Ontem, estava eu, depois do jantar, a arrumar os brinquedos dos meus filhos espalhados pelo chão da cozinha, quando dei por mim a pensar no quão pouco glamoroso era aquilo que eu estava a fazer.
Compreendo, de facto, que num final do dia, em que a Mulher se perde em rotinas caseiras como fazer jantar, deitar restos de comida para o lixo e arrumar brinquedos do chão, com a roupa amachucada de um dia inteiro de trabalho e de ranho e de mãos sujas, o Homem não olhe para ela com a mesma paixão e sensualidade que olhava quando ela se arranjava só para ir ter com ele. Quando se perfumava a pintava só para irem tomar café.
Essas rotinas podem, de facto, matar a paixão.
Podem. Mas não acredito que devam. Nem que seja sempre assim.
Porque na verdade, não creio que haja nada de mais intimista do que partilhar essa tarefas rotineiras depois de um dia de vida. Em que ambos podem terminar tudo em conjunto, para que seja mais rápido, ainda a tempo de se meterem os dois na cama bem quentinhos a conversar. E a namorar.
Porque não é exequível, numa vida a dois, estar o casal sempre impecavelmente vestido e cheiroso e sem nada para fazer.
E, em qualquer outra vida que se preze, o histórico há-de vir a ser o mesmo. Podem não ser os brinquedos no chão, mas há-de ser o jantar, a limpeza da casa, os restos de comida no lixo, o cão e o gato, o pó, ou seja o que mais for.
As rotinas hão-de repetir-se.
E isso é bom, caramba!
Gosto de pensar que isso faz parte de uma vida a dois. Partilhada, sentida, amada.
Sim, gosto de pensar que isso é que é a vida real.
Compreendo, de facto, que num final do dia, em que a Mulher se perde em rotinas caseiras como fazer jantar, deitar restos de comida para o lixo e arrumar brinquedos do chão, com a roupa amachucada de um dia inteiro de trabalho e de ranho e de mãos sujas, o Homem não olhe para ela com a mesma paixão e sensualidade que olhava quando ela se arranjava só para ir ter com ele. Quando se perfumava a pintava só para irem tomar café.
Essas rotinas podem, de facto, matar a paixão.
Podem. Mas não acredito que devam. Nem que seja sempre assim.
Porque na verdade, não creio que haja nada de mais intimista do que partilhar essa tarefas rotineiras depois de um dia de vida. Em que ambos podem terminar tudo em conjunto, para que seja mais rápido, ainda a tempo de se meterem os dois na cama bem quentinhos a conversar. E a namorar.
Porque não é exequível, numa vida a dois, estar o casal sempre impecavelmente vestido e cheiroso e sem nada para fazer.
E, em qualquer outra vida que se preze, o histórico há-de vir a ser o mesmo. Podem não ser os brinquedos no chão, mas há-de ser o jantar, a limpeza da casa, os restos de comida no lixo, o cão e o gato, o pó, ou seja o que mais for.
As rotinas hão-de repetir-se.
E isso é bom, caramba!
Gosto de pensar que isso faz parte de uma vida a dois. Partilhada, sentida, amada.
Sim, gosto de pensar que isso é que é a vida real.
9 comentários:
sim ...isso devia ser a vida real! tens razão
E quem fala assim não é gago!
pois amiga....e quantas vezes nao os vemos desleixados com a barba por fazer..de cuecas...a cheirar a "cavalo"..???? lololo
esquece amiga..ele há coisas que nunca vamos poder explicar...simplesmente porque não se explicam....
mil milhoes de beijinhusssssssssssss
Escreves como ninguém, aliás adoro ler-te a ti e ao V. E gosto tanto destes posts dos recados:)
Concordo ctg. Mas deveria ser motivo para os nossos "moçoilos" sentirem orgulho de nós pelo esforço que fazemos para manter o emprego, os filhos sempre impecaveis e as casas a brilhar. Enfim...
Concordo. Acho q homem e mulher devem arranjar-se um para outro, ter disponibilidade um para o outro, etc. Contudo, há os momentos de vida real e, a não ser que sejamos milionários, temos que limpar, lavar, esfregar, cozinhar, etc... tarefas aparentemente sem glamour, mas q, com o espírito certo, deveriam aproximar o casal e não o inverso.
beijo
Isa,
obrigada!
Acredito mesmo nesta coisa da partilha de tarefas diárias e acredito mesmo que isso nao tem de, nem devia, afastar o casal.
Antes aproximá-lo na vida real que escolheu para si.
Enfim! bjs fofos e doces
Amei o teu texo... sinceramente de coração, tocou-me!
Acho que sim que isso é a vida real, e concordo plenamente contigo, uma vida real as coisas têm de ser partilhadas, afinal é isso que se promete no casamento: para o bem e para o mal...
E muitas vezes é esquecido o mal, e so se quer o bem!
Claro que ninguem gosta de estar mal, no entanto para as vezes tb acho que para se estar bem e "necessario" se ter passado no mal, para se valorizar o bem...
Concordo mesmo contigo, obrigada pelo testemunho linda da vida real!
um grande beijinhos com carinho
Bom post e real(ístico) também!
A vida do dia-a-dia, é bem real e tal como tu a descreveste! Com ranho e cansaço, tudo à mistura! E quem não aguenta... paciência, pois se alguém o espera encontrar noutra casa, desengane-se, pois seja em que casa for e com quer for, o resultado é sempre o mesmo: real não rima com glamour!
Heheheheh!!! Concerteza que sim, tá bem, tá, andar de salto alto arranjadas em casa.
Pff, queremos é estar á vontadinha e sim, eles tbm se desleixam
Hehehehheehhe!!!!!
Jinhossssssssssssssssssss
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