sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Que nunca caiam as pontes entre nós


Já há muito tempo que nao ouvia Pedro Abrunhosa. Ontem à noite ouvi. E, o homem pode nao ter voz, mas tem letras e melodias...


Eu tenho o tempo,

Tu tens o chão,

Tens as palavras

Entre a luz e a escuridão.

Eu tenho a noite,

E tu tens a dor,

Tens o silêncio

Que por dentro sei de cor.

E eu, e tu,

Perdidos e sós,

Amantes distantes,

Que nunca caiam as pontes entre nós.

Eu tenho o medo,

Tu tens a paz,

Tens a loucura que a manhã ainda te traz.

Eu tenho a terra,

Tu tens as mãos,

Tens o desejo que bata em nós um coração.

E eu, e tu,

Perdidos e sós,

Amantes distantes,

Que nunca caiam as pontes entre nós.

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