Ontem à noite, fiz assim uma espécie de visita aos meus papéis e papeluchos guardados de toda uma vida.
Quantas cartas de amor e de amizade tenho…
São caixas com esses dizeres todos, palavras, rumores, sentimentos.
Fiquei com saudades.
De todas aquelas pessoas que passaram por mim.
Algumas ainda cá estão. Outras nem por isso. Mas, neste caso, sempre com pena minha.
Porque efectivamente só troquei cartas de amor e de amizade com quem teve, num determinado momento da minha vida, importância.
E, depois de os ter lido, papéis, cartas, postais, guardanapos, restos de folhas, bases de copos, não pude deixar de ter saudades, de ter vontade de dizer amizade.
Telefonei ao V. para lhe dizer que continuo a acreditar nele, como sempre acreditei. Que sei que ele consegue ser melhor. E telefonei à S., para lhe dizer que não precisa de se preocupar, que será sempre a minha mais fiel e doce amiga.
Não telefonei à C., porque não me apetece. Mas tenho tantas, tantas, tantas cartas dela! Ainda mais que do V., e ele escrevia-me muitíssimo.
E tenho também, como já escrevi aqui, muitas saudades dela. Da nossa amizade que ia ser eterna. Que não foi. Mas o gostar sim. Porque há, de facto, uma diferença entre o manter de uma relação e o gostar. É possível continuar a gostar e não querer estar com uma determinada pessoa. Comigo e com ela é assim. Não quero estar com ela, mas continua a gostá-la. A sentir-lhe a falta.
Revi postais do RP, um amor de adolescência, do R., um amor mais maduro, muito complicado, que me fez balançar, do E., que mais parece que me amou a vida toda e cujas cartas se mantêm perfeitamente actuais, do J., um pintor poeta que me encheu o coração de poemas e do meu primeiro namorado, por quem fui apaixonada uma eternidade.
Encontrei até um postal meu, que devia ter sido enviado há mais de 10 anos e que ficou perdido no meio das minhas memórias. Já o entreguei a quem de direito…
E postais de amigas de faculdade, de liceu, da minha irmã, da minha prima T., dos meus Pais, desenhos de há mais de 25 anos… Uma viagem muito nostálgica, muito sentida.
Como é que fui perdendo algumas dessas pessoas ao longo da vida?
Nem sei bem. As circunstâncias, o tempo, o orgulho, o não querer saber, o comodismo, sei lá bem.
Mas sei que perdi sempre. Porque eram pessoas importantes para mim, sei que eram!Ainda bem que algumas foram suficientemente teimosas para ficar e outras suficientemente pacientes para voltar.
Quantas cartas de amor e de amizade tenho…
São caixas com esses dizeres todos, palavras, rumores, sentimentos.
Fiquei com saudades.
De todas aquelas pessoas que passaram por mim.
Algumas ainda cá estão. Outras nem por isso. Mas, neste caso, sempre com pena minha.
Porque efectivamente só troquei cartas de amor e de amizade com quem teve, num determinado momento da minha vida, importância.
E, depois de os ter lido, papéis, cartas, postais, guardanapos, restos de folhas, bases de copos, não pude deixar de ter saudades, de ter vontade de dizer amizade.
Telefonei ao V. para lhe dizer que continuo a acreditar nele, como sempre acreditei. Que sei que ele consegue ser melhor. E telefonei à S., para lhe dizer que não precisa de se preocupar, que será sempre a minha mais fiel e doce amiga.
Não telefonei à C., porque não me apetece. Mas tenho tantas, tantas, tantas cartas dela! Ainda mais que do V., e ele escrevia-me muitíssimo.
E tenho também, como já escrevi aqui, muitas saudades dela. Da nossa amizade que ia ser eterna. Que não foi. Mas o gostar sim. Porque há, de facto, uma diferença entre o manter de uma relação e o gostar. É possível continuar a gostar e não querer estar com uma determinada pessoa. Comigo e com ela é assim. Não quero estar com ela, mas continua a gostá-la. A sentir-lhe a falta.
Revi postais do RP, um amor de adolescência, do R., um amor mais maduro, muito complicado, que me fez balançar, do E., que mais parece que me amou a vida toda e cujas cartas se mantêm perfeitamente actuais, do J., um pintor poeta que me encheu o coração de poemas e do meu primeiro namorado, por quem fui apaixonada uma eternidade.
Encontrei até um postal meu, que devia ter sido enviado há mais de 10 anos e que ficou perdido no meio das minhas memórias. Já o entreguei a quem de direito…
E postais de amigas de faculdade, de liceu, da minha irmã, da minha prima T., dos meus Pais, desenhos de há mais de 25 anos… Uma viagem muito nostálgica, muito sentida.
Como é que fui perdendo algumas dessas pessoas ao longo da vida?
Nem sei bem. As circunstâncias, o tempo, o orgulho, o não querer saber, o comodismo, sei lá bem.
Mas sei que perdi sempre. Porque eram pessoas importantes para mim, sei que eram!Ainda bem que algumas foram suficientemente teimosas para ficar e outras suficientemente pacientes para voltar.
7 comentários:
Eu não posso visitar essas caixotes, fico tão nostálgica e triste... Resta-me a lembrança que tenho no coração e na memória das cartas, papelinhos, pedaços de papéis do tabuleiro das cantinas, etc.
Não são fáceis essas visitas... relembra-nos como a vida poderia ter sido diferente e quem sabe para melhor (?)
por caso raramente faço isso ..mas quando faço choro choro choro ...de saudades!
Que saudades dos meus amigos do colégio carvalhos, do meu 1º namorado mais á séria, das mimnhas colegas que juramos ser amigas até morrer
Gosto de rever isso mas sinto que me faz mal ...beijos
Porque a vida é mesmo assim, há pessoas que passam, e pessoas que ficam!
Beijo
Fazes bem em desabafar, e rever essas coisas, faz bem á alma
bjokas
É um infinito de sensações estas viagens k se fazem kd mexemos em papéis e papelinhos e objectos guardados durante tanto tempo. Recordar é viver, mas para a frente é k é o caminho:)
Beijos de nóis 3!
às vezes, muito de vez em quando, é bom ir lá atrás e resgatar um bocadinho do passado.
Sim, também tenho muitas saudades guardadas no peito.
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