quinta-feira, 30 de abril de 2009

Dia da Mãe - à minha




E agora à minha Mãe:


Em 35 anos nunca tivemos uma zanga de relevo. Discordamos algumas vezes, ultimamente várias vezes, na verdade, mas nunca deixamos de nos gostar. De ser amigas. De fazer as pazes.


Porque aquilo que eu sou para os meus filhos, é a minha Mãe para mim: O meu equilibrio, o meu balanço. Porque sei que é verdadeira, honesta e boa pessoa. Com experiencia de vida e bom senso. De coração muito puro.


E, sobretudo, porque sei que gosta muito de mim. Que eu e a minha irmã somos a vida dela.


E esse gostar incondicional é muito importante para o nosso crescimento, para o nosso desenvolvimento enquanto seres humanos.


Saber que, independentemente dos nossos caminhos, das nossas escolhas, os nossos pais (infelizmente no meu caso é só Mãe) sempre estarão por detrás, como uma rede num trapézio.


Sei que não tem sido fácil ver-me crescer num caminho que nao é o mais normal. Que nao será, decerto, o sonho dela.


Mas, ainda assim, e muito embora com algumas opiniões contrárias nem sempre mudas, está aqui. Ao meu lado.


E, para mim, isso é impagável. Absolutamente impagável.


Mãezoca, meu amor (sim, também és um dos meus amores): Parabéns.


Amar-te-ei hoje e sempre.


O dia da Mãe - para mim


O dia da Mãe é já no próximo Domingo.

O V. escreveu no blog dele, para mim, em nome dos nossos filhos, o seguinte:


"O dia da mãe está a chegar. Não interessa quando é, pois todos os dias são Natal, basta o homem querer. E hoje eu quero pelos meus filhos.
Assim, se os meus filhos pudessem expressar-se plenamente, certamente escreveriam algo assim à sua mãe:
Obrigado mãe por tudo que tens feito por nós.
Obrigado por teres sofrido por nós - antes, durante e depois dos nossos partos.
Obrigado por nos dares tanto amor, cada vez mais a cada dia que passa.
Obrigado por estares ao nosso lado nesta caminhada que é a vida.
Obrigado por nos tentares dar tudo que está ao teu alcance - adoramos a visita aos bombeiros e ao estádio do FCP, entre outras coisas.
Obrigado por cuidares de nós a todas as horas.
Obrigado por te levantares vezes sem conta durante a noite só porque chamamos por ti.
Obrigado pelo carinho e pela dedicação.
Obrigado pelas brincadeiras que temos juntos.
Obrigado pela educação que nos tens dado.
Obrigado pelas regras e limites que nos estabeleceste.
Obrigado por nunca te esqueceres de nós.
Obrigado por nos tornares nos meninos bonitos e felizes que somos.
Obrigado por seres uma boa mãe, a nossa joía.
Sem ti as nossas vidas seriam vazias.
Obrigado mamã, por tudo.
Dos teus três filhos que te adoram para todo o sempre.
P. M. e J."

Nao sei se eles pensarão assim. Mas sei que me amam. Que sou o seu ponto de equilibrio, o seu norte. E sei que faço, sempre, todos os dias, o meu melhor.

Obrigada V.!

A segunda capa da PlayBoy - sim, sim, leram bem!



Eu sei que vocês vão achar estranho eu postar aqui esta fotografia. E é.

Mas acabei de a receber do L. e eu a G. temos os seguintes comentários:

1º ela tem as unhas arranjadas certo?

2º e as pontas do cabelo parecem-me bem hidratadas...

3º acho estranho aquelas manchas esbranquiçadas nas ditas cujas: Será reflexo da fotografia ou o jet bronze (?) teve falhas em alguns pontos?

4º As madeixas estão giras - quem terá sido o cabeleireiro?

5º o braço parece um bocadinho másculo. E parece ter feito descoloração dos pêlos... se nao fosse isso parecia de homem!

6º Quantas plásticas para chegar a esta idade com este aspecto?

7ºE está mandar calar quem?

8º Ah, e ela agora é namorada de quem mesmo? Depois do Ricardo Trepa houve mais algum conhecido?

9º finalmente e mais importante: Então e a Maya? Nao era ela que devia fazer esta 2ª capa????

Digam lá: Depois desta dissecação à imagem, ainda alguém fica com vontade de ver o resto????

