu possa ter são mágoas minhas, não dos meus filhos.
Todos os lamentos que eu possa sofrer, são lamentos meus, que os meus filhos nunca ouviram. Nem tinham de ouvir. Porque uma coisa é o papel de marido/companheiro, outro o papel de pai. E mesmo nos momentos em que mesmo como Pai o V. não se portou lá mt bem (que, diga-se a verdade, foram poucos e já passaram) nunca deixei de, perante os meus filhos, lhes dizer que tinham o melhor pai do mundo, que os amava muitíssimo. Porque, mais uma vez, a minha dor não podia ser a dor deles. Nunca me viram chorar, nunca me viram triste sequer, em nenhum momento desta separação.
E, ainda que eu não tivesse perdoado o V., os meus filhos não serviriam nunca como arma de arremesso.
Muito menos contra a família dele que não tem culpa de nada…
Apesar de ser advogada, não advogo em Tribunal, pelo que não tenho nenhuma outra experiencia que não a minha pessoal. Mas tenho várias amigas juízes e delegadas do ministério publico que dizem que há processos de separação muito feios. E eu não consigo perceber isso.
Caramba! Tivemos filhos porque nós quisemos… é, por isso, nossa obrigação querê-los e fazê-los felizes. Permitir-lhes crescer em tranquilidade e não com a cabecita cheia de dúvidas…
Juro que não percebo...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Gosto

Bang Bang… My Baby Shot Me Down
Nancy Sinatra


I was five and he was six
We rode on horses made of sticks
He wore black and I wore white
He would always win the fight
Bang bang
He shot me down
bang bang
I hit the ground
bang bang
That awful sound
bang bang
My baby shot me down
Seasons came and changed the time
When I grew up I called him mine
He would always laugh and say
Remember when we used to play
Bang bang
I shot you down
bang bang
You hit the ground
bang bang
That awful sound
bang bang
I used to shoot you down
Music played and people sang…
Just for me the church bells rang…
Now he's gone I don't know why
And till this day some times I cry
He didn't even say goodbye
He didn't take the time to lie
Bang bang

He shot me down bang bang
I hit the ground bang bang
That awful sound
bang bang
My baby shot me down.

Memórias deste Natal












Sábado fui ao cabeleireiro esticar o cabelo.

E, assim de repente, percebi que o meu cabelo está tão comprido...

Bonito. Sim, está mesmo bonito!

Simples


A nao perder de vista que, se é certo que há dias piores, é ainda mais certo que dias melhores virão.

Fácil, nao é?



Neve e chocolate quente


Aí, para os lados onde voces moram também está um frio de rachar, como aqui?

E ontem caíu neve?

Porque ontem de manhã cá pelo Porto nevou mesmo á séria... com flocos enormes a caírem no meu jardim! Tao lindo...

Lindo e frio, pois claro!

Por isso, na sexta-feira à noite, fiz sessão de "cinema lá em casa". convidei uns amigos, acendi a lareira bem quentinha, enrolamo-nos em mantas e, com bolo e chocolate quente feito na bimby (uma delicia) estivemos a ver o "Crepusculo".

Podem dizer que é filme de adolescentes e que os livros nao estão muito bem escritos e isso até me parece tudo verdade, mas que é um filme engraçado, é. E nenhum de nós que ali estava é adolecente (lol). E o Robert Pattison é tão lindo! adolescente? sim, já sei! mas lindo de qualquer modo. Com aquele ar de james Dean que aparece só de vez em quando...

E agora já só falta ver o segundo e ler (graças á J. já sei o final do filme, nao é...) o terceiro livro...

Tao, tao bom estar em casa no quentinho da lareira com este frio todo lá fora!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Uma imagem


bem quentinha para um fim de semana de inverno.
Conseguem ver três cabeças? são as dos meus principes, abraçados uns aos outros, bem como eu gosto de os ter!
Bom fim de semana

Que nunca caiam as pontes entre nós


Já há muito tempo que nao ouvia Pedro Abrunhosa. Ontem à noite ouvi. E, o homem pode nao ter voz, mas tem letras e melodias...


Eu tenho o tempo,

Tu tens o chão,

Tens as palavras

Entre a luz e a escuridão.

Eu tenho a noite,

E tu tens a dor,

Tens o silêncio

Que por dentro sei de cor.

