segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

hoje tive a brilhante ideia de ir ao supermercado sozinha com tres crianças. E, em 45 minutos de continente, tive de ir quatro vezes (sim, quatro vezes) à casa de banho.
Ora, considerando que eu era a unica adulta, tive, das 4 vezes (sim, já disse que foram 4 vezes?????), que deixar o carrinho, cheio de compras, ora na parte do talho, olha na parte da fruta, ora na parte da entrada ou já na caixa a pagar as compras (do género: ah... olhe, desculpe, vá colocando as compras nos sacos que eu vou ali á casinha e venho já cá pagar) para ir com os tres meninos de arrasto para os xixis da praxe.
Acho que vou recomeçar nas compras online. Isso, ou mais um adulto se faz favor....
Irra que os putos têm água dentro deles que nunca mais acaba...

Costumo dizer, a mim e aos meus amigos, que se fizermos o melhor que podemos, estamos no caminho certo. Que, ao fazê-lo, ninguém mos pode cobrar mais nada...

E, na maior das vezes, isto funciona como paliativo. fazemos o melhor que podemos e pronto: Assunto resolvido...

Ora, tenho andado a pensar nisto (sim, até parece que tenho pouco para fazer, eu sei) e acho que já nao concordo muito.

Quer dizer, é evidente que é melhor fazermos o melhor que sabemos e podemos do que nao o fazer, mas começo a querer mais. Quero superar-me e fazer melhor do que posso. Tenho, provavelmente, de ouvir mais, de estar mais atenta, de ter a humildade de aprender. Tenho, sobretudo, de ter a vontade de fazer mais. E, isso, essa vontade de fazer melhor, de ser uma pessoa melhor, eu tenho.

Pode ser que, com muita, muita vontade, eu consiga, de facto, ultrapassar-me e fazer ainda melhor do que aquilo que eu julgava ser capaz.
Sábado foi um dia mais que triste.
Foi um daqueles dias que, pudesse eu apagá-lo, e já o teria feito.
Felizmente, ver um filme a muitas pernas e braços juntinhos e partilhar pipocas e bolachinhas, tornaram o fim de dia bem mais doce.

Isso e um dia de domingo mais que perfeito....

Mariinha... aqui está a prova de que as tulipas foram semeadas com muito amor e carinho!
(e a primavera a chegar a nossa casa em força)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

E o que eu queria mesmo mesmo mesmo muito, era mais tempo.
Isso é que me dava muito jeitinho...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011




Os meus pintainhos mais velhos foram ontem ao seu primeiro "treino" de volei.


E, enquanto isso, duas certezas:


1ª estão a ficar tão crescidos que até dói...


2ª Vou rapida e facilmente transformar-me em motorista e vejo uma vez mais o tempo a escapar-se-me...




(mas tão orgulhosa dos meus petizes... com o J. a assistir)


Mais ou menos?

J: Mamã, estou a portar-me bem ou mal?
Eu: Mais ou menos filho
J: nã, mamã! Mais. Mais e mais!
Ontem, no meio das arrumações às minhas carteiras e carteirinhas, encontrei mais um bilhete teu. Daqueles que acompanhavam as flores com que tantas vezes me inundavas...
Saudades tuas. da tua amizade e carinho.
Foste embora demasiado cedo e eu nao queria...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


Quanto mais olho para os meus filhos mais certeza tenho de que sou abençoada por Deus. E quanto mais olho para minha familia e para os meus amigos, mais segura fico de que só posso mesmo ser feliz.




Foi um fim de semana cheio. Sábado dedicado aos principes lá de casa e ao que gostam de fazer: passear, parque, futebol e miminhos do Pai e da Mãe.


Domingo dedicado à festa deles. Se me perguntarem se correu bem, acho que sim... mas sem grande segurança. Nao estive com os meus bebés mais de cinco minutos, bem contadinhos (na altura de cantar os parabéns e pouco mais) e com os convidados apenas o tempo para dixer olá e obrigada por terem vindo.


Passei o dia entre a cozinha e a sala e a sala e a cozinha e terminei o dia completamente arrasada, mas feliz. Serena e em paz.


Por mais um dia de felicidade para os três meninos lindos que são o tudo da minha existência.


Primeiro a festa dos amiguinhos da escola, com muitos terroristas, gritos, balões, pinhata, guloseimas, correrias e fantasias.


Depois a festa da familia de sempre e dos amigos. De sempre e de agora que espero que fiquem para sempre.




Nunca tivemos tantas pessoas em casa de uma só vez... pessoas que nos querem bem. Só pessoas que nos querem bem. Pessoas que querem que os meus principes cresçam felizes e saudáveis.


Gosto de ter a casa cheia de gente boa. de gente que gosta de nós. Mais que casa cheia fico com o coração cheio. de alma crescida (como no livro que a S. nos ofereceu) e preenchida, com a certeza de que quero que os meus filhos cresçam num ambiente são...(daí também aliás, esta minha vontade crescente de ter mais gente à volta, minha e dos meus pintainhos, num ambiente o mais controlado possível)


(e agora, assim mais sussurrado, um obrigada especial aos que, em estando no nosso coração, ajudaram a que a festa se concretizasse. na decoração, no envolvimento, no babysiting, na cozinha, na arrumação, na alegria, na disponibilidade... caramba... menina sortuda eu...)


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

E já agora, e porque é sexta-feira (nao só por isso, mas também), i'm so happy...

Obrigada!...

Estreia do J. no teatro

Só para assinalar, porque me esqueci de o fazer, que o J. já teve a sua primeira experiencia no teatro. Foi no passado dia 06, em Espinho, o João Pé de Feijão em marionetas.