O L. já se deve arrependido de nos ter mandado esta fotografia...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

1ª aula de surf


Eu sei que nao dá bem para ver, mas aqui ao lado está o grupo de meninas surfistas com mais classe deste mar e arredores....
Claro que falto eu, que logo na primeira aula nao pude ir por causa da festa da C., mas depois de ver as fotografias estou completamente convencida.
Nao de que se seja fácil ou bom (deve estar um frio de rachar e deve doer como o caraças bater com o corpo nas ondas e na areia), mas de que dá mesmo muita pinta!
E se vocês as vissem de prancha na mão...
Que categoria....
Meninas! parabéns! Da próxima vez também vou...

O meu principe de olhos azuis


O J. está cada vez mais crescido. Ontem acordou às 22.30 e nao quis dormir até bem perto das duas da manhã. conclusão: Estivemos a brincar. Brincamos ao cu-cu, ao caça-caça, aos beijinhos, bebeu leitinho, comeu pão, correu muito e finalmente, quando o deitei, aterrrou, de cansado.

Adora brincar.

Diz muito bem:

cu-cu

caca, caca (caça, caça)

cão (a tudo o que mexe)

cácá (xau-xau)

não

mamã

bó (que os v's ainda nao chegaram ao seu limitado vocabulário)

e pouco mais

Adora brincar com os irmãos mas nao sabe partilhar colo. Começa logo a empurrá-los e prefere ficar no chão do que ter de dividir colo.

Pede tudo para comer. Ontem, depois da sopa, comeu arroz (e come mesmo muito arroz), magnórios (confesso que nunca escrevi esta palavra, espero que nao esteja a ecrever mal), canja e depois ainda comeu pão e bebeu o leite.

É muito participativo, simpático, risonho, mas sem grandes confianças com pessoas que nao conhece. Adora o Pai de paixão.

Gosta de sair para a rua, de passear no jardim. dorme toda a noite e, no geral, é um menino calminho.

Está, finalmente, a tranformar-se em pintainho este meu ovinho bébé.

Continua com uns olhos azuis lindos e um rosto feito a cinzel.


ADORO-O!




Me engana que eu gosto!

Hoje de manhã enquanto os levava à escola:
M. para o P: oh, nao quero ir para a escola....
P: Tem de ser M., a escola é boa. Tem de ser, não tem mamã?
Eu: Sim, queridos, tem de ser porque é muito bom ir à escola
M. Eu sei mamã, estava só a brincar!

(pois sim, pois sim...)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Adoro


Adoro


que o P. , encontrando-me eu de joelhos, me abrace pelas costas e, com ternura, me abrace e me diga: minha mamã querida...




Já aqui alguma vez disse que amo os meus filhos de paixão?????



Hum..... se calhar já disse!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Porto, Porto Olé!!!!!


Ontem fomos ao estádio do Dragão ver o Porto.
Foi uma autentica estreia para o P. e o para o M. (o J. ainda não pode entrar) e, na verdade, também quase para mim, porque foi só a minha segunda vez…
Eles, como expectável, adoraram.
Portaram-se lindamente, sempre atentos a tudo, bateram palmas, riram, gritaram, resmungaram com o árbitro (temos de começar cedo…), comeram pipocas, tiveram as mãos no ar, gritaram golo duas vezes (ia ser mais complicado levá-los a ver um jogo de uma equipa perdedora…), encantaram-se com os tambores das claques e o trompete (trombeta nas palavras do M.) que estava mesmo por cima de nós, e ficaram convencidos de que o Porto é o maior.
Foi uma experiência muito engraçada e mais uma que partilhamos juntos.

Não consigo deixar de me espantar com o amor absolutamente desmedido que lhes tenho…

Rumo


Li, num cartaz alusivo ao 25 de Abril, a seguinte frase: “é urgente retomar o rumo.”
E, nesse sentido, o 25 de Abril de 2009 ficará na história.
Sim.

A festa da C.

O que é que acontece quando uma mãe de três filhos tem uma festa de Ave Maria às 10h da manhã e decide ir ao cabeleireiro nessa mesma manhã????
Se essa mãe for eu, acontece que chego às 11, quando já não está ninguém na igreja…
Pois foi mesmo isso que aconteceu.
Entre ir ao cabeleireiro, arranjar-me e arranjar três miúdos, o melhor que consegui foi chegar à igreja depois de todos já terem saído…
O P. ficou inconsolável, depois de tanto lhes ter dito que a festa na igreja ia ser mt gira…
Tive de o convencer que afinal a festa não era na igreja e que começava em casa da minha sobrinha C.
Exceptuando esse inicio um bocadinho atribulado, o resto do dia correu bem. A C. estava linda, o local era muito bonito e os meus três príncipes divertiram-me imenso.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A vida é mágica… o facto de tantas vezes as pessoas a desperdiçarem não pode fazer dela má companheira. As pessoas que a desperdiçam é que são tolas!


