segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Grávida


Gosto sempre de falar com a I., em qualquer altura, mas a nossa conversa de ontem, fez-me mesmo bem.


Porque também está grávida e porque me compreende.


Também acha estranho ter um bebé a mexer dentro dela. E não é?


É evidente que sabemos que é bom sinal, e que queremos que o bebé se mexa, mas isso não quer dizer que não se estranhe...


É como diz a I.: Como se não tivessemos controlo sobre o nosso corpo, um ser estranho aqui a mexer-se...


Ainda bem que consigo falar com outra grávida que não morre de amores pelo seu estado...


Ainda ontem dizia ao V. que não entendo quem pode achar a gravidez um estado de graça.


Graça em quê?


Estou gorda, pálida, de cabelo desarranjado, com falta de ar, com dores no corpo todo, quase incapacitada...


Onde está a graça?


A única coisa boa da gravidez é o filho que se lhe segue, mas precisava de ser tão complicado?


E era preciso serem nove meses?

Felizmente estão a chegar as 37 semanas... Mais quinze dias (mais coisa menos coisa) e o J. já está connosco cá fora!




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