segunda-feira, 9 de junho de 2008

O nosso primeiro passeio de barco


Não faço a mais pequena ideia de quem era o Murphy, mas não há dúvida que tinha razão na formulação da sua lei... Se o pão cair no chão, vai ser seguramente do lado da manteiga e se escolhemos uma fila quando vamos de carro no transito, ela vai ser seguramente a mais lenta e atrasada...

Como não há duvida de que assim é, hoje decidi ir andar de barco com os miúdos e, como é evidente, escolhi o único barco que se atrasou...

Mas vamos ao início:

Desde que começou o bom tempo que tenho tentado aproveitar ao máximo o meu tempo com os meus filhos, antes que tenha de ir trabalhar outra vez!

Por isso, o meu programa de hoje previa uma ida à ribeira de Gaia com passeio de barco incluído (daqueles curtinhos, que só visitam as pontes e demoram cerca de uma hora).

Quando lá chegamos, por volta das 15.45h, escolhemos um barco que supostamente partia ás 16.00h. Mas às 16.30h, avisaram-nos que o barco estava atrasado... (que novidade, como eu ainda não tivesse percebido, com dois putos irrequietos a gritarem pelo barco e outro que estava a começar a ficar com fome...). Às 16.45h, ainda nada de barco e o P. e M. cada vez mais ansiosos...)

Perguntei ao senhor dos bilhetes que me garantiu que o barco estava a chegar e que eram só mais cinco minutos...

E realmente, passados uns 15(!) minutos o barco chegou. Mas com ele chegou também o comandante a dizer que, afinal, o barco só podia partir às 18h!


No entretanto, não sei quantos turistas a reclamar, a pedir a devolução do dinheiro, um vendedor de bilhetes histérico que não tinha mais explicações a dar e nós a ver navios (mas daqueles pequeninos, estilo rabelo...)


Isto foi demais até para mim que tenho muita paciência, e lá pedi também o reembolso do dinheiro, pensando em voltar outro dia.

Mas as expectativas dos meus principes já estavam criadas e o P. desatou num berreiro de fazer doer o coração, sobretudo porque eu sabia que ele tinha razão...

A mãe tinha prometido que íam entrar no barco que tinha acabado de chegar e afinal nada...

Por isso, lá fomos nós procurar outro barco e, felizmente (porque o Murphy nem sempre tem razão e nem tudo corre mal), estava mesmo a sair outro barco. Compramos os bilhetes e entramos no novo barco a correr, para grande felicidade dos miúdos, que adoram barcos mas só os conheciam de longe...


Depois sim, foi uma hora bem passada, com muitas ahs! de admiração, tendo os meus marinheiros de água doce caído na cama á noite como três ratinhos (sendo certo que, neste caso, foram mesmo os primeiros a abandonar o barco...)


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