Como já aqui comentei, o facto mais triste da minha vida foi a morte do meu pai.
Primeiro porque é sempre difícil ficar sem pai mas sobretudo porque ele era o melhor dos pais. Presente, carinhoso, atento, o meu maior fã.
Apesar disso, nunca chorei muito a morte dele.
Embrulhei a tristeza nas muitas e boas recordações que dele tinha e andei para a frente.
É certo que ainda hoje não consigo falar dele sem sentir o peito apertado, mas pelo menos andei em frente.
Porque isso é a única coisa que sei fazer.
As pessoas reagem ao sofrimento de maneiras distintas. Umas com raiva, outras com desespero, outras ainda com depressões. Eu lido com mais vontade de ser feliz.
Não sei estar triste. Não sei como é estar triste.
Só sei andar em frente e, de modo, positivo, abrir os braços à vida. E ser feliz.
Adoro acordar com a sensação de que estar viva é a melhor coisa do mundo. De que o facto de eu ter saúde, emprego e três filhos saudáveis é, por si só, motivo para estar de bem com a vida.
Amo estar de bem com a vida. Olhá-la nos olhos, sorrir-lhe, acenar-lhe, considerá-la minha amiga.
Que tem sido.
Tenho a família que quero, os amigos que quero, a ocupação que gosto, os filhos que sempre quis, lindos, perfeitos e saudáveis, uma casa de sonho, o carro de que mais gosto no mercado (ok… podia ser um jaguar, mas não sendo este serve lindamente!), posso proporcionar aos meus principezinhos tudo o razoavelmente expectável… é mais que justo que olhe para a vida e me apeteça abraçá-la. Quanto às pedras que vão surgindo no caminho, fazem parte do caminho de qualquer pessoa que viva. E, para mim, são mesmo como o poema de Fernando Pessoa: Pego nelas e, com elas, construirei um castelo. O meu, o nosso castelo.

A vida é mágica… o facto de tantas vezes as pessoas a desperdiçarem não pode fazer dela má companheira. As pessoas que a desperdiçam, tantas vezes por motivos tao fúteis, é que são tolas…e, convenhamos, bem menos felizes!

O meu novo iPod


Este é o meu iPod.
O que eu queria mesmo era um rosa choque, mas como estava esgotado, acabei por ficar com este prata que é igualmente bonito, embora menos marcante.
É mt pequeno (mesmo mt pequeno), tem um clip para agarrar onde quisermos e 2gb de capacidade, aí para umas 500 músicas.
É mesmo lindo… e finalmente vou poder ficar com pinta de verdadeira atleta no ginásio.
Claro que ainda me falta o equipamento à altura. Sim, porque mantenho um fato de treino perfeitamente simplório que não condiz nada com a categoria deste mp3…
Mais um motivo para ir às compras!
Obrigada V. Foi um presente fora de horas mesmo querido!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O meu principe M. vai ser operado


O meu príncipe M. vai ser operado.
Não é nada de muito complicado, acho, mas ainda assim, fico com o coração bem pequenino.
É um bebé menino tão doce… mas tão traquinas que não sei como vou conseguir mantê-lo sossegado uma semana, no pós-operatório.
O médico bem diz que lhe dá atarax, mas não me parece que vá funcionar… pelo menos até agora nunca funcionou…
Vamos ver. Não gosto de sofrer por antecipação, mas custa-me sempre saber que, de um modo ou de, outro, algum dos meus filhos sofrerá.
São o meu rumo, o meu norte, o fio condutor de todos os meus dias. Quem me dera poder protegê-los sempre!...

conversas cruzadas


Como devem imaginar, havendo três crianças lá em casa, os diálogos e os ruídos vão-se misturando ao sabor das vontades.
Quase sempre há conversas cruzadas, respostas paralelas, atenção muito distribuída.
Ontem, estávamos a jantar e estava eu num desses meus momentos de respostas e atenção múltiplas quando o P. me interrompeu muito aborrecido e me disse:
- Fala comigo, mamã…. Caramba!
Pois é! Já há muito tempo que eles reclamam por colo ou por brincadeira, mas nunca por conversa…
Foram-me sair miúdos reguilóides e com a mania das conversas e é o que dá!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fim de semana em festa


