segunda-feira, 12 de abril de 2010


Ontem, a meio de um filme que estava a ver pouco, em olhares cruzados com muitas pestanas fechadas de quase sono, aparece-me a seguinte frase na televisão “filmes que não terminam quando acabam”. E no meio de tanta sonolência e do tal filme que mal estava a ver, memorizei esta frase que não me larga deste então. A frase e variações dela, tais como “filmes que deviam terminar e não terminam” ou “filmes que terminam sem nunca terem chegado a ser” ou “histórias intermináveis que sempre tiveram um fim” ou ainda “fim de histórias que filmes sem fim”
Sei lá bem o que estou para aqui a dizer…
Foi uma frase que ficou. Para pensar nos filmes da minha vida, nas histórias e memórias. E no quão frágeis são as palavras que, num determinado momento, e por um determinado motivo, nos ficam na memória.

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