E eu, e tu,

Perdidos e sós,

Amantes distantes,

Que nunca caiam as pontes entre nós.

Eu tenho o medo,

Tu tens a paz,

Tens a loucura que a manhã ainda te traz.

Eu tenho a terra,

Tu tens as mãos,

Tens o desejo que bata em nós um coração.

E eu, e tu,

Perdidos e sós,

Amantes distantes,

Que nunca caiam as pontes entre nós.
Hoje, ao deixar o P. e o M. na escola, a educadora (ou professora, como eles dizem) voltou a dizer-me:
- Mãe, os seus filhos são tao queridos, tao bem comportados... quem me dera ter dois filhos assim...
Tem de me contar o seu segredo, porque o meu filho nao é nem de perto nem de longe assim...

E eu que nem sabia que ela tinha filhos! realmente, assim o cumprimento ainda é mais sentido!

Caramba... um dia destes tenho baba que até escorrego nela!

Pintura

Outra resolução deste ano:
Recomeçar com aulas de pintura:
Recebi, no natal, como prenda de anos atrasada (considerando que fiz anos em Março, está mm muito atrasada…) um curso de pintura.

Próxima semana começo! – (I hope)

Actividades com os filhos


Uma das minhas resoluções deste ano é levar os meus príncipes ao maior numero possível de actividades educativas.
Acho que nós Pais temos a obrigação de promover estímulos nos nossos filhos, criar-lhes alguns bichinhos que, depois, desenvolverão ou não conforme os seus gostos e vontades pessoais.
O principal estímulo é, para mim, a leitura. Antes de dormirem leêm uma catrefada de livros (eu leio 2 histórias a cada um e eles depois ficam na cama até adormecerem com os livros que entenderem – um dia destes coloco aqui uma fotografia desse espectáculo, ás vezes com mais de 20 livros na cama …)
E depois temos as outras: Música, exposições, cinemas, teatros, actividades ao ar livre, oficinas de expressão plástica…
É bom para eles e também para nós pais que sempre temos alguma coisa com que os entreter e bom para todos que acabam por reservar um tempo específico para partilha.
Assim, aqui ficam as minhas sugestões para Janeiro (na zona norte apenas, já sabem….)
O feiticeiro de Oz no Rivoli (€12,50 o bilhete) – já reservei;
Concerto no Europarque “A floresta”, baseado no conto de Sofia de M. Breyner, dia 16 de Janeiro, 21.30h (€5,00).
Aproveitem!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Noite de reis


Como hoje é dia 07 já posso falar sobre a noite de reis.
A noite de reis é uma festa a que nem toda a gente em Portugal dá importância. Eu confesso que nunca dei muita até começar a festejá-la em casa dos tios M. e G, tios do V., desde há muito anos.
Era assim uma espécie de segundo natal, mas a meio da semana, depois de um dia de trabalho, sem nenhuns stresses associados, de comidas ou de compras, que sabia sempre tão bem…
Este ano, por razões óbvias, não fui.
E tenho muita pena.
Porque gostava mesmo daquelas noites de reis. E porque gosto mesmo muito dos Tios M. e G. que, apesar de não serem meus de sangue, são de coração e, diga-se a verdade, da família mais próxima que tenho.
Sei que também gostam muito de mim. Os laços de coração nao se quebram com papeis...
E, para me compensarem, já me convidaram para lá ir jantar este próximo sábado…
Mas já não é noite de reis e essa magia ficou perdida algures no inicio de 2009…
Com muitas saudades. Sempre.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sobre a adopção