Contrariamente ao habitual, este fim de semana tivemos duas festas.
No sábado fomos ao aniversário da I., filha da minha prima T., e no domingo tivemos a festa dos “padrinhos e afilhados” (nunca teve este nome mas é um tão bom como qualquer outro) em casa da minha cunhada.
Foi muita animação e divertiram-se imenso…
No Sábado comeram mais (só o M. comeu, sem exagerar, uns 10 croquetes seguidos) mas no Domingo o M. e o P fartaram-se de andar de bicicleta e de mota (O M. gosta mais de bicicleta, o P. da mota, que tem motor e dá menos trabalho) e o J. de correr atrás das bolas (para além das birras porque teimou em querer comer batata frita de pacote).

E estavam (estávamos) tão cansados que só acordamos hoje de manhã às 8.40h, quando a minha mãe chegou a casa e nos acordou.
Tão bom acordar aconchegadinha nos meus bebés! estou ansiosa que o J. cresça mais um bocadinho para participar também do nosso co-slepping madrugado-matinal...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Tulipas


Eu sei que já aqui disse que adoro violetas, mas já tinha dito que adoro tulipas?

Nao me lembro...
Mas adoro.
Apenas para que conste.

Outra receita rápida

Ontem decidi fazer uma espécie de pastel gigante de massa brick.
Nunca tinha feito nada com essa massa porque gosto muito de massa folhada, mas como vi no supermercado, decidi comprar e experimentar.
Pois bem: Tinha lá em casa uns restos de frango ainda da Páscoa e resolvi inovar um bocadinho, deste modo:
Desfiei o frango, juntei azeitonas partidas ás tirinhas e pimento verde aos pedacinhos (não há dúvida que sou cada vez mais fã de pimento).
Fiz um refogado de azeite e alho, juntei os ingredientes atrás mencionados e um caldo Knorr de molho para bifes. Juntei um bocadinho de água e deixei apurar.
Depois, coloquei duas folhas da massa brick num tabuleiro, pus o recheio no meio, dobrei a massa, pincelei com gema e foi ao forno uns 20 mts.

Ficou muito estaladiço e o recheio delicioso!

Ando outra vez com vontade de meter as mãos na cozinha... por incrível que possa parecer, acho que isso é mesmo bom sinal!
Isso e o facto de ontem ter pensado seriamente em pegar num livro para ler.
Bem sei que ainda não passei do pensamento à mas ter vontade mas ter pensado nisso já é significativo….

O que eu gostava mesmo, neste momento, era de estar no Rio de Janeiro. Não precisava de ser muito tempo. Uns cinco dias lá passados, iam encher-me a alma!
Andaria outra vez de parapente, perderia outra vez o fôlego com a visão do corcovado, andaria de bondinho pelos arcos da lapa e pelo Bairro de Santa Teresa, beberia muita água de coco e até algumas caipirinhas.
E desta vez, não deixaria de ir sambar e de aproveitar muito mais a praia…
Sim… Rio de Janeiro era mesmo, mesmo o que me estava a apetecer…

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ódios de estimação - parte mil e um

Já há muito tempo que não escrevo aqui sobre os meus ódios de estimação.
Sei que já falei nos sapatos de berloque, nos fios ao pescoço de homens e bebés (e pulseirinhas, anéis e afins), nas peúgas brancas sem ser para desporto, nas camisas masculinas de manga curta, mas o certo é que estes não são verdadeiros ódios. São meras brincadeiras!
Um dos meus verdadeiros ódios de estimação, que me fere mesmo a alma, é a falta de seriedade. De honestidade. Odeio pessoas mentirosas, com falta de carácter, que não sejam pessoas de bem.