Muito giro, muito bem feito e ele portou-se lindamente. Os irmãos também, mas isso eu já sabia. A novidade foi mesmo o meu bebé. Oh... tão orgulhosa destes petizes tão meus...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Tulipas a crescer

Querida Mariinha:

As tulipas estão a crescer saudáveis e já tenho uma uma com uma quase flor:)



logo que encontre o cabo de ligação do meus telemóvel:) coloco aqui as fotos!



Obrigada!



beijinhos

Estamos a chegar ao aniversário dos meus três pintainhos.

O J. a fazer 3 anos no domingo, o P. e o M., a fazerem 5 no Sábado.


Este ano o tema vai ser o toy story, com muito buzz a sobrevoar a criançada:)


Tal como ano passado, duas festas: dos miudos antes, dos amigos e familiares depois. Sempre muitas pessoas, sempre muito trabalho, sempre muita alegria.

Fico cansada e com vontade de nao voltar a fazer o mesmo. volto a fazê-lo no ano seguinte, com muita felicidade e disponibilidade.


Amo estes tres guerreiros de paixão. Estão a crescer miudos bons. Terroristas tantas e tantas vezes, mas miudos bons, boa cabeça, sadios no coração.

O que eu mais quero, para eles, é que se formem pessoas boas. Generosas, de coração puro. Que se dêem à vida e aos outros. Que, basicamente, sejam felizes.


Um orgulho, uma benção partilhar a minha vida com eles.


Como já aqui disse repetidissimas vezes, nao acredito em amor de sangue. Acredito em amor de coração. Em amor de rotinas diárias, de afectos e sensibilidades. Em amor de ranhos e xixis na cama. De acordares nocturnos, de ralhetes e comida espslahada pelo chão da cozinha. De trabalhos de casa feitos em conjunto, de canções cantadas em altos berros, de jogos de futebol no corredor, de rebolanços da relva e muitos, muitos abraços.

Acredito no amor que é feito de laços, de permanencias, de horas passadas no hospital, de urgencias, de luxações, de riscos, de roupas rasgadas. De viagens, de piscinas, de aprendizagens.

Acredito, sobretudo, neste meu amor que cresce desmesuradamente, sem nada que ver com filiação.


Tão abençoada, sempre, todos os dias. Obrigada!
Mamã, sabias que cavalo em inglês diz-se "Rorse"?

Tão gira a descoberta do inglês....

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Como dar a volta ao texto

Eu: M., tira já as botas de cima da cama!
M: Nao são botas mãe, são sapatos...
Eu: isso é irrelevante, M....
M: O que siginifica irrelvante, Mamã?

(mas como é que se pode argumentar com isto??????)

Há dias em que a minha vida me parece irreal.

Como se de repente acordasse, olhasse em volta e me perguntasse: Mas como raio é que eu vim aqui parar? Como é que eu cheguei até aqui?

Quase a fazer 37 anos. Três filhos, dois quase a fazer 5, um quase a fazer três.

Dizia eu, hoje, que muito embora a vida para mim seja um assunto sério, nao a levo muito a sério.

Levo-a com a leveza e a alegria de uma brincadeira de crianças. Porque só assim pode ser encarada.

Gosto de uma vida leve. Numa bola cor de rosa que, muito embora deixasse de o ser, pode continuar a sê-lo no meu coração.

Se sei quem sou? Diz a S., do T3 para 5, que sou boa gente. Isso acho que sou. é das poucas caracteristicas assumidamente minhas. No resto, sou tantas vezes uma amálgama de coisas... Como se a minha vida se misturasse em retalhos de vidas e eu, tantas vezes nao soubesse qual a linha condutora, qual a ponta da meada.

Esta é a minha vida. Mas podia nao ser. Podia ser outra qualquer. E isso, confesso-vos que me faz alguma confusão. Qual o momento exacto em que decidimos que a nossa vida vai ser de um modo e nao de outro? Quais as decisões que vao orientando a nossa vida de um modo ou de outro? Porquê assim e nao de outro modo qualquer?

Reconhecer-me-ei eu sempre, seja lá em que vida for?

E, no entanto, há coisas tão certas em mim. Perenes. consistentes. Entranhadas na pele.

Diz-me a minha mae que sou desligada das pessoas...que é coisa que nao sou. Nada. As pessoas que se entranham em mim ficam para sempre. Com uma cola forte que nao desgruda nunca.

Sou é desligada de sentimentos menos bons. E sou, muito, sobrevivente. Dificilmente perco a capacidade de me rir. De rir de mim e da vida. Dificilmente me deixo sofrer ou de valorizar a vida de per si...

Mas desligada das pessoas, nao sou de todo. Amo de coração algumas pessoas. Poucas, é certo, porque o meu amor nao se esbanja. Concentra-se em doses fortissimas nessas pessoas que amo.

E essas, são as grandes certezas da minha vida.

São elas, na verdade, o meu fio condutor. Que me fazem reconhecer-me mesmo nos momentos em que olho à volta e me pergunto por onde vou.

Há coisas certas. Há pessoas certas. Há sentimentos certos. Há um coração com buracos (vou ficar com esta frase para mim, S.) é certo, mas que nao deixa de ser coração.

E depois, há o verbo:) nao... depois, existo eu. Com os meus silencios e as minhas palavras. Com os meus momentos e as minhas decisões. Com as minhas pessoas, a minha força, os meus sentimentos.

Eu com a minha certeza de que os caminhos estão à espreita. E que se fazem caminhando. Muito com a certeza de mim. E de nós.