Está constatado e confirmadíssimo: sou mesmo uma chorona…
Mas digam-me lá: Alguém viu ontem a reportagem na TVI sobre adopção?
Eu só vi um bocadinho de nada, no momento em que desci para arrumar a cozinha, mas apanhei ainda o meio de uma história de um menino que já foi adoptado crescido (pareceu-me) e os comentários á integração dele naquela família.
Se viram, têm de concordar comigo – não sou só que eu sou chorona, pois não?
É que não consigo deixar de chorar ao pensar nas crianças que se perdem em instituições, completamente desenraizadas, sem uma família onde possam crescer e no nosso imenso egoísmo ao darmos milhentas desculpas para uma não adopção.
Ou é porque é difícil, ou porque demora tempo, ou porque as crianças não se vão adaptar, ou porque nós não vamos ter o filho perfeito com que sempre sonhamos, ou porque nós não nos vamos saber adaptar, ou porque a restante família vai rejeitar, ou porque a vida está difícil, ou porque as condições não são as plenas ou porque nem sequer pensamos nisso…
Oh, meus amigos! Desculpa é desculpa!!!!!
Mas é só isso mesmo…
Porque não há desculpa que valha àquelas crianças que se desencontram numa rede de burocracias por um lado e desculpas nossas por outro.
A vida não é perfeita, certo? Sheet hapens. Mas é assim mesmo!
Muito dificilmente haverá as condições ideais para adoptar.
E eu, naturalmente, tb me incluo no lote das desculpas.
E com muitas dúvidas, claro.
Mas acho que não as suficientes para não adoptar.
Sozinha, acompanhada, com três ou mais filhos, nesta ou noutra casa qualquer, vou adoptar mesmo. Um filho ou dois, se forem irmãos.
Vai ser difícil? Vai. Vai ser moroso? Vai. Mas eu tenho tempo. E também já sabem que dificuldades não é coisa que me assuste (LOL)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sobre o nosso final do ano


O nosso final de ano foi muito bom.
Fizemos uma festa lá em casa, com amigos de sempre e novos amigos que vieram para ficar.
Os meus três príncipes aguardaram estoicamente pela meia noite e brindaram connosco ao novo ano.
Passei o dia praticamente na cozinha e cheguei ao fim absolutamente de rastos, mas com a sensação de ter valido a pena.
Gosto de cozinhar, gosto de preparar festas, gosto de receber família a amigos e gosto, acima de tudo, de partilhar estes momentos da minha vida com os meus pintainhos.

Depois, fomos passar o fim de semana à Serra da Estrela. Não levei o J. porque ele ainda é muito pequenino e não tenho mãos suficientes para três, mas o P. e o M. adoraram.
Já lhes tinha prometido que os levaria à neve a foi assim que comecei o ano: a cumprir promessas.
Ficamos em Seia, em casa duns amigos com uma casa lindíssima, no meio da serra, com um riacho muito próximo, numa paisagem de cortar a respiração. Apanharam castanhas e azeitonas, brincaram com o cão, ficaram com cheiro a fumeiro, correram, saltaram e deliraram com a neve (segundo o P. a neve parece mesmo espuma…).
Compramos uns trenós (tive de lhes explicar que eram uns skis especiais para crianças), caíram algumas vezes, estiveram felizes.
E eu, feliz por eles.
Que durante este novo ano possamos estar assim – sempre juntos, e tudo correrá bem.

Bom ano para todos!

Não interessa tanto a letra mas o som desta música que é FABULOSO.
Para cantar aos berros e dançar em grupo em noite de final de ano.
Esqueçam os motivos e centrem-se no tema principal: “I will survive.”
E esta passará a ser MUSICA de todas as minhas noites de passagem de ano futuras.

First I was afraid I was petrified

Kept thinking I could never live without you by my side

But I spent so many nights thinking how you did me wrong

I grew strong

I learned how to carry on

and so you're back from outer space

I just walked in to find you here with that sad look upon your face

I should have changed my stupid lock

I should have made you leave your key

If I had known for just one second you'd be back to bother me

Go on now

go walk out the door

just turn around now'cause you're not welcome anymore

weren't you the one who tried to hurt me with goodbye

you think I'd crumble

you think I'd lay down and die

Oh no, not II will survive as long as i know how to love

I know I will stay alive

I've got all my life to live

I've got all my love to give

and I'll survive I will survive

It took all the strength I had not to fall apart

kept trying hard to mend the pieces of my broken heart

and I spent oh so many nights just feeling sorry for myself

I used to cry

Now I hold my head up highand you see me

somebody new

I'm not that chained up little person

still in love with you

and so you felt like dropping inand just expect me to be free

now I'm saving all my lovingfor someone who's loving me

E porque

nao deixa de ser um marco na minha vida, fica aqui a nota de que, aos 35 anos, tive a minha primeira carteira Carolina Herrera!
Agora com uma Luis vuitton, passo a ser uma quase verdadeira personagem " do sexo e da cidade, certo G.?
(LOL)