Sim, sem dúvida este será um dos meus maiores ódios de estimação… Antes sapatos de berloque por cima de peúguinhas brancas!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Adivinha o quanto eu gosto de ti

Eu sei que já aqui disse milhentas vezes que tenho os filhos mais doces do mundo, mas vou ter que dizê-lo outra vez.
- TENHO OS FILHOS MAIS DOCES DO MUNDO!
Podem ser reguilas, teimosos, enérgicos, demasiado curiosos tantas vezes, mas são uns potinhos de mel…
Hoje ainda não tiveram escola, pelo que ficaram em casa. Tirei a manhã de férias para aproveitar um bocadinho mais de tempo com eles e quando me vinha embora, disse-me o M.
- Vou levar-te à entrada mamã.
O P. ouviu, veio a correr e disse-me: Eu também te levo, mamã, anda!
E lá foram os meus dois homenzinhos crescidos, a acompanhar-me até à garagem.

São queridos, meigos, ternurentos, atenciosos, sensíveis, mimados, doces. Muito, muito doces.
Nem sei como é que alguma vez vivi sem estes três bebés…
São meus. Não de posse, mas de alma, de pele, de coração.
Amo-os até ao infinito (a lebre do livro “adivinha o quanto gosto de ti” é que não se lembrou desta….) e vou estar com eles sempre. Também até ao infinito.

Nota: se puderes, leiam o livro. Uma ternura.

Adoro


Adoro:

Que o M. acorde de manhã, ponha as mãos à volta do meu rosto e me diga, sem mais nada: linda…

Páscoa


Este fim de semana trouxe muitas novidades.
Na Sexta-feira fomos para um Hotel e os meus príncipes cansaram-se de brincar, de passear, de ter atenção e mimos e até andaram a cavalo.
O M. adorou. O P. só ficou em cima do cavalo para a fotografia, porque na verdade não lida particularmente bem com situações novas, mas acharam o máximo poderem tocar no cavalo e dar-lhe miminhos.
Depois, no Domingo, o dia de Páscoa.
Esteve um dia muito bonito e cheio de sol, o que nos permitiu aproveitar o jardim, jogar à bola, correr muito, partilhar lutas de cócegas (o J. e a minha irmã são, de facto, uma lufada de magia e brincadeira nas vidas dos meus meninos!), experimentar as sapatilhas novas (sim, porque a Titi deu ao P. e ao M. umas sapatilhas de crescidos e eles não as querem tirar por motivo algum), para o J. perceber que andar na relva é ligeiramente diferente de andar em chão seguro (!) andar de mota (o presente dos padrinhos do P., amigos de toda uma vida que vieram passar o dia connosco) e até fazer caça ao tesouro dos ovos.
Bem sei que é uma tradição importada, mas não faz mal: O coelhinho de Páscoa veio esconder os ovos no jardim e todos nos divertimos imenso a procurá-los.

Foi um excelente dia, partilhado com a família de sempre (excepção aos meus cunhados e sobrinhas que só chegaram ontem de férias e aos meus sogros e tios M. e G. que foram para Penafiel), com os amigos de sempre, para relembrar que estamos bem e felizes. E que, enquanto estivermos juntos, nada de mal nos pode acontecer.
Nota: E até o nosso vizinho nos presenteou com um pão quentinho, acabado de fazer (por ele) para o nosso lanche...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A nossa visita aos bombeiros


Ainda aqui nao contei o que fizemos este fim de semana: Entre coisas coisas, no Sábado fomos visitar um quartel dos bombeiros.

Isto porque o P. e o M. adoram bombeiros e ficam fascinados com os carros, as mangueiras, os capacetes, tudo o que com eles se relaciona.

Assim sendo, e tendo em atenção a pouca vergonha que tenho, perdi essa pouca que tinha e pedi uma visita guiada aos senhores bombeiros. Vimos os quartos dos bombeiros (com cortinas e colchas em vermelho, como convinha), a vara por onde eles supostamente desceriam (pelo menos no livro que lhes leio à noite, porque na prática é mesmo pelas escadas), o bar, o salão nobre, a sala dos comandos, a sirene, entraram nos camiões, mexeram nas mangueiras, experimentaram os capacetes... e até tiverem direito a um chupa que o bombeiro do bar lhes ofereceu!

ADORARAM!

Muito curiosos estes meus meninos e eu sempre com vontade de lhes alimentar essa curiosidade.

Obrigada E., pelo contacto e F., pela paciência...


segunda-feira, 6 de abril de 2009

andar em frente


O J. percebeu finalmente que pode andar.

Já dava os seus passinhos, mas agora anda mesmo. Quase corre às vezes. Porque percebeu que consegue.

às vezes é essa a difetença entre fazer e nao fazer: Perceber que se pode. Que se consegue.

Parabéns ao meu bébé que, apesar de ser tão pequenino, percebeu a diferença e arriscou!

Numa apreciação desapaixonada de mim


Um destes dias a secretária de um colega, no dia em que me conheceu, referiu depois que a impressão dela sobre mim era que eu era bonita, com um ar sofisticado, mas muito simpática e simples.

E eu não pude deixar de pensar que devo ter desenvolvido, ao longo destes anos, uma qualquer capacidade de enganar os outros…
Porque, vamos lá ver numa apreciação perfeitamente desapaixonada de mim mesma:
Bonita – sim, acho que sou bonita. Não há muito a dizer sobre isso.
Sofiscada – Não, de todo. Mas é natural que a J., nos seus 19 anos, me considere a mim, sofisticada…
Simpática – Sou, de facto. Mas acho que à primeira vista consigo ser um bocadinho intimidante. Não sei se é minha postura, o meu tom de voz, a assertividade do meu discurso… mas há qualquer coisa de intimidante em mim, sim.
Simples – pois… eu até achava que sim, mas acho que afinal não sou tanto quanto gostaria… posso até utilizar uma capa de simplicidade mas depois, no dia a dia, nas pequenas coisas do dia a dia, percebo que há mundos que respeito mas que não compartilho, vidas que conheço mas que não quereria nunca para mim, relações que nunca equacionaria… Sim. Não sou tão simples como pensava que era. E muito menos simplória
Quanto ao resto, estou cheia de defeitos.
Sou mandona. Muito. E sou bom feitio apenas enquanto as coisas correm do modo que eu quero.
Sou muito exigente. A meu favor, diga-se que não exijo nada que não dê, mas seja como for sou exigente. Tenho expectativas elevadas e fico sempre triste quando os outros não correspondem a essas expectativas.
Sou fria. Não acho que não seja meiga, de todo. Sou até muito mimada e adoro dar e receber mimos, mas só quando tudo está perfeito. Se não estiver, sou muito fria. Nos gestos e nas palavras. Nunca sou melosa. Não sei sê-lo.
Não lido bem com falta de inteligência. Nunca poderia ser amiga de alguém que não considerasse inteligente, alguém com quem eu não pudesse conversar.
Cada vez mais percebo que o meu respeito pela diferença é exactamente isso: respeito. Não propriamente vontade de conviver com ela.
Sou cheia de defeitos, sim.
Mas tenho uma qualidade, digo eu: Sou honesta. Comigo e com os outros. Com a vida. E isso permite-me olhar para os meus defeitos, compreendê-los e tentar ser melhor.
E com os meus filhos, por eles, acho que tenho conseguido. Apesar de tudo, não sou tão intransigente como quando tinha 18 anos. Apesar de tudo consigo perdoar, que é coisa que eu não saberia fazer se os não tivesse.
Apesar de tudo, sou boa pessoa.
E espero que isso faça toda a diferença…

sexta-feira, 3 de abril de 2009


Já aqui disse muitas vezes que gosto muito de escrever. E que, há alguns anos atrás, escrevia realmente bem.

Hoje, fui mexer nos meus baús de memórias e apeteceu-me passar para aqui um texto muito, muito simples, que escrevi em Janeiro de 1997. Aqui vai ele:


"Que o vento fosse uma história que eu te pudesse contar,

em murmúrio, como a areia, em tempo de ir contra o mar.

Que o sonho fosse uma pauta que eu soubesse entoar,

sem passado ou memórias para o teu sono embalar.

Que a noite fosse um poema onde eu pudesse dizer:

Sê menino e adormece... que eu te hei-de proteger"


Para nunca esquecer que há poesia em mim.


Aquecer água no microfone

Esta tenho mesmo de contar antes que me esqueça:
Ao jantar o M. pediu-me água directamente do "bico" do frigorífico. Disse-lhe que nao podia se, que a àgua saía muito fria e que lhe faria mal.
Respondeu-me ele: então põe no microfone, Mãe!
- onde????
- No microfone, mamã! Aquece no microfone....

E pronto. Depois de uma gargalhada, lá pus a àgua no microondas/microfone, para ficar mais morninha...

Surf


É oficial:

Vou começar aulas de surf!

Porquê surf? Porque não?

É certo que deve estar um frio de rachar, é certo que vou cair muito, é certo que nem sequer sei nadar muito bem, mas... e daí? Nunca fui de fugir a desafios...

E há-de ser outra experiencia para me enriquecer! Nao só no que ao surf diz respeito, mas também em relação ás pessoas com quem vou partilhar estes episódios que, muitas e muitas vezes, hão-de ser hilariantes...

E pronto: depois do ginásio (ainda nao desisti!...), o surf. Quem sabe a seguir volto à pintura, verdadeira paixão e já com tantas saudades...

É mesmo bom perceber que estamos vivos, com projectos, com sonhos, com vontades, com perspectivas...

Bom fim de semana a todos!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Desafio com 1ª letra do nome próprio


Esta coisa dos desafios é gira. Porque nos permite dizer uma série de coisas sem pensar muito nisso...

Então aqui vai mais um, desta vez com a primeira letra do meu nome:


1. Como te chamas? S.
2. Uma palavra de quatro letras: sapo (das histórias de príncipes e princesas, claro está)
3. Um nome masculino: Sérgio (não gosto muito, mas é o que há)
4. Um nome feminino: Sofia (o nome que daria a uma menina, se tivesse)
5. Uma profissão: sientista serve????, não? Então serviçal (bem chique!)
6. Uma cor: safira
7. Algo de vestir: saia
8. Uma bebida: soja
9. Uma comida: Sopa de legumes
10. Algo que encontres na casa de banho: Sanita, pois claro
11. Uma cidade: Sófia
12. Um motivo de atraso: sono
13. Um grito: Siiiiiiiiimmmmmmm!!!!!!
14. Um cantor: Sting

Ninho Vazio


Hoje falava com uma colega, um bocadinho mais velha, que tem duas filhas já na faculdade, ambas longe de casa.
Mandou-me fotografias das filhas e disse-me para aproveitar bem estes miminhos dos meus bébés, enquanto os tenho bem perto.
Está a passar, nitidamente, pelo sindrome de ninho vazio. Nota-se que está triste, meio sozinha, meio desamparada.
Mandei-lhe fotografias dos meus filhos e disse-lhe que gostava muito que ela os conhecesse.
Porque deve ser bem dificil lidar com o vazio que os filhos nos deixam...
Depois de vinte ou mais anos a viver no meio de barulho, deve ser muito complicado ouvir apenas silencio...
E eu tenho ainda a desvantagem de ter três meninos com idades muito próximas! que sairão de casa todos na mesma altura...
Mas nem quero pensar nisso! Quero aproveitar ao máximo estes meus principes que são uns doces. Com quem eu me sinto completa, perfeita, em paz. Os meus melhores momentos são aqueles em que estou com eles, em que partilho a alegria de estar, de viver, de crescer com eles.
Amo-os de paixão. Paixão que sei que nao vai terminar nunca.
Mesmoo quando estou muito bem numa qualquer situação, nada faz sentido se não os tiver por perto. Nao posso sequer imaginar a dor que seria tê-los ausentes.
São os meus filhos. Mas são também meus companheiros de vida, de ensinamento, de crescimento.

Sim, tenho mesmo de aproveitar muito bem estes meus bebés lindos...

Uma solução

Ontem, enquanto jantávamos, o P. decidiu que queria uma garrafa com água para colocar bonecos lá dentro a nadar…
A minha Mãe lá lhe arranjou uma garrafa com água para ele brincar e claro que o M. também quis copiar.
Eu, já meia zangada, disse-lhe que não tinha outra garrafa, que eles ainda iam entornar a àgua, blá, blá, blá…., ao que ele respondeu, perguntando à minha Mãe:
- Vovó arranjas-me uma solução?

J. a crescer

O J. está imensamente crescido.
Não fala ainda muito, mas já se explica muito bem. Pede comida, pede para ir para a rua, pede para brincar…
Pega no telefone, põe no ouvido e diz: cá, cá!
Põe-se em pé e dá vários passinhos sozinho;
Adora comer tudo!
Se acorda durante a noite chama pela mamã;
Adora bolas e já dá chutos e adora brincar.
Ontem, como tenho feito nos últimos tempos, logo que chego a casa dedico alguns minutos só para brincar com eles: À apanhada, às cóceguinhas, às escondidas, aos “porquinhos e lobo mau”, whatever…
Nesses propósitos, comecei a correr atrás do J. a fazer de conta que o ia apanhar e ele, muito feliz, a gatinhar, corria na minha frente para se esconder… Já percebe lindamente a brincadeira e participa….
Está um verdadeiro príncipe crescido de olhos azuis e sorriso muito, muito fácil!